Inglaterra quer habitações ecológicas até 2016

Todas as novas moradias na Inglaterra deverão ter as emissões de carbono neutralizadas até 2016, de acordo com propostas do governo que foram anunciadas recentemente.

Uma casa “carbono zero” é definida como uma propriedade com “emissão zero de dióxido de carbono a partir de todo o uso de energia na casa”. Isto inclui a energia consumida por aparelhos como TVs e fogões, e não apenas os outros usos que atualmente fazem parte dos regulamentos de construção, entre eles aquecimento, água quente e ventilação.

O projeto estabelecido pela ministra do Governo Ruth Kelly, Secretária de Estado de Comunidades, propõe maior severidade às normas de construção e planejamento e um sistema de classificação por estrelas que revela a eficiência de uma propriedade a compradores em potencial.

Os 21 milhões de lares do Reino Unido são responsáveis por 27% das emissões de dióxido de carbono (CO²). O Governo espera que as medidas propostas ajudem a atingir a meta de redução de emissões de CO² em pelo menos 60% até 2050.

“A mudança climática é uma ameaça real e iminente”, disse Ruth Kelly em um discurso no qual ela resumiu os planos. “Com uma população em crescimento e mais pessoas morando em lares menores, as demandas por habitações tendem apenas a crescer. Portanto é importante que as moradias e outras construções sejam tão sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente quanto possível”.

As medidas definidas no documento de consultoria, intitulado Construindo um Futuro Mais Verde: Rumo à Construção Carbono Zero, incluem:

A decisão de isentar as moradias carbono zero da taxa sobre a venda agiria como um incentivo financeiro para os construtores. As medidas foram bem acolhidas pelo grupo de conservação WWF (Fundo Mundial da Natureza). que promoveu o evento onde afoi feito o anúncio da proposta.

Paul King, diretor de campanhas da WWF, disse que “o código envia o sinal certo, em alto e bom tom, para os empreendedores colocarem a construção carbono zero como tópico principal da agenda. As novas habitações carbono zero são fundamentais para que a meta do Governo de reduzir o CO² em pelo menos 60% até 2050 seja atingida, pois as habitações construídas a partir de hoje representarão 1/3 do total de habitações nessa data”.

Recentemente, a Comissão de Desenvolvimento Sustentável (SDC) publicou um relatório advertindo que algumas metas ambientais fundamentais seriam “inalcançáveis”, a não ser que as residências reduzissem a quantidade de recursos consumidos.

O regulador ambiental do Governo advertiu que as propriedades existentes também deveriam tornar-se mais eficientes com a energia. Pelo menos 75 por cento das propriedades ainda devem estar em uso em 2050, o ano em que o governo espera ter reduzido as emissões de carbono em 60 por cento, em comparação como os níveis de 1990.

A SDC concluiu que a retroinstalação de tecnologias atuais nas residências existentes, como o melhor isolamento e sistemas de aquecimento mais eficientes, seria o modo com maior eficácia de custo para a redução do impacto ambiental das moradias.

A Secretária admitiu que serão necessários mais esforços para melhorar a eficiência de energia das moradias existentes, e espera que o esquema de classificação, chamado de Certificados de Desempenho de Energia, estimule os moradores a reduzirem o consumo.

O Conselho Nacional de Construção de Habitações (NHBC), o organismo líder em estabelecimento de padrões e fornecedor de garantias a novas construções de habitações no Reino Unido, disse que a indústria deve entrar na fase de consulta ao documento de produção de carbono zero no Departamento de Comunidades e Governo Local.

A executiva-chefe da NHBC, Imtiaz Farookhi, disse que “o plano do Código para Moradias Sustentáveis (CSH) estava sendo esperado há muito tempo pela indústria e temos que entrar na fase de consulta, juntamente com outros responsáveis da indústria, para assegurar que a realidade atinja as metas das diretrizes, para o benefício dos consumidores. Ao trabalharmos visando cumprir esses objetivos, devemos assegurar que a proteção ao consumidor e a qualidade sejam mantidas.

“O Governo, certamente, deve aliar as metas de sustentabilidade à agenda de planejamento na Declaração de Diretrizes de Planejamento, mas devemos ter o cuidado de assegurar que o sistema atenda às necessidades tanto de fornecimento como de sustentabilidade.”

“O recém-lançado Centro Nacional de Excelência em Habitação, um empreendimento conjunto entre a NHBC e o Instituto de Pesquisa em Habitação, apresenta a plataforma ideal para unir governo e indústria. O centro irá facilitar a formulação de soluções práticas e executáveis à questão de moradias isentas de carbono, e o planejamento, e também irá assegurar que os interesses dos consumidores permaneçam importantes”, complementou.

Contato:

Department for Communities & Local Government

Eland House, Bressenden Place, London, United Kingdom SW1E 5DU

www.communities.gov.uk .

Contato:

National House-Building Council (NHBC)

Candlewick House, 120 Cannon Street, London, United Kingdom EC4N 6AS.

www.nhbc.co.uk.

Voitel é a primeira operadora de telefonia a emitir conta em papel reciclado

O uso de papel reciclado, feito de aparas recolhidas entre diversos colaboradores, faz parte do programa de responsabilidade sócio-ambiental que a Voitel vem praticando desde dezembro de 2006. Outras ações contempladas pelo plano são a redução nos consumos de água e energia elétrica, a conscientização dos funcionários sobre sua responsabilidade social em âmbito individual, a contratação de uma consultoria em reciclagem e gestão ambiental e a coleta seletiva, sendo esta uma das fontes a contribuir para a melhor qualidade de vida e renda de um sem-número de catadores, hoje organizados em cooperativas.

“Apesar do custo mais alto, acreditamos que nossa iniciativa possa contagiar outras operadoras de telefonia”, afirma Pedro Suchodolski, CEO da Voitel. “Mais importante que ser o único a emitir a conta telefônica em papel reciclado, nos basta ser lembrados como os primeiros a fazê-lo. O que realmente conta é a mobilização em torno de um objetivo muito maior: a preservação do meio ambiente”, explica o executivo incentivando outros players.

Ao contratar a consultoria de profissionais especializados em reciclagem e gestão de marketing ambiental, a Voitel planeja contribuir não apenas corporativamente com melhorias sócio-ambientais, mas transformar seus colaboradores em multiplicadores da atitude responsável. “É importante que cada indivíduo faça a sua parte da melhor maneira possível. Só o esforço conjunto poderá reverter o quadro de descuido completo que a humanidade instaurou ao longo de toda sua história”, conclui Suchodolski.

Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente.

O Centro de Estudos de Administração e do Meio Ambiente da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) e o Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) recebem, até o dia 10 de abril, os resumos de artigos para a nona edição do ENGEMA – Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente.

Realizado a cada biênio pelas duas instituições, o evento, que acontece de 19 a 21 de novembro de 2007, no Centro Universitário Positivo (UnicenP), em Curitba, tem como objetivo promover o intercâmbio e divulgar as práticas de gestão ambiental, bem como estimular a produção de novos conhecimentos e novas abordagens administrativas social e ambientalmente responsáveis, que sejam eficazes para a estratégia de negócios num contexto cada vez mais competitivo e restritivo. O ENGEMA reúne pesquisadores, praticantes e estudantes de diferentes áreas comprometidos com a busca de uma relação crescentemente harmoniosa entre a empresa e o meio ambiente físico, social e biológico, coerente com os princípios do desenvolvimento sustentável.

Os trabalhos a serem submetidos deverão abordar um dos seguintes temas: Estratégia Empresarial, Meio Ambiente e Responsabilidade Social; Abordagens e Técnicas de Gestão Socioambiental; Gestão Socioambiental em Diferentes Setores; e Tópicos Especiais em Gestão Socioambiental Empresarial.

A aprovação dos resumos será comunicada até o dia 10 de maio de 2007, sendo que o trabalho completo deverá ser entregue até 15 de julho de 2007.

Para mais informações ou para fazer as inscrições dos trabalhos acesse o site http://engema.unicenp.edu.br.

Empresa brasileira é modelo em programa da BBC

A emissora de TV britânica BBC está apresentando uma série de matérias sobre a mudança no clima, denominada “CLIMATE CHALLENGE” e as soluções nos quatros cantos do mundo para combater os problemas do aquecimento global e das mudanças climáticas.

A rede de TV britânica esteve na Celulose IRANI S/A, em Vargem Bonita, SC, no último mês de fevereiro fazendo as filmagens e registrando como a empresa usou a estratégia de crescimento baseado em políticas de sustentabilidade e virou um ícone de trabalho de conservação e preservação ambiental.

No documentário está sendo mostrado como a IRANI faz para produzir, desde seu principal produto, o papel, até a energia empregada no processo produtivo, fazendo uso sustentável das florestas plantadas. A integração das florestas plantadas, com a preservação das florestas nativas e o uso de energia renovável (limpa) pela empresa, vem chamando a atenção do mundo.

Também é explicado o projeto de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) da IRANI. A IRANI foi a primeira empresa do setor de Papel e Celulose do Brasil e a segunda do mundo, a ter créditos de carbono emitidos e negociados pelos critérios do protocolo de Quioto.

O primeiro episódio da série, onde é mostrado o case da IRANI, foi veiculado mundialmente, pela primeira vez, pela BBC WORLD, nodia 4 de abril, às 16h30min, horário de Brasília (20h30min. no horário GMT). Serão feitas outras cinco exibições para o mundo todo, em horários alternativos, de quinta-feira a domingo (veja horários alternativos no anexo).

FIEMG destaca meio ambiente e responsabilidade

A FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, o BID – (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o Governo do Estado de Minas Gerais realizam o 6º Seminário Aberto de Responsabilidade Social Empresarial em Minas Gerais – III Encontro Internacional. O evento acontecerá entre 25 e 27 de abril, no Expominas em Belo Horizonte, e abordará o tema: Desenvolvimento Sustentável e a Ética nos Negócios – o Compromisso e a Contribuição das Empresas.

O Seminário tem como foco o equilíbrio das relações econômicas com o meio ambiente e com a sociedade, o que deve ser o maior compromisso das empresas para garantir a sobrevivência da sociedade global e da vida no planeta. Por meio de plenárias, mesas redondas e oficinas, o Seminário promoverá um amplo debate entre especialistas nacionais e internacionais, empresários, jornalistas e representantes da sociedade civil.

Entre os temas e especialistas já confirmados na reflexão sobre os temas ligados ao Meio Ambiente, estão:

Mesa-redonda “O Papel da linguagem e o desenvolvimento de uma cultura de valores de responsabilidade ambiental”

Rachel Trajber – Antropóloga e Lingüista, doutora em Antropologia pela Purdue University, Indiana – EUA. Diretora do Instituto Ecoar para a Cidadania, ONG (ONG/Educação Ambiental).

Amélia Gonzáles – Jornal O Globo –

Tito Botelho – Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) – diretor-executivo de Assuntos Corporativos da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD),

Mesa-redonda “As mudanças climáticas e o uso dos recursos naturais: a responsabilidade das empresas”

Alexandre Valadares Melo – Confederação Nacional da Indústria – CNI

Luiz Gylvan Mera Filho – Instituto de Estudos Avançados (IEA) – Professor do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo

Mesa-redonda “Negócios limpos e desenvolvimento global”

Roberto Livianu

Mesa-redonda “O direito ambiental e sua relação com os direitos fundamentais”. –

Rodrigo Sales – Câmara de Comércio Internacional no Brasil

Werner Grau Neto – Pinheiro Neto Advogados.

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