
Beatriz e Luiz Borges: uma aposta de sucesso.
A valorização e o destaque do meio ambiente como um componente importante no mundo dos negócios é por si só um evento significativo quando se trata de uma mídia segmentada como é o caso do Jornal do Comércio (JC), de Porto Alegre (RS). Mas quando este jornal faz da questão ambiental o tema de sua principal vitrine – o seu estande – em um Festival Mundial de Publicidade, como o que aconteceu na semana passada em Gramado (RS), deve ser motivo para comemoração.
Essa opção pela causa esteve presente desde a escolha dos materiais – fibras naturais e produtos cuja fabricação inclua cuidados de preservação – até a seleção dos textos mais significativos que compuseram um painel que atraiu a atenção e se destacou em meio a barulhentos estandes das principais redes de jornais, rádios e TVs de todo o país.
Uma mesa-redonda, realizada no estande, mostrou o acerto da escolha, segundo destaca a gerente de Planejamento e Marketing, Beatriz Moraes. O presidente do Festival, o publicitário Airton Rocha, foi um dos que elogiou a iniciativa do JC e destacou que a questão ambiental já está sendo incoporrada no dia-a-dia das pessoas e a mídia e a publicidade devem acompanhar esta tendência. Ele conta que em sua própria casa já orienta os filhos para o uso racional da água. “Precisamos agir assim porque corremos o risco de não ter mais um planeta que as pessoas mais velhas conheceram, com uma vastidão de recursos naturais”.
O publicitário Alexandre Skowronsky, da Globalcomm, responsável pela criação do estande do JC explicou que a idéia foi fazer um espaço diferenciado. “Para participar de um festival que exalta a critividade nada melhor do que criar um ambiente que estimule e valorize o desenvolvimento sustentável”.
O gerente Comercial do Jornal do Comércio, Luiz Borges, ressalta que essa valorização da temática também tem se estendido à área editorial, com ênfase para cadernos temáticos que buscam oferecer ao leitor informações sobre desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e recursos hídricos. “Buscamos unir a experiência que temos como jornal de economia e negócios junto com a questão do desenvolvimento sustentável que hoje é uma bandeira que está sendo abraçada por grandes e pequenas empresas no mundo todo”.
Gráfica adere à impressão ecologicamente correta

A Graphoset, estabelecida em Santa Cruz do Sul ,está oferecendo ao mercado editorial a oportunidade de imprimir seus trabalhos com os cuidados ambientais que incluem papel reciclado e tintas a base de óleos vegetais.
Segundo Emília Kipper, diretora da Graphoset, atualmente mais de 85% de toda a produção é impressa em papel reciclado que vem ganhando a preferência do mercado. “Ainda temos muito que avançar, mas já fixamos nosso foco neste segmento e estamos buscando a adesão inclusive de nossos fornecedores”.
A empresa também vem trabalhando a proposta de reciclagem com os funcionários orientando para a coleta seletiva nas residências. “Mensalmente distribuímos sacos para a coleta seletiva juntamente com a folha de pagamento”.
Emília lembra que uma tonelada de papel reciclado equivale a entre 50 e 60 árvores que deixam de ser durrubadas para a produção de celulose. Além disso a economia se estende ao uso da água. O papel convencional requer cerca de 100mil litros de água por quilo produzido enquanto no reciclado essa quantidade é de apenas 2.000 litros.
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