Sabesp propõe debate sobre desafios do saneamento

A Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – promove nos próximos dias 07 e 08 de novembro o Seminário Internacional de Saneamento Básico e Desenvolvimento: Desafios para Este Século, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Durante dois dias, especialistas internacionais e nacionais participarão de quatro painéis que abordarão os desafios, os avanços e os rumos do saneamento básico e ambiental, incluindo a apresentação de casos de sucesso mundiais.

Terceiro evento da série SeminárioSabesp, o encontro tem o objetivo de promover um debate com a participação de representantes de todas as áreas da sociedade ligadas ao tema em torno do papel do saneamento na promoção do desenvolvimento econômico e social, tendo como base a geração de empregos e preservação do meio ambiente. Entre o público-alvo do seminário estão empresas, instituições financeiras, instituições de fomento, ONGs, órgãos públicos e associações ligadas ao meio ambiente, cidadania e desenvolvimento humano, ale, dos comitês de bacias hidrográficas e universidades, do Brasil e do exterior.

Programação

● 7 de Novembro – Terça Feira.

9 h– Painel: Os Impactos do Saneamento na Vida Urbana e suas Rlações com a Sociedade. e Panorama do saneamento no Brasil, com enfoque no esgotamento sanitário. Destaques positivos e negativos.

A atuação das empresas de saneamento.

Saneamento: Saúde, Meio Ambiente e Educação. É possível conciliar esses interesses? Educação ambiental ou educação sanitária?

Qual o papel das ONGs, da Imprensa, da Indústria, da Universidade, do Governo, das Empresas e da Sociedade nesse cenário?

– Dalmo Nogueira Filho – Presidente da SABESP.

– Marcos Abicalil – AESBE

– Otavio Okano – Presidente da CETESB.

– Richard Helmer – Consultor – OMS – Organização Mundial da Saúde.

– Paulo Massato – Diretor Metropolitano de Operação – SABESP

14h30min – Painel : Experiências Nacionais e Internacionais em Projetos de Saneamento

O mundo acorda para a questão dos rios urbanos. Os grandes projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento. As realidades locais; problemas enfrentados e desafios vencidos. Passado, presente e futuro. Saneamento no Litoral: um desafio ainda não resolvido. As interferências do saneamento na vida sócio-econômica das regiões litorâneas. Complexidades e tecnologias aplicadas. Gestão dos projetos: a união do conhecimento e aplicação da tecnologia. Os novos conceitos de gestão de projetos e de empreendimentos. Como transferir o planejamento para o canteiro de obras e em benefícios reais para a sociedade. Gestão do Conhecimento em Saneamento.

– A Despoluição do Tâmisa – Amy Fairbairn – Thames Water Company.

– O caso indiano – rio Ghanges –– Brajesh Sikka, National River Conservation Directorate – NRCD.

– O Projeto Tietê.

– A experiência mexicana do Vale do Mesquital – Dra. Blanca Elena Gimenez-Cisneros – Universidade Nacional Autônoma do México

– O projeto SANBA – Saneamento da Baixada Santista.

– Gestão de Projetos – Professor Ary Plonsky.

● 8 de Novembro – Quarta Feira

9h – Painel: Políticas e Programas Nacionais de Saneamento. Experiências Internacionais e a situação brasileira.

O papel do Estado e a participação da iniciativa privada. O financiamento da implantação da infra-estrutura. A capacitação tecnológica – necessidades e desafios. A importância da gestão. O papel da legislação ambiental e a realidade do país. Como uma legislação adequada pode contribuir para o desenvolvimento do saneamento.

– A concepção e a implementação do Clean Water Act nos Estados Unidos da América – Gordon R. Garner – Vice-Presidente CH2M Hill – Water Division.

– A experiência francesa na gestão por bacias hidrográficas – Olivier Bommelaer – AESN -Agence du Bassin Seine Normandie.

– O Programa Nacional de Saneamento do Chile – Magaly Espinosa Sarria – Superintendenta de Servicios Sanitários – Governo do Chile.

– A situação brasileira – Dr. João Lotuffo – ANA – Agência Nacional de Águas.

14h– Painel: O mercado do saneamento.

A cadeia de valor do saneamento. A compreensão do negócio do saneamento. O saneamento movimentando a cadeia produtiva, gerando empregos e riquezas. Produtos para o saneamento e produtos do saneamento. O saneamento como fator de tomada de decisão empresarial.

Saneamento e a o processo de desenvolvimento auto-sustentado. Saneamento, um processo que começa e nunca termina.A necessidade de compreensão do significado do saneamento e de suas influências no universo empresarial, político, econômico e social. Propostas de evolução.

– Yoshiaki Nakano – Professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo;

– Hugo de Oliveira – BID – Banco Inter-americano de Desenvolvimento;

– Dr. Jorge Ducci – Consultor Internacional – Chile – A participação do Capital Privado no Saneamento – A experiência Chilena; – Dr. Rui de Britto Alves Affonso – Diretor de Finanças e Relações com os Investidores; – Engº José Everaldo Vanzo. – Diretor de Tecnologia e Planejamento; – A visão do Empresário – Dr Paulo Godoi – Presidente da ABDIB.

O evento é gratuito e as vagas são limitadas. Todas as informações sobre o seminário e o formulário de inscrição estão disponíveis no site www.fundamento.com.br/sabesp. Informações para o público em geral também podem ser obtidas pelo telefone 0800-7021050.

Como eliminar perclorato

Agência FAPESP

Por ser solúvel em água, o perclorato é um contaminante de solo bastante perigoso. Encontrado em lugares que passaram por queimada, ele costuma ser levado por grandes distâncias quando cai na correnteza de um rio.

Como também os métodos atuais de neutralização da ação dessa substância são caros ou de difícil aplicação, tentar encontrar novas formas para enfrentar o problema é um objetivo perseguido por vários grupos de pesquisa. Um deles acaba de anunciar um importante avanço.

Apresentado na reunião anual da Sociedade Norte-Americana de Química, um catalisador para retirar perclorato do meio ambiente foi montado a partir dos metais paládio e rênio. No equipamento, desenvolvido na Universidade de Illinois, também é usado hidrogênio gasoso.

No processo químico, o rênio retira o átomo de oxigênio da molécula do perclorato. Depois disso, o paládio ativa o hidrogênio que vai reagir com o oxigênio livre. O resultado da reação catalítica é a formação de cloreto e água.

Uma das ações sobre a saúde humana do perclorato está no funcionamento da tireóide. O risco maior de exposição está em fetos durante a gravidez.

Pranchas ecológicas

O engenheiro Vinicius Bassanesi Veronese, 30 anos, surfa desde os 12 e sempre sonhou produzir pranchas de surfe. Na Universidade de Padova, na Itália, como bolsista, aprendeu a produzir blocos de poliuretano tradicionais, com material derivado de petróleo. Ao voltar para o Brasil, apresentou um projeto no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em que faz doutorado, para desenvolver o mesmo produto, porém com matéria-prima vegetal. O resultado é uma espuma compatível com as exigências do mercado e ecologicamente correta, desenvolvida à base de óleo de mamona modificado, um recurso renovável.

Veronese fez um levantamento e constatou que, juntos, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul consomem 2.150 blocos de poliuretano por mês. Ele afirma que seus potenciais concorrentes estão no Recife e no Rio de Janeiro, “mas nenhum deles detém a fórmula do bloco ecológico”.

O projeto de Versonese prevê produzir 132 blocos por mês, com faturamento de cerca de R$ 21 mil. A linha de produção deverá empregar, no mínimo, duas pessoas, e consumirá 100 quilos de óleo de mamona por mês. Os investimentos iniciais são estimados em cerca de R$ 23 mil, considerando-se o estoque inicial. “O investimento inicial terá retorno em cinco meses, no máximo”, calcula.

Vinicius Bassanesi Veronese é um dos 20 finalistas da segunda edição do Prêmio Santander Banespa de Empreendedorismo, concorrendo na categoria Indústria. Os vencedores de cada categoria – Cultura, Indústria, Serviços e Tecnologia – serão anunciados em 29 de novembro, em cerimônia de premiação em São Paulo,

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