Adote uma montanha busca adeptos

Prestes a completar três anos de atividades em prol à proteção ambiental, o programa Adote uma Montanha, da Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME), já contabiliza 41 áreas de serras e montanhas, entre os estados das regiões Sul e Sudeste, que recebem o apoio de voluntários para sua preservação.

Nesses locais, aproximadamente 30 grupos e clubes de montanhismo realizam o trabalho de limpeza das trilhas, contenção de focos de erosão, campanhas de conscientização dos visitantes em épocas de maior fluxo, organização de um sistema mínimo de sinalização para evitar impactos nas trilhas e mobilização da população local para a importância de participar dessas ações.

Mas, apesar do grande esforço dos montanhistas, que além de doarem seu tempo ainda viabilizam alguns recursos vindos do próprio bolso, a ajuda voluntária ainda é insuficiente para a concretização do maior objetivo do programa, que é atingir muito mais locais de montanhas para preservação. Para chegar a essa meta, entretanto, há a necessidade de maiores recursos financeiros para implementação das ações dos grupos participantes.

Consciente de que a adesão da iniciativa privada poderá colaborar fundamentalmente para o crescimento das ações e iniciativas do programa, o Adote uma Montanha vem procurando chamar a atenção de empresários para a importância de se tornarem contribuintes do programa e patrocinarem a preservação das montanhas para as futuras gerações.

“Essa ajuda nos permitirá manter um orçamento mensal para apoiar diretamente os grupos e clubes em suas principais necessidades, como fabricação de placas, compra de madeira para contenções, compra de ferramentas, impressão de material educativo, entre outras”, afirma Sandro Nunes, coordenador do programa Adote uma Montanha.

Lançado em 2002, o programa agrega a cada ano novos grupos e clubes de montanhistas, e escolas de escalada para a realização de atividades no decorrer do ano em montanhas e serras. Agora, para alavancar o número de ambientes atingidos pelo programa, é capital a participação de empresários do segmento de esportes outdoor.

“Queremos multiplicar o número de montanhas atingidas pelo nosso programa, que hoje é de 41 áreas, e melhorar o apoio oferecido aos grupos participantes. Para isso, é preciso que as organizações privadas saibam a importância de seu envolvimento para o programa. Cabe a nós cobrar a participação de todos nessa iniciativa de responsabilidade ambiental”, conclui Sandro.

Informações: www.femesp.org.

Desastres naturais

Quase 2 bilhões de pessoas foram afetadas por desastres naturais durante os anos 90 e mais de 1 milhão foram deslocadas devido às tsunamis (ondas gigantes) que atingiram a Ásia Oriental em 2004. Dos 11 milhões de refugiados e 25 milhões de pessoas deslocadas em seus próprios países, 80% são mulheres ou crianças. As mulheres e meninas são particularmente vulneráveis a violência, exploração e tráfico para fins sexuais.

O relatório da ONU aponta que os desalojados dentro de seus próprios países são particularmente vulneráveis à miséria e a ataques, sendo que a lei internacional não oferece nenhuma proteção efetiva, pois eles não atravessaram a fronteira. “Na Cúpula Mundial das Nações Unidas, os governos concordaram em ajudar a proteger os direitos humanos das pessoas desalojadas em seus próprios países”, destaca o texto.

O estudo ressalta que problemas de saúde reprodutiva – inclusive o HIV/aids e a mortalidade materna – freqüentemente crescem vertiginosamente como resultado de situações de emergência, constituindo-se em outro grave problema a ser enfrentado pela ONU.

Fonte: Agência Brasil

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