“Como os aqüíferos e rios nos Estados Unidos estão secando, há poucas dúvidas de que os estado-unidenses fixarão seu sedento olhar para o Norte e nossas reservas aparentemente abundantes”, assinalou um editorial do jornal Star, de Toronto em sua edição de 6 de abril de 2008.
O Parlamento canadense adotou uma emenda à Lei do Tratado de Águas Internacionais de 2000, que teoricamente proíbe a exportação de águas do lado canadense dos Grandes Lagos e das restantes “bacias hidrográficas regionais”. Mas, segundo especialistas do instituto independente Polaris, do Canadá, esta proibição provavelmente não resistirá às leis do comércio internacional da Organização Mundial do Comércio (OMC) nem às do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN).
Tony Clarke, autor de um estudo do Polaris, recordou que os estado-unidenses vêem o Canadá como “a grande esponja do Norte”, com o que concorda Lougheed, que participou na negociação do primeiro Acordo de Livre Comércio (ALC) entre Canadá e Estados Unidos.
Segundo o estudo do Polaris a escassez de água nos Estados Unidos já chegou a um nível de crise. Em Washington, segundo Polaris, se parte da “equivocada visão de que o Canadá tem 6,5 % das reservas mundiais de água doce. Os recursos renováveis no Canadá são só 40 % do que se acreditava, e correspondem a 2,5% das reservas mundiais”.
Fonte: El Universal.com.mx, México, 6 de abril de 2008
[www.eluniversal.com.mx/notas/496050.html]
Olimpíadas vão cuidar o uso da água
Entre metais, cubas, lavatórios e bacias sanitárias, já foram instaladas quase 15.000 unidades de produtos Roca nos prédios olímpicos de Beijing. A empresa espanhola, líder mundial em produtos para banheiros, ganhou a concorrência para equipar diversos prédios construídos especialmente para as Olimpíadas de 2008, como vários hotéis, a Vila Olímpica, dois estádios e o Centro de Segurança e Controle das Olimpíadas, no hotel Rongyan.
Segundo fontes da empresa em Pequim, a organização dos Jogos selecionou a Roca como fornecedora porque seus produtos cumprem os rigorosos requisitos exigidos em relação à economia de água. “O fator ecológico foi levado muito em conta na Vila Olímpica e o sistema de duplo acionamento de descarga, de 3 e 6 litros, da Roca foi muito elogiado no país”, comenta Alberto Magrans, Diretor Geral da Roca para a região asiática.
As moradias da Vila Olímpica, que hospedarão os 16.000 atletas participantes dos Jogos Olímpicos de 2008, caracterizam-se pelo uso de energias renováveis, como a solar que abastecerá parte da iluminação, e por outras medidas ecológicas, como a coleta e a reutilização da água da chuva.
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