Lavanderia também pode economizar água

A preocupação com a preservação do meio ambiente virou moda na rede de lavanderias 5àSec que está dotando suas lojas de materiais e equipamentos que não agridam a natureza. Uma das medidas, iniciadas pelo Sul do País, foi a implementação de sacolas de resina biodegradável. Até o final deste ano, todas as lojas do Brasil vão utilizar este material. “Quando armazenada, a nova sacola demora um ano e meio para se decompor, livre no meio ambiente, apenas seis meses. Já a decomposição da sacola tradicional leva cerca de 400 anos”, ressalta o presidente da 5àSec do Brasil, Nelcindo Nascimento.

Baixo consumo de energia e água são preocupações constantes na rede, já que anualmente, somando as 240 unidades da marca, são limpas cerca de 12 milhões de peças. Um dos sistemas adotados pela rede para evitar desperdício é a instalação de torres de resfriamento de água. O equipamento utilizado nas lojas 5àSec evita o desperdício de 120 mil litros de água por hora. “Se somarmos todas as lojas da rede, a economia no fim do dia terá sido de aproximadamente 1,2 milhão de litros, o equivalente a 40 carretas com água”, afirma o presidente.

A água utilizada para o funcionamento da máquina de limpeza a seco sai em temperatura aproximada de 55ºC. Ao invés de ser desperdiçada, segue para a torre de resfriamento. Em seguida, volta para a máquina em temperatura de 23ºC, em ciclo contínuo. Este ano, as lojas instalaram também o Sistema Maxima, um equipamento de limpeza a água com baixo consumo de água e energia, que trata todos os tipos de tecidos, principalmente aos mais delicados como seda, viscose, acetato e peças com ornamentos de pérolas, lantejoulas e couro, de maneira eficiente e econômica.

Rede coletora só em lotes regulares

As obras de implantação de rede coletora de esgoto no Jardim Neman Sahyun, na Zona Sul de Londrina (PR), vão seguir um novo traçado para atender apenas os lotes em que não há problemas ambientais; nos lotes com embargo judicial a rede será de escoamento – e não coletora. Essa decisão foi tomada em reunião entre o Ministério Público de Meio Ambiente, a Sanepar, o Instituto Ambiental do Paraná e a ONG MAE (Meio Ambiente Equilibrado).

Um documento com essa decisão será anexado na ação judicial movida pela ONG em função de graves problemas ambientais no bairro. Centenas de casas foram construídas em área de preservação permanente e alagamento. Por uma decisão judicial, estão proibidas reformas, construções e vendas desses lotes.

Em maio, a Sanepar deu início à implantação de 21,3 km de rede coletora, atendendo uma população em torno de 4.100 moradores.

Segundo a promotora do Meio Ambiente, Solange Vicentin, a preocupação é com os moradores que estão com a sensação de que a obra da Sanepar irá solucionar os problemas ambientais do bairro. “Eles precisam saber que o bairro tem graves problemas. Existem muitos lotes construídos em área de preservação ambiental e a Justiça pode, inclusive, determinar a demolição dessas construções e até de ruas. A rede de esgoto irá atender apenas os lotes que não estão com este problema”, afirma.

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