Chicago, 18 de dezembro de 2007 – A Autodesk, Inc. (NASDAQ: ADSK) e o Instituto Americano de Arquitetos (AIA) acabam de anunciar os resultados do Autodesk/AIA Green Index 2007, uma pesquisa anual que mensura como os arquitetos membros da AIA nos Estados Unidos praticam o design sustentável, bem como suas opiniões sobre o movimento de construções “verdes”.
O estudo releva que as construções sustentáveis se firmaram no setor, atraindo a atenção de arquitetos e de seus clientes. De acordo com a pesquisa 70% dos arquitetos afirmam que a demanda dos clientes é o principal motivador para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e que a razão fundamental pela qual estes proprietários e construtores exigem este tipo de construção é o custo operacional reduzido. Para atendê-los, os arquitetos vêm aumentando significativamente o uso de elementos sustentáveis como sistemas HVAC de alta eficiência, materiais de construção reciclados e softwares para projetar o uso de energia.
De acordo com o levantamento feito menos da metade dos arquitetos incorporava práticas sustentáveis em seus trabalhos há cinco anos. No entanto, este número vem crescendo rapidamente e a expectativa é a de que até 2012 90% dos arquitetos estejam incorporando elementos sustentáveis em seus projetos.
Esta crescente adoção de projetos sustentáveis é uma resposta direta à forte demanda de clientes: 70% dos entrevistados deste ano citaram esta demanda como a principal motivação para que arquitetos adotem práticas “verdes”. Quando questionados sobre a razão por trás do movimento de clientes em direção às construções sustentáveis, 64% dos entrevistados mencionaram que o principal motivo são os custos operacionais mais baixos que podem ser obtidos por meio destes projetos.
“As construções são as principais emissoras de gases que contribuem para o efeito-estufa. Em 2005, a AIA estabeleceu o objetivo de reduzir em 50% as emissões de carbono em prédios até 2010, atingindo a condição de carbono neutro até 2030”, afirma a EVP/CEO da AIA, Christine McEntee. “Os resultados da pesquisa são encorajadores, mas é necessário um sentido maior de urgência para tornar os projetos sustentáveis o padrão da profissão. Para isso, lançaremos recursos adicionais em 2008 para informar tanto arquitetos como clientes sobre as melhores práticas e os benefícios das construções ‘verdes’.”, completa.
A pesquisa demonstra também que os arquitetos estão avançando para atender à demanda de seus clientes por construções “verdes”. Trabalhando para desenvolver suas habilidades em projetos sustentáveis, 88% dos entrevistados participaram de treinamentos ou cursos de educação continuada focados neste tipo de projeto.
Os resultados do estudo neste ano também revelaram um grande aumento na prática de projetos sustentáveis desde 2002: o setor observou um crescimento de 25% no número de arquitetos que utilizam sistemas HVAC de alta eficiência nos últimos cinco anos. Outras áreas em ascensão incluem o uso de materiais de alta reflexão em telhados, que aumentou 18% desde 2002, e a adoção de modelos de energia e análise de baseline, registrando crescimento de 17% no mesmo período.
Aproximadamente 75% dos entrevistados no Autodesk/AIA Green Index 2007 acreditam que o setor de construções está no caminho certo em relação às mudanças climáticas e 54% acreditam que os arquitetos são responsáveis por desenvolver e implementar soluções neste sentido. A pesquisa também mostra que ainda existem oportunidades significativas para que os profissionais utilizem práticas de construções “verdes”.
Apesar de 50% dos arquitetos afirmarem ter clientes que questionam sobre construções sustentáveis em seus projetos, apenas 30% deles implementaram elementos de construção “verde” nos trabalhos desenvolvidos. Além disso, atualmente apenas 10% dos arquitetos medem a pegada de carbono de seus projetos.
“O fato do Green Index 2007 mostrar um número crescente de arquitetos praticando construções verdes é encorajador”, afirma Phil Bernstein, FAIA, LEED AP, vice- presidente da Autodesk para Estratégias e Relações com a Indústria de Arquitetura e Construção. “Como hoje apenas 10% dos arquitetos medem a pegada de carbono de seus projetos, a Autodesk reconhece a necessidade de facilitar este processo e torná-lo mais eficiente, utilizando novas e já existentes soluções tecnológicas. Estamos animados com nossa contínua cooperação com o AIA para ajudar arquitetos a fazerem uso da tecnologia para projetar construções mais responsáveis em termos ambientais.”
Quando questionados sobre quais recursos para o desenvolvimento de construções “verdes” eles esperam adotar nos próximos cinco anos, mais da metade dos entrevistados afirmou que utilizará ferramentas que permitam a previsão e avaliação do impacto ambiental e ciclo de vida dos materiais de construção empregados em seus projetos, um aumento de 36% em relação ao número atual. 56% dos entrevistados também afirmaram que utilizarão softwares de projeto para avaliar e explorar materiais de construção alternativos para maximizar o desempenho energético e minimizar a pegada ambiental.
A pesquisa Autodesk/AIA Green Index foi feita on line pela StrategyOne Research em outubro de 2007, com 347 arquitetos ativos nos Estados Unidos. Os arquitetos responderam perguntas sobre o uso de 14 práticas de projetos sustentáveis: há cinco anos, nos últimos 12 meses e sobre o uso esperado para os próximos cinco anos. As práticas de projeto foram baseadas nas normas LEED (Leadership in Energy and Environmental Design – Liderança em Design Energético e Ambiental) do US Green Building Council (Conselho Americano de Construção Sustentável).
Os arquitetos que responderam a pesquisa desenvolvem práticas de projetos variadas: 44% estão envolvidos principalmente com projetos comerciais, 32% institucionais, 20% com lares para famílias e 4% com projetos industriais. 62% dos arquitetos contam com 15 ou mais anos de experiência. Além disso, 88% deles receberam treinamento ou participaram de cursos de educação continuada na área de construções sustentáveis. O relatório completo está disponível no site da Autodesk: www.autodesk.com/green.
Ecoeficiência calculada
Quem procura informações sobre sustentabilidade agora encontra no site da AmBev – www.ambev.com.br – uma nova ferramenta para pesquisas sobre o tema – o Contador Ecológico. Com o novo instrumento, os internautas podem consultar, em tempo real, a quantidade de resíduos industriais que está sendo reaproveitada pela companhia enquanto se navega pelo site.
Para tudo que iria para o lixo, como o bagaço de malte, rótulos e plásticos, a companhia encontra um novo destino. Cerca de 98,5% dos resíduos resultantes da fabricação de bebidas da AmBev são reaproveitados. Além disso, com o Contador Ecológico, é possível mensurar o volume de água tratada que a AmBev está devolvendo ao meio ambiente. As pesquisas podem ainda ser retroativas, com períodos escolhidos pelo próprio internauta.
Veja um exemplo:
Durante 40 segundo a quantidade de água tratada devolvida à natureza foi de: 53.587 Litros
A quantidade de subprodutos e resíduos reaproveitados foi de:3.034 quilos
Litros de água tratada por período: Um dia: 112.924.800 litros.
Um brinde ao planeta
A onda de neutralização do carbono chegou aos tradicionais brindes de final de ano. A VB Serviços, líder no setor de distribuição de Vale-Transporte, contratou a Max Ambiental para analisar a emissão de CO² da empresa em 2007. Em vez de enviar presentes a clientes e fornecedores, a empresa destinou a verba para neutralizar a emissão realizada: vai custear a plantação de quase 2 mil árvores em uma área de preservação ambiental que foi devastada.
A VB Serviços é a pioneira do setor de benefícios a participar do projeto de neutralização do carbono no Brasil. A Max Ambiental, para chegar à quantidade de quanto gás carbônico a VB emitiu neste ano, calculou o consumo de energia, o consumo de combustíveis fosseis, como a gasolina, por exemplo, e geração de resíduos orgânicos, como lixo oriundo do refeitório.
Fundada há 10 anos, a VB Serviços é líder na distribuição de vales-transporte no Brasil. Com volume anual de negócios da ordem de R$ 1,5 bilhão em 2007, a companhia atende mais de 30 mil empresas e distribui benefícios a mais de um milhão de trabalhadores em todo o Brasil.
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