
A contaminação ambiental e o aquecimento global reduziram a esperança de vida na Europa em quase um ano, segundo a Agência Européia de Meio Ambiente (AEMA) em um informe lançado durante a conferência ministerial, celebrada em Belgrado no último dia 10 de outubro.
Mais de 100 milhões de pessoas da região composta por 53 países não
têm acesso à água potável segura. O problema se torna mais agudo nas áreas rurais. Os níveis de contaminação do ar diminuem a expectativa de vida em até dois anos nas zonas mais afetadas da Bélgica, Holanda, norte de Itália e partes da Polônia e Hungria, revelou o informe. A média de vida atual no oeste e centro da Europa é de 70 anos para os homens e 74 para as mulheres.
A situação é particularmente complicada na Europa oriental, no Cáucaso e na Ásia central, onde as emissões contaminantes subiram em torno de 10 % desde 2000, como resultado do desenvolvimento das economias da região. Além disso, o aumento da circulação de produtos e pessoas e as más políticas de redução da poluição são responsáveis pelos problemas nessa zona mais comprometida, acrescentou o informe.
”Para responder a estes temas ambientais complicados, necessitamos da cooperação de toda a região européia, assim como também do apoio financeiro e técnico”, concluiu o grupo de trabalho da União Européia que compilou os dados.
Fonte: Europe´s environment. The fourth assessment.
http://reports.eea.europa.eu/state_of_environment_report_2007_2/en/
Mudanças climáticas são tema de pesquisa inédita e workshop para jornalistas em São Paulo
Uma análise sobre como a mídia vem abordando o tema das mudanças climáticas foi destaque no workshop Mudanças Climáticas: o Cenário Brasileiro, a COP-13 e a Cobertura da Imprensa promovido em São Paulo com o objetivo de fornecer informações que contribuam ao trabalho do jornalista que cobre assuntos relacionados ao meio ambiente.
A pesquisa Mudanças Climáticas: Análise da Cobertura da Imprensa Brasileira entre 2005 e 2007, elaborada pela ANDI, foi apresentada pelo coordenador de Relações Acadêmicas da Agência, Guilherme Canela.Segundo ele “a pesquisa identifica uma tendência clara de crescimento da cobertura do tema a partir do segundo semestre de 2006. Um dado preocupante é que detectamos uma baixa associação entre essa abordagem das mudanças climáticas e outras discussões importantes, como a agenda do desenvolvimento”, afirma Canela. O especialista salienta que, ao contrário de outras pesquisas realizadas pela ANDI sobre a cobertura de políticas públicas, nesse estudo há uma participação maior dos jornais de influência nacional e daqueles especializados em Economia. O trabalho abrangeu reportagens de 50 periódicos de todo o País. Cada matéria foi avaliada através de um questionário que analisa mais de 700 itens. O conteúdo completo da pesquisa será divulgado pela ANDI no início de dezembro.
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