Um processo novo de biorremediação, desenvolvido no laboratório ambiental do Departamento de Engenharia Nacional de Idaho, Estados Unidos (INEEL), está tornando o trabalho de remover os solventes clorados da água subterrânea uma tarefa que pode ser feita com maior facilidade. Encontrar soluções para a limpeza da água subterrânea tem sido um desafio para profissionais da indústria. As plumas de contaminação com os solventes clorados são obstáculos comuns e tipicamente atuais relacionados à densidade elevada e à baixa solubilidade dos produtos químicos. A empresa North Wind Environmental obteve uma licença para usar o processo inovador chamado Bioavailability Realce Technology TM (B.E.T.). O B.E.T. foi testado com resultados muito bons nos campos de prova do INEEL..
Os cientistas estavam tentando encontrar uma maneira limpar uma área acima do aqüífero subterrâneo que foi contaminada com lodos orgânicos e resíduos industriais, resultando em uma pluma de trichloroethene (TCE). O TCE, usado extensivamente como desengraxador, é um dos contaminantes mais comuns da água subterrânea. em locais de depósito de resíduos nos Estados Unidos e outras partes do mundo.
Os resultados de campo foram tão promissores que os técnicos se surpreenderam com a queda nas concentrações de TCE que chegaram a cair abaixo dos limites de detecção. “A contaminação com TCE é um dos problemas ambientais mais prevalentes no mundo”, disse Lyman Frost, diretor de Transferência de Tecnologia do INEEL. “Este é um exemplo excelente de parceria entre a indústria e laboratórios nacionais. A tecnologia foi concebida e desenvolvida no INEEL, e com a transferência ao setor industrial será aplicada rapidamente através de um leque mais amplo de aplicações”, afirmou.
O processo é muito mais barato do que os métodos convencionais porque a remediação é feita no subsolo, não gerando nenhuma corrente de resíduo secundário.
Agenda 21
Destinação final adequada do lixo, medidas para redução das taxas de desmatamento e processo de gestão dos recursos hídricos são alguns dos itens que serão levados pelo governo brasileiro à Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), na África do Sul, em agosto, como exemplos de programas que buscam o desenvolvimento sustentável no Brasil. Destinação final adequada do lixo, medidas para redução das taxas de desmatamento e processo de gestão dos recursos hídricos são alguns dos itens que serão levados pelo governo brasileiro à Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), na África do Sul, em agosto, como exemplos de programas que buscam o desenvolvimento sustentável no Brasil. Segundo José Carlos Carvalho, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e sucessor de José Sarney Filho, estão sendo catalogadas ações implementadas conforme propostas contidas na Agenda 21 . “Queremos mostrar os esforços que estão sendo feitos para a solução do problema de resíduos sólidos, apresentar as agendas positivas da Amazônia e o processo de gestão de recursos hídricos”, disse.
Protocolo
A União Européia reafirmou seu compromisso com o Protocolo de Quioto e aconselhou os Estados Unidos a adotarem a mesma posição. Reunidos em Bruxelas, os ministros de Meio Ambiente dos 15 países da UE marcaram a ratificação do Protocolo para o dia 1º de junho.
A ratificação aumentará a pressão sobre o presidente norte-americano George W. Bush, que provocou a ira de muitos países ao decretar unilateralmente que o país não ratificaria o acordo, argumentando que ele seria prejudicial à economia. Os Estados Unidos produzem um terço do total de emissões mundiais e os países da União Européia, um quarto, no âmbito do Protocolo.
Peixes
A I Expedição Técnico-Científica – Rio Amazonas, reunindo cientistas das mais importantes instituições brasileiras com o objetivo de estudar a ecologia dos peixes de um dos mais importantes cursos de água do planeta será realizada entre os dias 28 de fevereiro e 19 de março.
O trajeto será Belém/Manaus/Belém, com dez paradas ao longo do percurso total de quase 3.000 quilômetros para a coleta de peixes, amostras de água, sedimentos, fitoplâncton , zooplâncton e espécies vegetais para várias linhas de pesquisa.
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