
O uso de energia solar e eólica para viabilizar redes de telefonia celular em locais afastados dos grandes centros é a aposta da Ericsson, fornecedora de equipamentos de telecomunicações e serviços. Até 2013 a empresa espera que haja mais de 6,5 bilhões de assinaturas de telefones celulares no mundo, comparado ao número de hoje de 3,7 bilhões. E que cerca de 90% do crescimento venha dos mercados em desenvolvimento onde mais da metade da população vive fora dos limites da cidade. Instalar redes de celular em áreas rurais sem rede elétrica ou rede elétrica não confiável significa que o problema da eletricidade deve ser resolvido.
A energia eólica é um exemplo de fonte alternativa para redes de celular. Em 2007, a Ericsson implementou o bicombustível como uma fonte de energia alternativa, e em 2000 foi a primeira empresa de telecomunicações a implantar uma solução solar para fornecer energia para uma rede de celular de uma empresa marroquina. Como despesas relacionadas à energia, incluindo custos para diesel, podem chegar a 50% dos custos operacionais totais de rede em alguns mercados, o passo seguinte depois de conseguir infra-estrutura no lugar é garantir operações do dia-a-dia que sejam eficazes no custo.
“Um exemplo do que fizemos para oferecer telefonia celular às bilhões de pessoas que vivem fora dos limites da cidade é a introdução de uma solução híbrida exclusiva onde usamos baterias de submarino que podem ser recarregadas constantemente para fornecer energia para uma rede de celular”, diz Ulf Ewaldsson, vice-presidente e Chefe-executivo de Produtos de Rádio de Área da Ericsson. “Essa solução economiza aproximadamente 10.000 litros de diesel por local de rádio por ano, que é de 40 a 50% do diesel necessário. Isso se soma às grandes quantidades de combustível que pode ser economizado em uma rede de celular com centenas ou milhares de locais de radio com energia de diesel”.
Desenvolver soluções renováveis para instalar redes de celular e fornecer energia para elas é o segredo para atingir bilhões de pessoas que nunca tiveram acesso a serviços de comunicação. E os benefícios das soluções renováveis são duplos – isso significa que as empresas de telecomunicações podem instalar e administrar redes de celular de maneira eficiente em relação a custos, mas também que o ambiente ganha à medida que menos combustível fóssil é necessário para fornecer energia para redes de celular.
USP terá primeiro prédio ambientalmente sustentável
Foi lançado oficialmente, no último dia 12/12 o projeto da primeira edificação ambientalmente sustentável da Universidade de São Paulo (USP), o Centro de Estudos de Clima e Ambientes Sustentáveis (Cecas), que irá compor a infra-estrutura da Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”, em São Paulo.
O projeto do novo prédio, planejado para ter consumo zero de energia através da instalação de avançadas tecnologias e iniciativas de sustentabilidade de reduzido impacto ambiental, nasceu da parceria entre o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e integrará pesquisas multidisciplinares de várias Unidades da Universidade.
O Centro abrigará a Rede Temática sobre Mudanças Globais, o Centro de Ciências da Terra e do Ambiente e o Laboratório de Modelos para a Sustentabilidade das Construções.
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