Pesquisa identifica setores-chave em sustentatibilidade

A Market Analysis, empresa de pesquisa de mercado e opinião publica, está divulgando parte da pesquisa Monitor de Reputação Empresarial 2007, que revela como os consumidores brasileiros percebem a participação das companhias nas questões de meio ambiente e responsabilidade social.

De acordo com o estudo, empresas do setor químico, centrais nucleares e produtoras de carvão ocupam as três primeiras posições do ranking como prejudiciais ao meio ambiente, registrando 78%, 77% e 74%, respectivamente. Continuando a lista, as petroleiras representam 69% e as mineradoras 67%, com quarta e quinta indicação. O resultado aponta que aproximadamente oito em cada dez brasileiros enxergam as empresas atuantes nesses setores como responsáveis por danos ao ecossistema.

Ainda nas posições de risco estão montadoras de automóveis (61%), empresas de alumínio (53%) e fornecedoras de gás natural (47%), também consideradas peças-chave na degradação do planeta. Na opinião dos brasileiros, o mercado de informática/TI (31%) e financeiro (19%) ocupam os dois últimos postos.

Para Fabián Echegaray, diretor da Market Analysis, em um contexto de alta visibilidade e sensibilidade sobre a questão ambiental e as mudanças climáticas, os consumidores estão amadurecendo as opiniões sobre o assunto. “Percebe-se que a população está se preocupando em beneficiar, ou não, com seu poder de compra empresas ambientalmente responsáveis, assim como também tolerar – quando não apoiar abertamente -, uma maior intervenção do governo na esfera privada. O objetivo é minimizar prejuízos ambientais, além disso, o fato de uma empresa ou setor ser visto como passivo ambiental ou ter culpa pelo aquecimento global, representa um claro fator de risco”, explica Echegaray.

Realizado anualmente desde 2003 pela Market Analysis, o estudo Monitor de Reputação Empresarial tem como principal objetivo de identificar a opinião dos brasileiros sobre a imagem e reputação das companhias e do mundo corporativo

Para visualizar o ranking completo dos setores, acesse:

http://www.s2.com.br

Ficha técnica

A pesquisa faz parte do Monitor de Reputação Empresarial 2007, Market Analysis. Foram realizadas 802 entrevistas no domicílio do entrevistado, com adultos (18-69 anos) residentes das oito principais capitais: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba e Brasília. Estudo conduzido em maio e junho de 2007.

Conama revê regras para descarte de óleo lubrificante

A portaria interministerial que estabelece parâmetros mínimos para a coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado em cada região do País (nº 464) foi publicada nessa quinta-feira (30) no Diário Oficial União. Esse ato do governo federal representa um avanço no controle à poluição por óleos lubrificantes.

O assunto será pauta, nos dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo, da 7ª Reunião Ordinária do Grupo de Monitoramento Permanente (GMP) da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 362, de 23 de junho de 2005. “Ao longo de nossas reuniões, percebemos que era preciso aprimorar o texto da resolução e aumentar o controle por meio de percentuais regionais mínimos”, diz Edmilson Rodrigues da Costa, coordenador do GMP. Conduzido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o grupo agrega representantes do governo e da sociedade civil.

A partir de 2005, os produtores e importadores de óleos lubrificantes foram obrigados a recolher no mínimo 30% de todo o material comercializado. Com a nova portaria, foram estabelecidos percentuais regionais para 2008: 19% (Nordeste); 17% (Norte); 27% (Centro-Oeste); 42% (Sudeste); e 33 (Sul) – somando 33,4% para todo o País, margem ligeiramente maior que a anterior.

O esforço brasileiro para controlar o destino dos óleos usados ou contaminados – “muitas vezes jogados na natureza, ou queimados”, lembra o coordenador do GMP – é justificado por um dado contundente: um único litro de óleo lançado em um rio, por exemplo, acaba por contaminar um milhão de litros

d’água.

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