Com apoio da SOS Mata Atlântica, alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Metodista de São Paulo acompanham dois pontos do Ribeirão dos Couros e uma área do braço Rio Grande da Represa Billings, principal reservatório de abastecimento de água do Grande ABC. O trabalho aperfeiçoa pesquisas de campo sobre conhecimentos acadêmicos dos estudantes e também conscientiza para a cada vez mais precária condição ambiental dos rios urbanos, explica a coordenadora do curso, professora Márcia Sartori.
Mensalmente os grupos envolvidos levam aos pontos de pesquisa kit fornecido pela Fundação SOS Mata Atlântica para analisar a qualidade da água. São avaliados pelo menos 16 itens, entre os quais transparência da água, temperatura, lixo flutuante, larvas e vermes, PH, nitrogênio e demanda química de oxigênio. Os dados abastecem o site da ONG dentro de um de seus programas – o Observando os Rios, no subgrupo Observando o Tietê.
Os últimos dados disponíveis sobre o Ribeirão dos Couros apontavam situação “ruim” em 24 de novembro do ano passado e “regular” em 17 de janeiro deste ano. O Ribeirão dos Couros nasce em Diadema, próximo às margens da Billings, percorre São Bernardo do Campo e deságua no Ribeirão dos Meninos em São Caetano do Sul. Já a situação do braço Rio Grande da Represa Billings, na região do bairro Montanhão em São Bernardo, estava “regular” em 20 de janeiro e em 24 de fevereiro últimos.
Diagnóstico ruim
O programa Observando os Rios faz medição da qualidade da água em 301 pontos de 111 rios, córregos e lagos de 5 Estados brasileiros e Distrito Federal – o mais amplo até hoje coordenado pela SOS Mata Atlântica, segundo a entidade.
O último levantamento, divulgado na semana em que se celebrou o Dia da Água (22 de março), revela que 23,3% apresentam qualidade “ruim ou péssima”. Os dados foram coletados entre março de 2014 e fevereiro de 2015, em 301 pontos de coleta distribuídos em 45 municípios.
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