Nordeste ganha cinco estrelas ecológico

O Eco Resort do Cabo, primeiro hotel cinco estrelas ecológico do Nordeste, localizado na cidade de Cabo de Santo Agostinho, a 37 km do Recife (PE), adotou uma política de sustentabilidade que envolve os funcionários, comunidades vizinhas e os hóspedes.

Durante a permanência no Eco Resort do Cabo, o visitante é convidado a realizar um tour ecológico. O circuito vai desde a caminhada pela beira da praia, onde as tartarugas marinhas desovam sob a supervisão do Ibama (parceria com o hotel); passa pelo manguezal, onde animais silvestres habitam em meio totalmente preservado; até a trilha pelo Parque Armando Holanda Cavalcanti, nos arredores do resort.

Dentro do hotel, a política ambiental envolve os sistemas de aquecimento solar por meio de 63 coletores com capacidade de até 133,7 Kw/mês e de tratamento dos efluentes da lavanderia que torna a água limpa para sua reutilização. O processo permite a redução em 28 mil litros do consumo diário de água, com economia mensal em torno de R$ 4 mil.

Outra ação implementada pelo complexo hoteleiro é o sistema de tratamento de esgoto anaeróbico, com capacidade para tratar o esgoto líquido, tornando o hotel auto-suficiente e não poluente, inserindo-o dentro dos padrões ambientais de qualidade. A água resultante do processo final de tratamento é utilizada na irrigação dos jardins, economizando até 180 mil litros de água por dia nos meses sem chuvas.

Vale destacar ainda a automação dos sistemas de ar condicionado e de iluminação interna e o processo de separação dos resíduos sólidos por meio de triagem, produção de adubo orgânico e controle de rejeitos.

O Eco Resort do Cabo é administrado pela Ria Hotelaria Sustentável, que atua sob a coordenação da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), proprietário do empreendimento.

A cidade – O município de Cabo de Santo Agostinho é considerado como ponto de descoberta do Brasil por alguns historiadores. Repleto de reservas ecológicas, manguezais e algumas das praias mais badaladas do país, como Calhetas, Paraíso e Gaibu, a cidade do Cabo oferece várias opções de lazer, entre eles, a prática de esportes náuticos, de pesca submarina e mergulho autônomo.

UFSCar abre vaga na área florestal

A Secretaria Geral de Recursos Humanos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu edital para a seleção de um professor adjunto na área de genética, subárea de melhoramento florestal, para atuar no campus de Sorocaba, no interior de São Paulo.

Os interessados ao concurso público devem fazer inscrição até 10 de dezembro e a remuneração será de R$ 5.549,41. O candidato selecionado atuará em áreas como genética geral, melhoramento florestal, bioestatística, experimentação e disciplinas correlatas.

Os candidatos devem ter título de doutor em genética, melhoramento vegetal ou ciências florestais, graduação em engenharia florestal ou áreas afins e ser brasileiro nato ou naturalizado. Se estrangeiro, é necessário ser portador de visto permanente.

O regime de trabalho será de dedicação exclusiva, com obrigação de cumprimento de 40 horas semanais, em dois turnos de trabalho, diurno ou noturno.

Mais informações: www2.ufscar.br.

Plástico a partir da cana-de-açúcar

O case do chamado “Plástico Verde”, produzido pela Braskem, foi o tema do encontro do Comitê de Meio Ambiente da Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio), realizado dia(14 de novembro

O gerente de Polimeros Verdes da Braskem, Antonio Morschbacker, apresentou o polietileno produzido a base de cana-de-açúcar, certificado pela Beta Analytic, atestando que o produto contém 100% de matéria-prima renovável.

O polímero verde da Braskem – polietileno de alta densidade, uma das resinas mais utilizadas em embalagens flexíveis – é resultado de um projeto que já recebeu cerca de US$ 5 milhões em investimentos. Parte desse recurso foi destinada à implantação de uma unidade-piloto para produção de eteno – base para fabricação do polietileno – a partir de matérias-primas renováveis, no Centro de Tecnologia e Inovação Braskem, o qual já está produzindo quantidades suficientes para o desenvolvimento comercial do produto.

O início da produção do polietileno verde em escala industrial está previsto para o fim de 2009. De acordo com a companhia, a nova unidade poderá atingir capacidade de produção de até 200 mil toneladas por ano. A localização e a modelagem industrial da unidade ainda não foram definidas.

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