A cada janeiro, de quatro em quatro anos, quando se renovam os mandatos do presidente, deputados, senadores e governadores, boas intenções, expectativas de mudanças e esperanças se renovam. Tudo parece simples e fácil de resolver bastando para isso que haja “vontade política e prioridade”.
É assim também nesse 2003 onde todos se mostram dispostos a arregaçar as mangas e recuperar o tempo perdido. Saneamento, meio ambiente e desenvolvimento urbano são palavras que estão nas manchetes e ao que tudo indica finalmente começam a conquistar um lugar de destaque.
O que todos desejam é que elas permanecem como norte e perpassem todos os projetos, sejam eles de desenvolvimento econômico, social, industrial, agrícola, de turismo ou simplesmente os já badalados fome e sede zero.
Com muita propriedade há especialistas que não deixam de lembrar que a pobreza é uma das principais geradoras de poluição. Que a Fome Zero seja acompanhada da Sede zero e da poluição Zero é o desejo de todos.
Boa leitura!
Cecy Oliveira – editora
A Vez dos Leitores
Financiamentos
Concordo com o posicionamento da ministra do Meio Ambiente sobre a necessidade das questões ambientais estarem presentes quando da concessão de financiamentos pelos órgãos oficiais. Um grande problema com que o país se defronta hoje é o passivo ambiental representado pela falta de tratamento do lodo das estações de tratamento de água e de esgoto. Deveria ser obrigatório a imposição de disposição correta desse resíduo quando do financiamento de novas Estações de Tratamento. Infelizmente a pressão econômica é a única que funciona verdadeiramente para se obter o atendimento aos padrões ambientais.
Lourdes Mari Ribeiro – São Paulo
Alumínio
Gostaria de agradecer o restabelecimento do envio da minha revista. Sou técnico em Saneamento e trabalho na Vigilância Sanitária do Recife. Realizamos algumas coletas numa comunidade chamada Córrego da Areia e na sua adjacência e constatamos que a água destas localidades apresentava um alto teor de alumínio. Você tem alguma matéria sobre alumínio na água?
Valmir Peixoto
Brinquedo de reciclado
Tenho acompanhado há um certo tempo o trabalho da revista Aguaonline e sempre leio as matérias, pois trabalho com projetos de engenharia numa região tão linda como complexa que é a Amazônia. Acho este trabalho seus maravilhoso e sempre recomendo as pessoas suas matérias. Moro em Porto Trombetas no Pará, e estou fazendo pequenos trabalhos junto às comunidades vizinhas que são muito pobres. Tenho um projeto em andamento de uma biblioteca na cidade de Terra Santa (com aproximadamente 16.000 habitantes ) e agora estou tentando montar um projeto para fabricação de brinquedos a partir de produtos reciclados. Gostaria de verificar com você sobre informações de empresa ou pessoas que me pudessem ceder informações como se fabrica brinquedos com reciclados. Grato pela atenção.
Roberto Gurgel de Souza – gurgel@mrn.com.br
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