
Tecnologia e respeito ao meio ambiente estreitam cada vez mais os seus laços. Um bom exemplo vem agora do segmento da Tecnologia da Informação. A VIA Technologies está lançando o primeiro chipset sem carbono em todo o mundo. O VIA C7-D chega para nova linhas de PCs desktops em 1.8GHz e consumo máximo de energia de apenas 20W. O lançamento não apenas lidera no desempenho por watt, mas possibilita maior economia de energia graças ao uso das menores fontes de alimentação e ventiladores, com a vantagem de operar em ambiente mais silencioso.
As primeiras avaliações do processador VIA C7-D estão sendo realizadas em conjunto com a Carbon Footprint Ltd, empresa líder no gerenciamento da presença de carbono. “Verificamos o crescente interesse pelas empresas e pessoas em todo o mundo para fazer a sua parte para reduzir os níveis de carbono e garantir que as futuras gerações vivam em um mundo do qual possam se orgulhar”, disse John Buckley, diretor da Carbon Footprint, empresa com sede no Reino Unido dedicada a ajudar o mercado de consumo e corporativo a avaliar o efeito do carbono no meio-ambiente. “Produtos como o processador VIA C7-D são certamente um passo na direção certa para que as empresas neutralizem as emissões de dióxido de carbono em suas atividades.”
Com o processador VIA C7-D, a VIA lança sistema de benchmark denominado TreeMark, para ajudar as empresas que buscam analisar o impacto ambiental nas decisões de compra de produtos de tecnologia. “Em todo o mundo, aumenta o número de empresas que usam tecnologia”, afirma Roger Kay, fundador e presidente da Endpoint Technologies Associates, “e elas trabalham com fornecedores cujas tecnologias atendem os requisitos mais exigentes em eficiência, baixo custo e impacto ambiental e também suas expectativas de desempenho”. Para obter mais informações sobre a iniciativa Clean Computing e Carbon Free Computing da VIA e o sistema de avaliação TreeMark, acesse www.via.com.tw/en/initiatives/cleancomputing
VIA C7-D
O processador VIA C7-D baseia-se na arquitetura VIA CoolStream de núcleo “Esther” que reduz o consumo de energia e apresenta alto desempenho em proporções ultra-compactas. No formato nanoBGA2, mede apenas 21mm x 21 mm e tem consumo máximo de energia de 20 watts. O VIA C7-D de 1.8GHz possui requisitos mínimos de resfriamento que facilitam projetos mais acessíveis em desktops.
A plataforma também suporta saída para dois monitores com DuoView+, áudio de alta qualidade em seis canais e memória DDR2 400/533MHz para maior eficiência e qualidade de vídeo dos PCs desktop.
VIA TECHNOLOGIES
A VIA Technologies é o principal fornecedor mundial de chipsets, processadores x86 de baixo consumo de energia, conectividade avançada, multimídia, rede e armazenamento em silício, além de soluções completas de plataformas que estão permitindo inovações para os mercados de PC e sistemas incorporados. Com sede em Taipei (Taiwan), a rede global da VIA liga os centros de alta tecnologia dos EUA, Europa e Ásia. Sua base de clientes inclui os principais OEMs do mundo, fabricantes de placas-mãe e integradores de sistemas. No Brasil, tem escritório próprio e atua com os distribuidores Córtex e Visum.
Hidrogênio combustível
Cientistas israelenses trabalhando no Instituto Weizmann, na cidade de Rehovot, e na Universidade de Minnesota (EUA) desenvolveram um novo método para obter hidrogênio combustível destinado a motores de veículos.
Obtido a partir de uma reação entre o boro (elemento químico semimetálico) e a água, o hidrogênio pode ser consumido por motores a combustão ou alimentar células de energia para produzir eletricidade.
“O método é barato, seguro e não-poluente”, diz o prof. Tareq Abu-Hamed, um dos coordenadores do projeto junto com os colegas Jacob Karni e Michael Epstein. Os cientistas calculam que um veículo carregando 48 litros de água e 25Kg de boro possa, após a reação, rodar cerca de 130Km.
O método deverá estar disponível no mercado em prazo de um a dois anos e o primeiro protótipo de motor deverá estar pronto até 2009.
Verde de verdade
A Revista Época publicou nesta semana um edição dedicada aos temas ambientais. Para ir fundo no assunto fez um levantamento da emissão de gás carbônico em cada etapa de produção da revista, desde o trabalho da redação, arte, fotografia e revisão, até a distribuição, que faz a revista chegar às bancas ou à casa de cada assinante. Além disso, a conta ainda considerou a quantidade de papel usado para imprimir a revista, a tinta, o verniz da capa e a energia elétrica gasta com as máquinas. Cada produto usado na produção da revista tem um coeficiente de emissão de gás carbônico. Foi assim que os técnicos chegaram às 360 toneladas. As maiores emissões estão no transporte, que, dependendo da distância a partir das gráficas, é feito por via aérea ou rodoviária.
No total, para produzir e imprimir as páginas dedicadas à Edição Verde de Época, foram emitidas 360 toneladas de gás carbônico.
E também buscou uma forma de compensar esta emissão com o plantio de 2003 árvores de mais de 80 espécies, como paineiras, perobas, goiabeiras, pitangueiras, jatobás, ingás do brejo e carobas. As árvores serão plantadas no fim de outubro, numa área de mata ciliar degradada em São Carlos, no interior paulista. Cada árvore levará, em média, 37 anos para absorver todo o gás carbônico emitido.
Além de neutralizar a Edição Verde, o plantio de árvores ainda ajudará a recompor as margens do Ribeirão Feijão, rio que abastece a cidade de São Carlos, com cerca de 200 mil habitantes. As mudas serão plantadas numa área de preservação permanente, o que garante que nunca serão derrubadas.

Investimento verde
Ao final deste ano, as fábricas da AmBev no Brasil e na América Latina terão investido mais de R$ 30 milhões em projetos para aumentar o índice de reciclagem dos resíduos, ampliar e aperfeiçoar os sistemas de tratamento de água e efluentes, diminuir a emissão de gases de efeito-estufa e implementar melhorias contínuas nos sistemas de controle ambiental.
A medida integra as diretrizes do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da AmBev, que desde 1997 é aplicado em todas as unidade da companhia com o objetivo de buscar e aplicar tecnologias, processos e insumos que diminuam os impactos da produção no meio ambiente.
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