
Trazida ao Brasil por meio da campanha GREAT Britain, a especialista inglesa Judith Sykes participou do 28º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, no Rio de Janeiro. Judith Sykes, Diretora da Useful Simple Projects tratou do tema “Legado Olímpico de Londres 2012 em gestão de água”.
“O Reino Unido investe constantemente em pesquisa, inovação e desenvolvimento de novas tecnologias nas áreas de abastecimento, reuso, qualidade da água, uso sustentável da água e tratamento de efluentes. Queremos compartilhar a nossa experiência com o Brasil”, afirmou o Cônsul Geral Britânico no Rio de Janeiro, Jonathan Dunn.
Anualmente, mais de £11 bilhões são investidos pelas companhias de saneamento no Reino Unido para manutenção e melhorias de seus serviços de água e esgoto. São 1.433 estações de tratamento de água, 5.950 reservatórios e quase 18.000 estações de tratamento de esgoto espalhadas pela Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
A indústria de água britânica conta com décadas de experiência no desenvolvimento de técnicas e soluções integradas na gestão de recursos hídricos. Suas 20 concessionárias de saneamento investem 5,8 bilhões de libras em recursos todo ano e 5,17 bilhões de libras em serviços, empregando 45.700 pessoas e criando 86.000 empregos indiretos. Aproximadamente 400 empresas de engenharia especializada geram receitas de 1,5 bilhões de libras.
“O Reino Unido possui uma indústria de água muito bem-sucedida, com produtos e tecnologia de ponta, assim como uma consultoria reconhecida internacionalmente, as inovadoras e adaptáveis soluções britânicas podem ajudar a solucionar o desafio relacionado à água em qualquer lugar do mundo”, destaca Dunn.
Ao falar sobre o tema Sykes destacou a busca de alternativas tecnológicas, entre as quais a reciclagem e o reuso para fins não potáveis, utilizadas para prover água não somente para o evento, mas cuja estrutura servisse como legado para a ocupação futura dos espaços.
Ela ressaltou que um aspecto importante foi a parte de comunicação de modo que a comunidade fosse amplamente informada sobre a forma de utilizar a água não potável, como também sobre a segurança desse uso, evitando-se, por exemplo, a contaminação cruzada pelas ligações clandestinas eventuais das redes de esgoto na rede pluvial.
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