
Foto: Scott Davis for WWF – Quênia.
Cecy Oliveira – direto de Zaragoza – Espanha.
A convite da ONU-Agua.
O Lago Naivasha se localiza no Grande Valle do Rift (Quênia) e foi reconhecido como uma área úmida de importância internacional pelo Convênio Ramsar. Sua bacia hidrográfica cobre uma área de 3.400 km² e cerca de 50 quilômetros quadrados de terra ao redor do lago são ocupados com horticultura intensiva, agricultura comercial e cultivo de flores. Ao todo são cerca de 500 mil pessoas vivendo destas atividades.
Além desta pressão sobre o manancial há extração excessiva de água o que motivou a elaboração de um projeto piloto para pagamento por serviços ambientais (PSA).
A associação de usuários paga os habitantes das faixas rio acima para que renunciem a certas atividades que demandariam o uso de água de modo a garantir a vazão a jusante. Cerca de 500 agricultores dos trechos a montante são remunerados para que deixem de cultivar suas terras ou mudem sua atividade para outras que proporcionem a recuperação das margens, como plantio de árvores , construção de terraços para combater a erosão, redução do uso de fertilizantes e outras medidas recuperadoras.
Mais de 300 novos granjeiros demandam incorporar-se ao projeto segundo a ambientalista Batula Awale, que atua na WWF do Quênia e apresentou o case no evento em Zaragoza.
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