
Uma Iniciativa de energia sustentável e mudanças climáticas aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ajudará os países da América Latina e Caribe a expandir o uso de energia renovável e tecnologias de eficiência energética, além de aumentar seu acesso ao financiamento de carbono internacional e apoiar os esforços para adaptar-se às mudanças climáticas.
A iniciativa destaca quatro linhas-chave de ação:
1) O BID ajudará os países a avaliar seu potencial em intervenções de energia renovável e eficiência energética para cobrir suas necessidades energéticas. Simultaneamente aumentará os incentivos e ajudará a minimizar as barreiras regulatórias, institucionais e financeiras para obter investimentos nestas áreas.
2) Além disso, o BID financiará projetos de energia renovável e eficiência energética.
3) Na área de redução de gases que provocam o efeito-estufa, o Banco desenvolverá o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) em projetos do BID, através do qual as entidades em países industrializados recebem crédito em troca de financiamento de projetos em países em desenvolvimento para a redução de emissões contaminantes.
4) O BID considerará o risco de mudanças climáticas nas operações de seus clientes, particularmente para reduzir a vulnerabilidade das infra-estruturas urbana e regional e das comunidades rurais.
No ano passado o BID aprovou financiamento para uma quantidade de projetos que promovem a energia sustentável e a mitigação das mudanças climáticas. Estes incluíram os seguintes componentes:
• Apoio na criação de modelos de negócios para serviços de eficiência energética;
• Uma análise do papel e potencial dos biocombustíveis na América Central;
• Uma avaliação do potencial para a produção de biocombustíveis derivado da cana-de-açúcar na Guiana, Jamaica e Barbados, além das possibilidades para estes países em obter créditos de carbono através do MDL.
• Um estudo de avaliação dos biocombustíveis para o transporte no México
• Uma operação para melhorar a eficiência energética nos sistemas de bombeamento de água em El Salvador;
• Um estudo das oportunidades para aumentar a eficiência nos setores residenciais, comerciais e de serviço na América Central;
• O desenvolvimento de um pacote de ferramentas de energia renovável para a América Latina;
• Assistência aos países na preparação da documentação sobre o MDL.
Em junho deste ano, o BID apresentará um plano de ação que estabeleça metas, desafios, prazos e responsabilidades para ações prioritárias, além de um recurso para as atividades incluídas na iniciativa.
Fepam restringe atuação da Utresa

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul(Fepam) suspendeu temporariamente as atividades de recebimento de resíduos na vala VII da Utresa, até a conclusão das obras das novas valas que estão sendo construídas na central de depósito dos resíduos sólidos industriais.
A decisão foi tomada após a desestabilização do talude norte da vala VII causando deslizamento de resíduos para uma rua interna o que motivou o acionamento da equipe do Serviço de Emergência Ambiental (Seamb) da Fepam. Não houve danos ambientais em função do deslizamento ter ocorrido dentro da própria central de resíduos sólidos.
Conforme manifestação dos técnicos da Fepam, os interventores da Utresa já iniciaram as obras de contenção dos resíduos que deslizaram para a base da vala, com a implantação de um dique de um metro e meio de altura em torno do resíduo derramado. As novas valas da empresa que irão receber os resíduos sólidos ainda não foram concluídas em função das últimas chuvas. A Fepam irá desenvolver ações no sentido de fiscalizar o armazenamento e a destinação final adequada para estes resíduos.
Projeto plantando raízes
No próximo dia 12 de março, alunos de graduação, pós-graduação, funcionários e professores do curso de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (POLI) da USP plantarão árvores no campus da Cidade Universitária como parte do projeto “PRO Criando Raízes”.
Segundo o Professor Laerte Idal Sznelwar, idealizador do projeto, a iniciativa pode propiciar uma reflexão sobre a importância da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. “É interessante salientar que o papel do profissional da Engenharia de Produção é amplo e exige uma visão relativa aos recursos naturais. Os mais variados sistemas de produção requerem um manejo de recursos apoiado em uma política de preservação e de recuperação do meio ambiente. Plantar árvores é um gesto simples, mas muitas vezes o delegamos para outros.
No total serão plantadas cinco árvores, de variadas espécies, como mogno, jacarandá, ipê e peroba.
BVS se abre para ações ambientais
A partir de abril a Bolsa de Valores Sociais (BVS) ampliará sua área de atuação, abrigando também projetos ambientais. Com a mudança, a BVS passará a se chamar Bolsa de Valores Sociais & Ambientais (BVS&A). Fundada em 2003 e mantida pela Bovespa, a BVS capta recursos financeiros para projetos de ONGs brasileiras voltados para a educação.
Com a incorporação do tema ambiental, a BVS&A ampliará de 30 para 35 o número de projetos permanentemente listados – aqueles que conseguirem os recursos pedidos deixam a listagem, cedendo seu lugar a novos projetos.
Segundo Magliano, o objetivo da mudança é integrar o principal programa de responsabilidade social da Bovespa ao conceito de políticas sustentáveis, em linha com os dez princípios do Pacto Global, dos quais quatro referem-se ao meio ambiente.
A BVS&A funcionará da mesma forma que a BVS, ou seja, como um ambiente de encontro entre investidores sociais e ambientais e projetos que necessitam de recursos financeiros para serem implantados ou ampliados. Os projetos inscritos e aprovados passarão a constar no site www.bovespasocial.org.br, por meio do qual o público poderá escolher aqueles com os quais deseja contribuir e fazer suas doações em dinheiro.
Os recursos captados serão repassados integralmente pela Bovespa às organizações sociais e ambientais, sem qualquer cobrança de taxa ou dedução, e os doadores poderão também acompanhar o andamento dos projetos pelo site, que garante um processo transparente e seguro.
A Bolsa de Valores Sociais (BVS), programa pioneiro no mundo criado pela Bovespa e suas corretoras, arrecadou um total de R$ 4,7 milhões, de junho de 2003, quando foi implantado, até fevereiro deste ano. Os recursos possibilitaram o desenvolvimento e implantação de 36 projetos educacionais de ONGs brasileiras, visando à promoção de melhorias na perspectiva social de crianças, adolescentes e jovens adultos em várias regiões do país. Atualmente, outros 22 projetos estão registrados para receber recursos financeiros, voltados para as áreas de educação para a saúde, ambiental, de capacitação profissional, cidadania, competência em leitura e escrita, cultural e especial.
Desde 2003, a BVS conta com o apoio oficial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Em 2005, foi reconhecida pela ONU como estudo de caso e modelo a ser seguido por outras bolsas de valores no mundo. E, em 2006, inspirou a criação da South African Social Investment Exchange (Bolsa de Investimentos Sociais da África do Sul), com o apoio da Bolsa de Valores de Johannesburgo.
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