Uma nova rede de cooperação européia antinuclear foi apresentada em Helsinki, capital da Finlândia,reunindo 190 organizações em 34 países. O lançamento coincide com um movimento contrário ao início de construção de uma usina nuclear naquele país, nos próximos dias. A proposta é aumentar a cooperação e as campanhas comuns tendo como objetivo, entre outros:
assegurar o abandono da utilização da energia nuclear no continente;
garantir o apoio popular para que as decisões sobre política energética sejam baseadas em energias renováveis, eficiência e uso racional;
cessar a deposição do lixo nuclear no solo;
integrar ativamente os consumidores europeus de modo a motivá-los a tornar as alternativas energéticas sustentáveis viáveis economicamente;
O Parlamento finlandês decidiu pelo início da construção do quinto reator nuclear, no próximo dia 24 e os manifestantes contrários à medida argumentam que a decisão não diz respeito apenas à Finlândia mas a toda a comunidade européia. Em sete países que integram a UE a classe política respeitou a opinião da maioria e desistiu da instalação de usinas nucleares. Em outras cinco nações o tempo de vida das usinas em funcionamento foi limitado e novas não serão implantadas.
A medida adotada em Helsinki pode afetar seriamente a imagem do país, segundo os ativistas, pois a energia nuclear está em franca decadência e se a Finlândia se orgulha de ser considerada como uma sociedade de alta tecnologia não pode estar na contramão da modernidade, representada pela opção por energias renováveis.
De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no final de 1998 havia 434 usinas nucleares em 32 países e 36 unidades sendo construídas em 15 países.
Fotos: Mouchkin/IAEA)
Preservando mananciais
Um trabalho conjunto entre a comunidade e a Prefeitura de Curitiba vai garantir a recuperação das margens do córrego Ribeirão dos Padilhas, no Alto Boqueirão. Uma das medidas foi o plantio de 500 mudas de árvores no local. O objetivo é garantir a preservação da mata ciliar e evitar ocupações irregulares nas margens do córrego.
O plantio teve a participação dos moradores e alunos de escolas municipais das regionais Bairro Novo e Boqueirão. Ao longo das duas últimas semanas, a população da região participou de palestras de educação ambiental sobre a importância de preservação das árvores e da limpeza das margens do rio, o que foi colocado em prática com o mutirão. Entre as espécies de árvores, nativas e exóticas, estão o ipê roxo, a koeleuteria e o alfeneiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curitiba
Foto: Luiz Costa/SMCS (20560-09a)
Adeus a Lutz
Morreu aos 75 anos no dia 14 de maio, o ecologista gaúcho José Lutzenberger, grande incentivador das lutas ambientalistas no Estado e no Brasil. Em 1987, criou a Fundação Gaia e recebeu o Prêmio Nobel Alternativo. Foi Secretário Especial do Meio Ambiente no início da gestão de Fernando Collor de Mello no governo federal. Recebeu também títulos de doutor em universidades de diversos países.
Bafômetro de cigarro
Um aparelho parecido com o bafômetro, mas que mede o consumo de cigarro, foi a principal novidade do programa Vida Saudável, promovido pela Prefeitura de Curitiba (PR) que aconteceu neste sábado (18) no Cajuru, ao lado do terminal Centenário.
O monoxímetro mede o nível de intoxicação dos pulmões pelo monóxido de carbono dos cigarros e indica numa escala de cores se a pessoa é não-fumante (sinal verde), fumante leve (sinal amarelo), fumante pesado (sinal vermelho) ou já está com suspeita de envenenamento (sinal vermelho + alarme sonoro)
Todos os visitantes da barraca do monoxímetro receberam um folheto com informações que incentivam o fumante a deixar o vício. Após 20 minutos sem fumar, por exemplo, a pressão sanguínea do fumante e a pulsação já ficam normais. Depois de 8 horas o nível de oxigênio no sangue já fica normal. Depois de dois dias, a pessoa já recupera o olfato e o paladar, e percebe que já tinha perdido muito desses sentidos por causa do cigarro. Esta foi a terceira edição do Vida Saudável neste ano.
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