Dell cria comunidade para discutir meio ambiente

Michael: necessidade crítica de preservação ambiental.

A Dell assumiu em Eldorado do Sul (RS) o compromisso de neutralizar o impacto das emissões de carbono provenientes de suas operações no mundo. Essa decisão representa uma ampliação na política de clima global e governança ambiental da empresa eque é a primeira, entre os principais fabricantes de computadores mundiais, a buscar a neutralidade em carbono.

“Na história empresarial, nunca nos deparamos com uma necessidade tão crítica de desenvolver uma comunidade mundial dedicada à melhoria e preservação do meio ambiente”, disse Michael Dell, presidente do conselho e CEO da empresa. “O exemplo vem de casa e é por essa razão que buscamos nossa neutralidade em carbono. Mas a Dell entende que isso é apenas o começo. O objetivo é desenvolver parcerias duradouras com clientes, grupos de interesse e fornecedores de todos os portes, formando uma só equipe que busque fazer a diferença no planeta”, explicou o CEO.

A empresa lançou um desafio a seus pares, estimulando a adesão a um “compromisso com a Terra que todos compartilhamos, visando a neutralidade em carbono a longo prazo”, de acordo com Michael Dell. Dentro desta estratégia, está propondo um novo projeto, intitulado “Plante uma Floresta para Mim” (www.dell.com/plantaforest), que convida organizações do mundo inteiro a compartilhar melhores práticas, formar parcerias e facilitar o plantio de milhões de árvores em projetos sustentáveis de reflorestamento gerenciado. Este projeto dá continuidade ao programa “Plante uma Árvore para Mim” (www.dell.com/plantatree), dirigido a consumidores, e tem, entre seus membros fundadores, ABN AMRO, Salesforce.com e Wellpoint, além da Dell. Cada uma destas empresas assumiu o compromisso de compensar uma parte de suas emissões de carbono, comprando árvores para o projeto Plante uma Floresta.

Operações da Dell neutras em carbono

Em junho, a Dell definiu oobjetivo de se tornar “a empresa de tecnologia mais verde do planeta” a longo prazo. A política climática progressiva da companhia tem como objetivo minimizar os impactos diretos e indiretos de suas emissões, inclusive em operações de abastecimento e utilização de produtos de clientes.

O compromisso da Dell com a neutralidade carbônica em suas operações envolve, principalmente, os impactos causados pelas emissões originadas pelo uso da eletricidade, bem como do aquecimento e resfriamento de ambientes. A empresa também pretende compensar o impacto das emissões decorrentes das viagens de negócios feitas por seus funcionários. Além disso, uma das prioridades da empresa é investir em energia gerada por fontes renováveis, como a eólica, onde esta estiver disponível e for economicamente viável.

Outro ponto de compensação diz respeito às emissões decorrentes da energia consumida pela empresa que não pode ser gerada por fontes renováveis. A Dell está trabalhando com grupos de interesse na formatação da sua estratégia de compensação, visando garantir investimentos em projetos que podem ser monitorados e confirmados. Eles serão avaliados em função de sua viabilidade a longo prazo e da garantia de que as reduções em carbono emitido sejam reais.

MMA quer apoio dos empresários para a questão dos resíduos

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, conclamou ontem (27) os empresários do setor atacadista, reunidos na 41ª Convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a fazer um alinhamento ético em defesa do Planeta. Segundo ela, o trabalho conjunto entre governo e empresariado pode se concretizar por meio da discussão da Lei de Resíduos Sólidos, enviada recentemente ao Congresso Nacional.

“Não queremos discutir a questão dos resíduos na letra fria da lei, mas viabilizar um alinhamento ético, debatendo a legislação e formas de incentivos para processos, por exemplo, da reciclagem”, disse a ministra. Marina explicou que há 20 anos o Brasil tenta aprovar uma lei para regular a questão dos resíduos, sem sucesso. De acordo com ela, apenas o consumo de sacolas plásticas nos supermercados já justificaria a existência de uma lei. Levando-se em conta outros tipos de resíduo, as regras são ainda mais necessárias.

A ministra informou aos empresários que foi criado dentro do MMA um departamento com instrumentos econômicos para viabilizar o debate sobre a parceria entre governo e empresariado: “Se uma empresa quer investir nos setor de reciclagem, ela tem de ser estimulada pelo poder público”. Marina Silva participou do debate sobre “Regulamentação e Legislação” na convenção, realizada em São Paulo, entre os dias 25 e 27.

Fonte: MMA.

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