
Cecy Oliveira – direto de Montego Bay (Jamaica)
A região de Ocho Rios é a segunda principal atração turística da Jamaica com uma variedade de praias, roteiros de aventura e infra-estrutura para abrigar grandes navios de cruzeiro. Anualmente mais de 700.000 turistas, sendo cerca 350.000 vindos em cruzeiros, aportam na região para conhecer suas belas cavernas e cascatas e desfrutar de águas cor de esmeralda e muito cálidas.
No entanto essas belezas naturais, que atraem divisas, também são um incentivo à ocupação irregular de levas de jamaicanos que se fixam nos vales, banhados e encostas, em busca de trabalho na cadeia produtiva do turismo.
E essa ocupação irregular é a principal ameaça não somente às belezas da região – florestas, cascatas, rios subterrâneos e cavernas – como ao próprio aqüífero que sustenta toda a bacia hidrográfica. A contaminação por lixo e esgoto doméstico não tratados e nem dispostos convenientemente já é realidade e tende a se agravar. As medidas governamentais para conter e limitar a invasão ou até mesmo propiciar melhores condições de vida a esta população mais pobre não encontram respaldo nem mesmo entre os próprios habitantes destas verdadeiras favelas e ainda menos entre alguns políticos populistas.
Maravilhas da natureza

Nossa Opinião
Cecy Oliveira – direto de Montego Bay (Jamaica)
Um roteiro pela bacia hidrográfica de Ocho Rios encanta os olhos e entristece o coração. Ao lado da floresta quase intocada, das cachoeiras que podem ser percorridas a pé tal o suave declínio, estão favelas que despejam incessantemente esgoto e lixo aqüífero a dentro.
Ver a limpidez da água subterrânea no interior das cavernas refletindo a beleza das estalactites – obras-primas que a natureza levou milhares de ano para esculpir – e olhar a invasão humana e seus efeitos deletérios do lado de fora é de dar pena.
Mesmo assim, o espetáculo da natureza em sua grandiosidade supera tudo. Em um roteiro técnico, que incluiu a descrição da formação rochosa que abriga o aqüífero, foi possível conhecer um pouco da grande diversidade de flora que a bacia hidrográfica abriga, inclusive exemplares como o cedro, variedade já extinta em outras partes do mundo.
A beleza da flora tropical pode se constintuir em uma nova fonte de divisas para a própria Jamaica e outras ilhas dessa região caribenha para uso em decoração de festas e eventos. Por sinal, a Jamaica atrai centenas de casais que a escolhem para fazer suas festas de casamento.
O que espera é que as futuras gerações não sejam privadas de conhecer essas maravilhas. Não podemos continuar compactuando com esse crime de lesa humanidade.
Paraguai não terá falta de água
O presidente da Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai (Essap), eng. Manuel López Cano, assegurou que não faltará água potável para a população no próximo verão, que de acordo com os prognósticos terá temperaturas altas.
Acrescentou que estão sendo tomadas todas as precauções a respeito. A Essap tem 250.000 usuários no país, dos quais 160.000 na capital e na Grande Assunção.
“A população pode ficar tranqüila porque não faltará água no próximo verão”, afirmou López Cano ao explicar as medidas para que não exista nenhum tipo de risco no abastecimento agora ou nos meses mais quentes.
Fontes da Direção Nacional de Meteorologia baseadas em informes de satélites comentaram que o próximo verão paraguaio terá marcas históricas. A versão, que ganhou rapidamente as ruas, gerou uma preocupação prévia de certos setores da população com relação ao serviço de água potável, o que foi minimizado por López Cano ao garantir que haverá água suficiente para satisfazer a demanda da população.
Ele afirmou que o trabalho não deverá ser afetado pela seca. Acrescentou que já foi concluída a supervisão do estado das comportas através de mergulhadores.
“Já temos o diagnóstico e vamos iniciar imediatamente os trabalhos de tal maneira que não soframos nenhuma dificuldade com a vazante do rio”, disse.
Consultado sobre a possibilidade de que a provisão de água colapse se continuar a vazante do rio, sustentou que “justamente para isso vamos trabalhar, para liberar esta terceira comporta, que está nos níveis mais baixos e históricos, que ocorreram em 1965”.
Fonte: Aguamarket
Leave a Reply