
Três organizações ambientalistas estão processando o Governo Bush sob a alegação de que os resíduos originários das fazendas de criação de gado estão poluindo as águas. O Sierra Club, o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais (Natural Resources Defense Council) e A Aliança dos Guardiões da Água (Waterkeeper Alliance) anunciaram a abertura de um processo na 9ª Corte de Apelação dos Estados Unidos, em São Francisco, desafiando a Agência de Proteção Ambiental (EPA) a rever os regulamentos com relação à criação de gado confinado. As entidades argumentam que as novas regras enfraquecem as proteções previstas no Clean Water Act e ameaçam a saúde pública.
“As ordenações da administração Bush não impõem aos fazendeiros a obrigação de limpar a poluição produzida pelos animais” disse Barclay Rogers, procurador do Sierra Club em São Francisco. “Isto contradiz nossa crença na necessidade de cada um se responsabilizar pela poluição que produz e viola as proteções que garantem a manutenção de nossos rios e lagos limpos”, denunciou .
Um porta-voz da EPA disse que a agência está buscando a revisão das referidas regras. Elas obrigam as fazendas de confinamento, com mais de 1.000 cabeças de gado e 2.500 de suínos a renovarem as licenças ambientais a cada cinco anos mas as menores necessitam de apenas uma licença, sem necessidade de renovação.
O lixo tecnológico
A expansão da informática e adoção cada vez mais ampla de computadores e telefones celulares em todos os países do mundo está gerando uma crescente preocupação pelo lixo tecnológico dos aparelhos obsoletos e das baterias usadas pelo perigo que representa a contaminação por chumbo que pode chegar às reservas subterrâneas de água.
Levando em conta que apenas um monitor colorido de computador pode contar até quatro quilos de chumbo é fácil prever a carga de e-lixo que está sendo depositada se somente nos Estados Unidos a estimativa da EPA é de que 12 milhões de toneladas destes materiais já estão dispostas no solo norte-americano.
Como forma de conter essa contaminação alguns países da Europa estão obrigando os fabricantes a receber de volta os materiais descartados. Nos Estados Unidos os Estados da Califórnia e Massachussetts proibiram a sua disposição nos aterros municipais.
Um estudo em desenvolvimento no Georgia Institute of Technology em cooperação com o Pollution Prevention Assistance Division of the Georgia Department of Natural Resources (DNR), está trabalhando a possibilidade de criar o que estão chamado de sistema “reverse production” que cria uma infra-estrutura para recolher e reusar todos os materiais do e-lixo : metais como o chumbo, o cobre, o alumínio e o ouro, e plásticos variados, bem como o vidro e o arame.
Fonte: Environline – Israel
Plástico na construção civil
A utilização de plástico reciclado na construção civil é um dos temas do SENALIMP 2003, que acontece até 28 de março, no Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imigrantes, 1,5 Km), em São Paulo. Para consultar a programação completa, acesse o site www.senalimp.com.br. Um estudo realizado pela EBR (Empresa Brasileira de Reciclagem) apontou a viabilidade técnica e econômica da substituição da madeira por plásticos reciclados na área da construção civil, contribuindo assim para a redução do desmatamento, aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e economia de energia.
Segundo Nelson Parente Junior, diretor técnico da EBR, a reutilização de resíduos termoplásticos através de beneficiamento, reciclagem tecnicamente controlada por sistemas de qualidade e metodologia de fabricação de perfis vazados, substitui satisfatoriamente a madeira na execução de formas. “Além do aspecto ambiental, essa tecnologia reduz custos e aumenta a oferta de mão-de-obra em função da reciclagem. É uma alternativa auto-sustentável”, ressalta Parente.
Tecnologias limpas
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está ajudando a criar um Fundo de Investimentos de US$ $35 milhões para apoiar as tecnologias limpas na América Latina, particularmente no Brasil e no México, segundo despachos de agências internacionais. Descrevendo o CleanTech Fund, Ned Hoyt, executivo da Econergy International que será responsável pelo projeto, disse que o Fundo vai centrar seu foco em melhorar os recursos de tecnologias limpas para pequenas e médias empresas nas áreas de transporte, energia e outros setores.
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