O encontro aconteceu após uma cerimônia que demonstrou a Invocação Maia – forma respeitosa de manutenção do contato direto do Homem com a natureza, e das palavras de boas-vindas do vice-ministro do Meio Ambiente da Guatemala, Federico Franco.
A reunião, ocorrida neste domingo, 12 de agosto, fez parte da programação prévia do 6° Diálogo, iniciando a discussão para uma declaração de intenções sobre água e multiculturalidade para as Américas. Após apresentações, que abordaram a situação da água na Guatemala e as Metas do Milênio para o Meio Ambiente, seis grupos de trabalho estudaram as seguintes questões:
1. Como foi a alteração da quantidade e qualidade da água nas comunidades, nos últimos 20 anos?
2. Que apoio receberam do governo e da sociedade civil para resolver os problemas de gestão de águas nas comunidades?
3. Que compromissos podem assumir para levar apoio às comunidades e, assim, promover uma melhor gestão?
4. Como acreditam que deva ser repassada a mensagem da Cultura da Água aos vizinhos, políticos e tomadores de decisões?
5. Como contribuir para garantir qualidade e quantidade de água para as futuras gerações?
6. Como podem se ajudar mutuamente para haver uma rede de manejo integrado de água, que funcione e transmita as experiencias em nível comunitário, municipal e regional?
Documento
A redação de uma versão do documento deverá ser iniciada no grupo temático sobre “Comunicação, Conscientização e Cultura de Água”, nesta terca-feira (14/08), e sua apresentação em plenaria do D6.
Além de participantes dos outros países das Américas, a Guatemala foi representada por sua diversificada sociedade: índios de origen maia, os quais constituem metade da população do país, os ladinos, mestiços e descendentes de espanhóis, xincas e garifunas. Só os maias possuem 22 tipos de linguagem.
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