A Empresa de Saneamento da Bahia – Embasa – está equipando sua estação de tratamento de esgoto (ETE) na cidade de Porto Seguro com equipamentos de ultravioleta para desinfecção final do efluente após o tratamento por lagoas aeradas e secundárias. A ETE vai tratar um total de 30 litros por segundo (30 l/s) para atendimento de uma população estimada em 120 mil habitantes. Durante a visita técnica realizada pelos participantes do Silubesa à estação o representante da empresa fornecedora do equipamento – Wedeco Ag – Water Tecnology – explicou o processo de funcionamento da desinfecção, que neste caso terá 4 módulos de 10 lâmpadas cada um. O equipamento é montado junto a saída da última lagoa logo após a colocação de uma placa que tem por função a homogeneização do fluxo e retenção das particulas maiores ainda existentes no efluente. Dois fatores são importantes no processo: a intensidade da luz (que pode ser regulada) e o tempo de detenção queo microorganismo fica sob o efeito da luz
Ação sobre o DNA
O uso do equipamento de ultravioleta para a desinfecção final do efluente das estações de tratamento de esgoto já está disseminado em mais de 80 países e começa a ser adotado também no Brasil, para atender aos padrões mais rigorosos dos órgãos ambientais quanto à qualidade dos efluentes a serem lançados em corpos d’água. Segundo a explicação dos técnicos a ação do UV é um processo físico que modifica a estrutura do DNA do microorganismo provocando a morte e a esterilização, impedindo a reprodução.
Como nasceu
Depois de muitos anos de pesquisas na busca de um produto que possibilitasse a desinfecção da água com o mínimo de efeitos colaterais os cientistas se detiveram nas propriedades dos UVs. O método se baseia no comportamento do sol: os raios ultravioleta destróem os microorganismos patogênicos em questão de segundos e impedem sua multiplicação posterior. Outros são em indústrias farmacêuticas e outras que necessitam de água extremamente pura.
Leave a Reply