A ONU e várias instituições científicas internacionais criaram um atlas eletrônico sobre o estado das águas do planeta e que está sendo lançado neste Dia Mundial do Meio Ambiente como uma das formas de proteger os oceanos, rios e mares. O atlas será atualizado continuamente com informação sobre oceanos, pesca, destruição de habitats costeiros, contaminação marinha, superfície de gelo nas zonas polares e ameaças à saúde humana.
Este e outros recursos informativos disponibilizados na internet têm ajudado a difundir alertas sobre os pontos que encontram consenso dos cientistas e estudiosos: as águas do planeta estão em grave perigo devido às atividades humanas que as conduziram ao limite de sua resistência natural.
Os pesquisadores vêm alertando para as freqüentes aparições de algas tóxicas – tanto nas águas doces como nas salgadas – a diminuição de espécies de peixes e anfíbios, a degradação das regiões costeiras, os perigos do turismo predatório, as repercussões do aquecimento das águas sobre organismos vulneráveis como os corais.
A extinção de espécies da flora e fauna avança vertiginosamente e conforme estudos realizados em várias partes do mundo cerca de 60% das espécies de peixes consideradas nobres para a pesca estão em perigo de desaparecerem. Fenômenos como o recente degelo de grandes placas de gelo vêm preocupando os estudiosos que temem pela subida do nível dos oceanos e a série de catástrofes que possam acontecer com regiões litorâneas, especialmente em países em desenvolvimento e pequenas ilhas-nações.
Este retrato, pessimista, não parece muito adequado para as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente. Mas ele pode ser um ponto de partida para “um compromisso coletivo de todos os países, como aconteceu com esse trabalho do atlas, para assegurar os benefícios dos oceanos para as futuras gerações”, como lembrou Conrad Lautenbacher, diretor da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, dos Estados Unidos durante as atividades de lançamento.
Se não conseguirmos fortalecer a consciência mundial quanto à necessidade de preservação talvez no futuro tenhamos que nos dedicar a procurar água em Marte. Não por curiosidade científica mas por um imperativo de sobrevivência.
Boa leitura!
Cecy Oliveira – editora
A Vez Leitores
Comitês
Nunca é demais elogiar a Águaonline. Tenho recomendado para todos os eventos em que participo e colegas professores de rede estadual bem como das Universidades de Curitiba. Acredito que o 4º Encontro de Comitês Nacional foi de suma importância e infelizmente não pude comparecer. Tínhamos muito interesse pois afinal estamos em via de criarmos o Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Curso do Rio Iguaçu com sede em União da Vitória.
Apesar de acompanharmos com freqüência e sempre recebemos os avisos da nova edição da Águaonline, sugiro a colega que reuna todo o material do Encontro e se possível disponibilizar via download. Ou fornecer e-mails ou sites onde possamos buscar os resultados do Encontro. Temos acompanhado as notícias do Encontro somente via Aguaonline e já pudemos inteirar-nos de muitos assuntos. Mais uma vez obrigado, super Cecy. Um forte abraço extensivo a toda a equipe.
Prof. Eugênio Beluski
Nota da redação
Todo o material do 4º Encontro dos Comitês de Bacias Hidrográficas pode ser consultado no Site da Rede das Águas:
www.rededasaguas.org.br/forum/forum_03_1.htm
Águas subterrâneas
Gostaria de elogiar a veiculação de Aguaonline e registrar que tem sido uma constante fonte de consulta e informação sobre o tema água. O motivo deste e-mail é a sugestão de assuntos relacionados à água subterrânea. Esta reserva tão abundante em nosso país tem sido esquecida na ampla maioria das notícias e publicações do meio. Certo é, que temos um assunto com inesgotáveis enfoques para serem encarados e debatidos, além de noticiados.
Um exemplo deste esquecimento foi a publicação da recém-criada ANA que talvez por pressa de mostrar serviço, ignorando ou desconhecendo o enorme manancial subterrâneo do país não dedicou espaço à água subterrânea. Como geólogo atuando diretamente na execução de obras e projetos de captação de água subterrânea, coloco meu e-mail à disposição para troca de informações sobre trabalhos e assuntos que possam contribuir de alguma forma para maior e melhor divulgação da água subterrânea.
Geólogo Oscar P. Neto – e-mail – oscad@terra.com.br
Comunicação para mobilizar
Excelente a matéria, nós estamos com a Rede Mocoronga de Comunicação funcionando a todo vapor aqui em Santarém , com um importante componente ligado aos recursos hídricos , que tal um contato?
Fabio Muniz
Resíduos sólidos
Gostaria de reconhecer a qualidade do importante informativo on-line tratando do Saneamento. Aqui na Fiocruz, nós temos acompanhado as notícias e informações deste veiculo, e recomendando aos nossos alunos. Através de uma parceria com OPAS e CEPAL estamos oferecendo o Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Municipais e Impacto Ambiental, na modalidade a distância, segue em anexo uma apresentação de nosso curso. Desta forma gostaríamos vocês pudessem realizar uma divulgação do curso. Atenciosamente,
Teófilo Monteiro – pesquisador Titular – Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental – Escola Nacional de Saúde Pública – FIOCRUZ – teofilo@ensp.fiocruz.br
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