
Mapa da extinção de anfíbios no mundo.
Mais informações: http://amphibiaweb.org
Como parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente, o IBGE está lançando três mapas relacionados à temática ambiental: o Mapa de Fauna Ameaçada de Extinção – Mamíferos, Répteis e Anfíbios; os mapas de Hidrogeologia e Hidroquímica dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba; e a versão atualizada do Mapa das Unidades de Relevo do Brasil.
O Mapa de Fauna Ameaçada de Extinção mostra a distribuição geográfica das espécies sob risco de desaparecer, seus nomes científicos e populares e as categorias de ameaça em que se encontram: alta, média ou baixa. Os mapas de Hidrogeologia e de Hidroquímica do RN e da PB buscam retratar as possibilidades de exploração das águas subterrâneas, indicando áreas mais e menos favoráveis à sua exploração em termos de volume e qualidade.
No Brasil, 105 espécies e subespécies de animais, das quais 69 são mamíferos, 20 são répteis e 16 são anfíbios, estão sob ameaça de extinção, ou seja, enfrentam maior risco de literalmente sumir do mapa, segundo levantamento mais recente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O Mapa de Fauna Ameaçada de Extinção do IBGE mostra a distribuição geográfica por estado desses animais, seus nomes científicos e populares e as categorias de ameaça em que se encontram: alta, média ou baixa.
Dentre as espécies relacionadas, muitas são famosas, o que não impede que seu estado de preservaçãopreocupe, ou seja, que estejam, segundo o Ibama, em crítico perigo de extinção. É o caso da baleia-azul, do bugio, do mico-leão-de-cara-preta, do mico-leão-preto, do macaco-prego-de-peito-amarelo, do rato-candango, do peixe-boi-marinho, da jibóia-de-cropan, da jararaca-de-alcatrazes, da tartaruga-de-couro e da perereca-verde, entre outras.
O caso mais sério de todos é o da Phrynomedusa fimbriata, popularmente conhecida apenas como perereca, que antes era encontrada em Paranapiacaba, subdistrito da cidade de Santo André, no ABC Paulista, região da serra do Mar, e hoje já se encontra totalmente extinta.
A mais recente lista de animais ameaçados, divulgada pelo Ibama em 2003, reúne ao todo 394 espécies e subespécies (não incluídos os peixes e invertebrados aquáticos); em 1989, eram 220 espécies em perigo, o que significa um incremento de cerca de 80%.
Já a segunda edição, revisada e atualizada, do Mapa de Unidades de Relevo identifica depressões, morros, montanhas, vales, entre outros, que exercem influência sobre a distribuição da população e condicionam as atividades econômicas e a estruturação da rede viária do país, com reflexos sobre a circulação de riquezas e de mercadorias.
Veja no arquivo abaixo o mapa das espécies ameaçadas.
Tecnologias Limpas em debate no RS
A seção gaúcha da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-RS) promove de 20 a 22 de junho, no campus central da UFRGS, em Porto Alegre (RS), o II Seminário sobre Tecnologias Limpas, com o tema Sustentabilidade e Competitividade.
A palestra de abertura estará a cargo de Jorge Pérez, do México, que falará sobre Produção Mais Limpa.
Entre as mesas-redondas programadas está a de Logística e Políticas Públicas, com a participação de representantes do Ministério das Cidades e de Maria José Gonzales, do Dirsa do Uruguai, que falarã sobre Legislação Uruguaia de Embalagens. Outro assunto de debate será Gestão Sustentável e Educação Ambiental.
Nos painéis serão abordados: Ciclo de Vida e Ecodesign e Marketing Ambiental.
Haverá ainda três sessões de apresentação de trabalhos técnicos.
Informações e inscrições:www.abes-rs.org.br.
Dawnload do mapa das espécies ameaçadas
Veja no arquivo abaixo o mapa das espécies ameaçadas.
Aula na natureza
Cerca de 160 alunos da Faculdade de Ciências Biológicas da PUC-Campinas farão duas aulas de campo na Ilha do Cardoso, litoral Paulista, na qual analisarão o ecossistema da região e farão coleta de material para estudo em sala de aula. Entre os temas pesquisados estão fungos e organismos que indicam a qualidade do ar.
A atividade, que está em sua terceira edição, ocorre em duas datas – de 31 de maio a 2 de junho e de 15 a 17 de junho. Durante a viagem os alunos vão correlacionar as diferentes disciplinas que compõem o curso de forma prática sob a coordenação do professor Jodir Pereira da Silva. “Ver o animal fixado no laboratório é diferente do que ver o animal vivo em campo. Alguns animais só se vê em campo mesmo, como os golfinhos”, explica o professor.
No retorno poderão comparar os dados colhidos nas últimas viagens e analisar as mudanças ambientais do local. De acordo com o professor, analisando algumas espécies da fauna e da flora pode-se obter informações sobre as variações na qualidade do ar naquela região. “Faremos esse estudo para saber o que mudou ou vem mudando na região em termos ambientais e de preservação”, explicou Silva.
Todas as atividades, em ambas as viagens, serão dividias em três etapas para que todos os alunos tenham contato com as mais variadas espécies encontradas. Na primeira atividade, o grupo utilizará uma escuna para pesquisa de organismos marinhos nas categorias: plânctons, néctons e dentos. Na segunda etapa, o grupo ficará no meio da Mata Atlântica onde farão um levantamento dos organismos que colonizam a superfície das árvores, principalmente um estudo sobre liquens, fungo que indica a qualidade do ar. Na terceira atividade, a turma acompanhará uma atividade de pesca e poderá fazer um estudo biológico com os peixes que serão coletados.
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