O reaparecimento de casos de cólera em algumas regiões do Brasil – especificamente em Paranaguá, no Paraná e Cortês, em Pernambuco, em 1999 e a necessidade de serem retomadas as campanhas de prevenção voltaram a mobilizar a área de Saúde Pública. Com o objetivo de reforçar o esclarecimento das comunidades a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), as entidades da área de Engenharia Sanitária (ABES e Aidis) e a Associação Brasileira das Indústrias de Cloro (Abiclor) uniram esforços numa parceria para informar sobre o modo de transmissão da doença e os cuidados com a segurança da água.
Uma das formas adotadas foi a edição de um informativo contendo explicações sobre medidas simples que podem garantir, mesmo emergencialmente, que a água a ser consumida seja saudável. Através de ilustrações são descritos os métodos de desinfecção de águas de fontes, águas correntes, poços e cacimbas e de reservatórios domiciliares.
Segundo o diretor executivo da Abiclor, Martin Afonso Pena, a entidade vem se engajando nos esforços para a melhoria da qualidade da água, tendo iniciado esta parceria em setembro de 1999, quando completou dez anos de funcionamento, contando também com o apoio da Associação Sul Americana das Indústrias de Cloros e Derivados (Clorosur).
O informativo esclarece sobre o uso de hiplocorito de sódio e sua forma diluída – a água sanitária. Ambos são bastante eficiente na desinfecção de águas para consumo humano.
Pena revela que a área de tratamento de água responde pela menor fatia (2,5%) das cerca de 1,3 milhão de toneladas de cloro produzidas no Brasil. A fabricação de PVC e as demais indústrias químicas são os grandes consumidores do produto.
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