
Agência FAPESP.
O Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), órgãos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), desenvolveram projeto de uma argamassa ambiental. Segundo as instituições, trata-se de alternativa ecológica e econômica às 720 toneladas de resíduos finos (“pó de rochas”) lançadas mensalmente pelas serrarias de rochas ornamentais nos riachos e rios do município de Santo Antônio de Pádua (RJ).
O resultado prático do estudo dos dois institutos de pesquisa foi a inauguração, nesta quarta-feira (11/06), da primeira fábrica de argamassa ambiental no Rio de Janeiro.
A empresa Argamil investiu R$ 8 milhões na instalação da fábrica em Santo Antônio de Pádua, e o Banco de Fomento do Rio de Janeiro (Investrio), R$ 2 milhões para viabilizar o projeto. A fábrica tem capacidade de produzir 1,24 tonelada por mês do produto.
Cetem e INT avançaram na pesquisa da argamassa ambiental a partir da utilização dos resíduos produzidos pelas serrarias que cortam, à beira dos rios, rochas conhecidas como pedras miracema e madeira, para aproveitamento em revestimento de pisos e paredes na construção civil.
A nova técnica, além de reciclar a água poluída, gera um resíduo sólido que, após secagem, pode ser utilizado na formulação da argamassa. Segundo o Cetem, a argamassa ambiental permitirá economia de outras substâncias minerais como a cal ou o calcário, que serão substituídos pelo pó de rocha na formulação da argamassa.
A implantação do projeto do Cetem, em colaboração com o Departamento de Geologia da UFRJ e do Instituto Nacional de Tecnologia, modificou quadro socioeconômico e ambiental no município fluminense de Santo Antonio de Pádua, um dos mais pobres do Estado. Com a atualização de tecnologia, preparo de mão-de-obra e atualização de gestão, o projeto reconduziu à formalidade 76 pedreiras e 82 serrarias ameaçadas de fechamento, na cidade que tem na mineração de rochas ambientais a principal fonte de geração de emprego e renda.
Além disto, o Centro encontrou alternativa ecológica e econômica para as 720 t de resíduos finos (poeira das rochas) que eram lançadas mensalmente nos rios locais: a argamassa ambiental, com aproveitamento no revestimento de pisos e paredes na construção civil, produto 30% mais barato que o convencional.
Mais informações:
www.cetem.gov.br.
Sacolas retornáveis chegam aos supermercados
O Carrefour iniciou a venda das sacolas reutilizáveis para incentivar o consumo responsável das sacolas plásticas. Elas se esgotaram rapidamente e agora o Carrefour se preparara para lançá-las nacionalmente, nos 112 hipermercados do Grupo. As primeiras lojas a ofertarem a Sacola Reutilizável Carrefour aos consumidores são as de São Paulo e Paraná.
As lojas receberão mais de 62 mil unidades da nova sacola, que serão vendidas ao preço de R$ 2,99 cada. Ao longo do semestre as demais unidades do país também a colocarão a venda. Até o final de 2008, o Carrefour investirá num estoque de 600 mil sacolas. O objetivo da rede é reduzir em pelo menos 10% a quantidade de sacolas plásticas consumidas ao longo do ano. A cor verde e estampa com detalhes de gotas de água e folhagens da Sacola Reutilizável Carrefour remetem à importância de preservar a natureza, estimulando assim o uso de uma alternativa ecologicamente correta. Feita com polipropileno, a novidade tem capacidade para acondicionar 35 kg de produtos e dimensões de 45 cm de largura x 40 cm de altura. A atual sacola de plástica comporta apenas 5 kg.
Para estimular os clientes Carrefour a adotarem o uso da sacola reutilizável, a empresa investirá numa campanha de conscientização.

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