Onze sistemas de água e esgoto foram agraciados na sexta edição do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento (PNQS 2002), realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).
No nível II, de 500 pontos, as agraciadas foram a Unidade de Receita de Toledo, da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a empresa Águas de Limeira.
No nível I, a Cia. de Saneamento de São Paulo (Sabesp) conquistou cinco estatuetas com os seguintes sistemas: Gerência Divisional de Itapetininga, Unidade de Negócios de Produção de Água (AA), Unidade de Negócios de Tratamento de Esgotos da Região Metropolitana de São Paulo (AE) e Unidades de Negócios Centro e Oeste, na capital paulista.
As outras quatro ganhadoras na mesma categoria foram Escritório Regional de Guanambi, da Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), Sistema de Abastecimento de Água de Salinas, da Cia. de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sistema de Abastecimento de Água e Tratamento de Esgoto de Venda Nova do Imigrante, da Cia. de Saneamento do Espírito Santo (Cesan) e Unidade de Receita de Foz de Iguaçu, da Sanepar.
Evolução do setor
, da Secretaria do Desenvolvimento Urbano da Presidência da República (SEDU-PR) – é dividido em dois níveis: I (até 250 pontos) e II (até 500 pontos). O objetivo é agregar valor, estimular ações estruturantes de melhoria dos processos operacionais e gerenciais das empresas de serviço de água, esgoto e lixo, promover a excelência nos serviços prestados, de modo a melhorar, em última instância, a qualidade de vida da população atendida por esse serviço.</p>
<p>O rigor dos critérios estabelecidos e as ferramentas oferecidas pela estrutura do prêmio – cursos de preparação dos profissionais e uma visita de auditoria a todos os serviços que se candidatam – levam as empresas a se prepararem para a premiação. Esse processo gera a melhoria e modernização do sistema.</p>
<p>Essa preparação dura praticamente todo o ano. Primeiro, as empresas fazem uma auto-avaliação para saber se estão aptas à premiação; depois um relatório de gestão, estabelecendo metas e propostas de melhorias. Depois de inscritas, as empresas recebem a visita de dois avaliadores externos que conferem todas as informações e, ao final do processo, apresentam um relatório apontando os pontos fortes e oportunidades de melhoria. “Mesmo quem não é premiado ganha, porque recebe uma consultoria de altíssimo nível em seu sistema de gestão”, explica Cassilda Carvalho, coordenadora do PNQS.</p>
<p>Uma banca de examinadores credenciada pela ABES, examina toda a documentação das concorrentes e dos auditores para definir os vencedores. Estão representados nessa banca examinadora as principais entidades ligadas ao saneamento ambiental no Brasil, com a Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano (Sedu), órgão responsável pela política de saneamento; a Agência Nacional de Águas (ANA), que regula o setor da água; a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Caixa Econômica Federal (CEF) entre outros. A banca de juizes se reunirá, nos dias 22 e 23 de outubro próximo, em São Paulo.</p>
<p>Segundo a coordenadora nacional do PNQS, Cassilda Teixeira de Carvalho, o Brasil apresenta índices de atendimento em saneamento básico ainda muito baixos em comparação com países no mesmo nível de desenvolvimento. Na América Latina, por exemplo, aparece em sétimo lugar na cobertura por rede de esgotos, perdendo para Chile, Colômbia, México, Venezuela, Peru e Argentina. De acordo com a avaliação do ano 2000 da Organização Mundial de Saúde, mais da metade da população brasileira (52,5%) não é servida por rede de esgoto.</p>
<p>Ellen Pritsch, secretária-Geral do CNQA afirma que, em todo o mundo, o setor de saneamento apresenta, via de regra, atraso gerencial em relação a outras áreas como telecomunicações e energia elétrica. Ela acredita que isso se deve a características do próprio serviço como, por exemplo, a execução localizada do serviço. No Brasil, esse atraso é ainda mais evidente, interferindo diretamente na qualidade do serviço oferecido. “Nos últimos 30 anos, o setor de saneamento apesar de ter avançado muito, ainda apresenta altos índices de ineficiência na sua gestão. Os índices de perda de água, por exemplo, mostram claramente a situação: a média de perda brasileira reduziu nos últimos seis anos de mais de 40% para em torno de 35%, mas ainda é muito alta; existem países que apresentam uma perda de 15%”, compara.</p>
<p>O objetivo do PNQS, segundo ela, é estimular a melhoria e modernização do setor no Brasil, melhorando a qualidade do serviço ofertado. “Não é só um reconhecimento; é, sobretudo, um estímulo ao desenvolvimento”, assegura. Lembra que melhorando a competitividade e os indicadores de qualidade, as companhias podem oferecer serviços em maior volume a custos menores. “Isso se reflete diretamente no cidadão, especialmente o que esta na periferia das cidades e nos centros urbanos mais afastados e sofre muito mais com a ausência ou com a baixa qualidade dos serviços oferecidos”. Para maiores esclarecimentos, consulte o site: www.pnqs.com.br.</p>
<h3>Resíduos I</h3>
<p>De 19 a 22 de novembro a ABES Ceará promove um curso sobre resíduos sólidos tendo como instrutor Francisco Luiz Rodrigues. Na programação serão abordados temas como: resíduos sólidos urbanos no contexto geral dos serviços de limpeza pública; aspectos sanitários e ambientais apresentados pelos resíduos sólidos de serviços de saúde; normas técnicas e legislação; características dos diferentes geradores de resíduos sólidos saúde; gerenciamento dos resíduos intra unidade; elaboração de plano de coleta de resíduos sólidos saúde; dimensionamento de equipes de pessoal e definição dos veículos; procedimentos para a execução dos serviços de coleta; locais de descarga e suas implicações com a coleta; métodos de tratamento e destilação final; instalação de apoio e limpeza dos veículos; visita técnica ao hospital UF e ao incinerador de resíduos sólidos saúde de Fortaleza.</p>
<p>Informações: abes-ce@abes-dn.org.br</p>
<h3>Gestão Ambiental</h3>
<p>Será realizado em São Paulo, de 05 a 05 de novembo o 1º Encontro Muldisciplinar de Gestão Ambiental, das 8h30min. às 18 horas, no Centro Cultural da Marinha, Av. 9 de julho, 4597 (esquina com a Rua Groelândia), Jardim Paulista – São Paulo, tendo como tema central Meio Ambiente, uma questão de responsabilidade social. Entre os temas estão:</p>
<p>Recursos Hídricos na Atualidade – Aldo Rebouças – IEA/USP;</p>
<p>Legislação Brasileira – Georgette N.Nazo – USP/SOAMAR;</p>
<p>A Educação Ambiental na Empresa – Jacques Demarjovic – SENAC;</p>
<p>A Imagem Ambiental da Empresa, MKT Verde – Orlando Loreiro – PUC e Marilena Lavorato-Mais Projetos;</p>
<p>Saúde e Meio Ambiente – Valéria Petri – UNIFESP Medicina</p>
<p>Teste de Toxidade em Efluentes Industriais – Sandra R. M. Marchese – CTMSP: Centro Tecnológico Marinha;</p>
<p>Mudanças Climáticas – Paulo Pereira – SEMA;</p>
<p>Matriz Energética e Desenvolvimento – Mohamed Habib – UNICAMP;</p>
<p>Gestão de Operações e Meio Ambiente – Dagoberto H. Lorenzetti -FGV/INPG;</p>
<p>Gerenciamento de Efluentes Industriais – ARAMAR – José Carlos Mierzwa, CTMSP – Centro Tecnológico Marinha;</p>
<p>Meio Ambiente e Responsabilidade Social – Eduardo M. Kato – INPG;</p>
<p>Estudantes, professores, ONGs e associados da APARH terão descontos, e para maiores informações sobre inscrição e participação, visite o site:</p>
<p>www.maisprojetos.com.br/agenda.</p>
<h3>Gerenciamento Sustentável</h3>
<p>I Encontro Internacional de Gerenciamento Sustentável de Resíduos Sólidos acontece em São Paulo, dias 6 e 7 de novembro. Temas:</p>
<p>Os Resultados de Johannesburgo em seus Impactos no Brasil;</p>
<p>Protocolo de Quioto – Desafios e Encaminhamentos;</p>
<p>Gerenciamento de Resíduos Sólidos;</p>
<p>Modelos de Gestão de Resíduos Sólidos.</p>
<p>Inscrições: (www.fespsp.org.br/encontrointernacional)</p>
</div>
<div class=)
Leave a Reply