Seis razões para diminuir o lixo no mundo

Por ano, 30 bilhões de toneladas de lixo são jogadas no nosso planeta. 88% do lixo doméstico é descarregado em aterros sanitários. Em países mais desenvolvidos, a produção de lixo diária, por habitante, é de cerca de 3,2 Kg. Produzimos cerca de 80 milhões de toneladas de plástico por ano. Só no Brasil, 100 milhões de pneus estão espalhados nos aterros, rios, terrenos baldios e em mais de 3 mil lixões distribuídos pelo País.

Com o aumento gradativo do buraco na camada de ozônio e do aquecimento global provocados pela emissão de gases poluentes, cresceu a consciência mundial, chamando a atenção da humanidade para a questão da geração e do destino do lixo. É natural, portanto, que se trabalhe essa consciência ambiental especialmente com as novas gerações.

Trilhando este caminho, a Escrituras Editora publica Seis razões para diminuir o lixo no mundo, terceiro livro da série, iniciada pelo Seis razões para amar a natureza e Seis razões para cuidar bem da água, todos de autoria do professor Nílson Machado, da Faculdade de Educação da USP, e da pedagoga Silmara Casadei, com ilustrações de Vera Andrade.

Escrito em linguagem poética extremamente lúdica, o jovem leitor descobre a origem da palavra lixo e seus diferentes tipos; a história do lixo na Pré-História, na Mesopotâmia, na Roma Antiga, na Idade Média; a criação do primeiro depósito de lixo do mundo; os primeiros serviços de coleta; as transformações surgidas com a Revolução Industrial, o surgimento das primeiras incineradoras; os 3Rs — reduzir, reutilizar e reciclar

— na prática: a exploração de recursos naturais, o consumo de energia, a poluição do solo, da água e do ar, os aterros sanitários, o desperdício de produtos reutilizáveis e alimentos, os gastos com a limpeza urbana, a geração de emprego e renda pela comercialização dos produtos recicláveis. O livro mostra também os sucateiros como verdadeiros agentes ambientais e, finalmente, propõe a consciência do gerenciamento do próprio lixo.

No final da obra, os autores apresentam projetos que obtiveram sucesso na revitalização de cidades que cuidam do meio ambiente, como Florianópolis, no reaproveitamento de brinquedos e outros objetos e o Banco de alimentos criado pela Ceagesp (São Paulo), indicando receitas culinárias com sobras. Propõem o teste (individual) da Pegada Ecológica, para analisar o impacto humano na Terra, e apresentam sugestões bibliográficas, além de abrir espaço para a criança planejar ações e projetos de reciclagem.

Sobre os autores e a ilustradora:

Nílson José Machado nasceu em Olinda, Pernambuco, mas vive em São Paulo desde 1969. É professor de cursos de graduação e pós-graduação na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Escreveu diversos livros, frutos de seu trabalho acadêmico, como Matemática e Língua Materna, Epistemologia e Didática, Cidadania e Educação, Educação: projetos e valores e Conhecimento e Valor. Também é autor de mais de uma dezena de livros infantis, todos escritos em linguagem poética — Bichionário, Lua e Sol, Cidadania é Quando…, Anão e Gigante — e a coleção Histórias de contar, que já abriga seis títulos: Contando de um a dez, Contando com o relógio, Amigos para ler e contar, Contando com o espelho, O pirulito do pato e A peteca do pinto.

Silmara Rascalha Casadei é pedagoga e MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mestranda em Educação na PUC-SP, trabalha com crianças e jovens há 25 anos. Membro da Academia de Letras da Grande São Paulo. É autora de projetos de Educação Familiar e Educação para a Paz, dentre eles: Programa Convivendo em Família e Qualidade de vida para as crianças. É co-autora do projeto Voluntários da Paz e Leia — Aprendendo a ler o mundo. Autora de livros para a infância e poetisa, sua paixão é escrever para ajudar o planeta. Orvalhinho – O médico de corações, Leia para crianças, Solidariedade na escola cidadã, O mundo encantado, Poemas dos Campos e Poemas do Mar são alguns de seus livros.

Vera Andrade nasceu em São Paulo (SP) e formou-se em Comunicação Visual pela FAAP. É professora de Artes Plásticas, diagramadora, designer gráfica, diretora de arte, ilustradora e autora de histórias infantis. Já ilustrou mais de dez livros, sendo que de um deles — Shortestórias — é também autora.

Consultoria: Michele Rascalha, bióloga e especialista em Educação Ambiental – USP.

Serviço:

Título: Seis razões para diminuir o lixo do mundo

Texto: Nílson José Machado e Silmara Rascalha Casadei

Ilustrações: Vera Andrade

Coleção: Escritinha

Gênero: Literatura infantil

ISBN: 978-85-7531-276-6

Formato: brochura, impresso em papel Reciclato, 20,5 X 20,5 cm

Páginas: 56

Peso: 200 g

Preço: R$ 18,00

Visite nosso site: www.escrituras.com.br.

Banco Itaú divulga vencedores do Prêmio FIES

O Banco Itaú acaba de anunciar o resultado da terceira edição do Prêmio FIES, que repassa o equivalente a 50% da taxa de administração do Fundo Itaú Excelência Social para Organizações Não-Governamentais que desenvolvem projetos sociais na área de educação. Superando os números das edições anteriores, o concurso selecionou 20 projetos que prestam atendimento a crianças, adolescentes e jovens ou atuam na formação de educadores nas categorias: Educação Infantil, Educação para o Trabalho e Educação Ambiental. Cada instituição receberá R$ 166.356,89, totalizando mais de R$ 3,3 milhões em premiações.

A ONG Projeto Curicaca, de Porto Alegre/RS, foi uma das vencedoras na categoria Educação Ambiental. Em seu projeto Ação Cultural de Criação Saberes e Fazeres da Mata Atlântica, a instituição atende 350 crianças e jovens de 8 a 15 anos em atividades de vivência no ambiente natural, brincadeiras e jogos cooperativos, trilhas interpretativas, arte e expressão e reflexão ambiental, entre outras, com o objetivo de desenvolver a percepção de si mesmo, dos outros e da natureza.

Pela primeira vez, o Concurso FIES contou com inscrições de todos os estados brasileiros, totalizando 1.071 projetos cadastrados, número 56% maior em relação aos participantes de 2006. Além do Rio Grande do Sul, foram premiados projetos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Maranhão e Bahia. A inscrição exigiu de cada ONG planejamento, estruturas definidas e um histórico de atuação junto às comunidades locais. Elas tiveram a sua capacidade de gestão avaliadas sob diversos aspectos: sustentabilidade política, financeira e técnica; composição, formação e experiência profissional das equipes das organizações; relevância do projeto frente ao contexto local; resultados pretendidos e potencial de transformação local.

A escolha dos 20 projetos foi feita pelo Conselho Consultivo do FIES, formado por especialistas do mercado, dirigentes do próprio Itaú e entidades de destaque na área de sustentabilidade. Para Antonio Matias, vice-presidente do Banco Itaú e da Fundação Itaú Social, a escolha do tema educação está alinhada com a política de responsabilidade corporativa do Itaú. “As ações de responsabilidade sócio-ambiental do Itaú são desenvolvidas prioritariamente nessa área porque acreditamos que só com educação para todos é possível promover o desenvolvimento de forma consistente e sustentável”, afirma Matias.

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