
O planejamento de projetos de exploração agropecuária e florestal, irrigação, assentamentos populacionais, estudos de impacto ambiental para a construção de rodovias ou hidrelétricas, e outros relacionados ao desenvolvimento econômico, contam com uma nova ferramenta para a identificação e classificação dos solos.
Lançada pelo IBGE nesta semana, a segunda edição do Manual Técnico de Pedologia (solos) traz de forma clara e sintética todas as informações necessárias para o exame laboratorial, identificação e classificação dos solos, de acordo com o novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (2006).
Com 316 páginas e ilustrado com mais de 250 imagens (ilustrações e fotos), a publicação foi produzida pelo IBGE, com a colaboração de técnicos do Centro Nacional de Pesquisas de Solos da Embrapa.
Todas as etapas do trabalho de classificação e caracterização dos solos são pormenorizadas na publicação, desde a coleta de amostras, roteiro de atividades de campo e laboratório, até a produção do mapa de solos e o relatório final.
A publicação está à disposição para download gratuito no site: www.ibge.gov.br, no link geociências/recursos naturais/publicações, ou pode ser adquirida por meio da loja virtual do Instituto:
www.ibge.gov.br.
Sustentabilidade econômica e ambiental
O manual técnico do IBGE objetiva auxiliar instituições de assistência técnica privadas ou públicas, governos, proprietários rurais, universidades e centros de pesquisa, a realizarem o levantamento de solos, bem como avaliarem as potencialidades econômicas, ou limitações que possam ser superadas com auxílio da tecnologia.
De acordo com o coordenador técnico da publicação, Virlei Álvaro de Oliveira, os levantamentos de solos são fundamentais para estabelecer a sustentabilidade econômica e ambiental da expansão da fronteira agrícola brasileira na porção sul da Amazônia, bem como das áreas de plantio de cana-de-açúcar, visando a produção de biocombustível.
Além disso, são utilizados na seleção de áreas para colonização, estudos de viabilidade técnica de projetos de irrigação e drenagem, avaliação de aptidão agrícola, zoneamentos diversos, indenização de áreas inundadas por represas hidrelétricas, e como subsídios aos Estudos de Impactos ambientais e Relatórios de Impactos ao Meio Ambiente – EIA-RIMAs.
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