
Mapear os problemas do Rio Capibaribe (PE) é o objetivo da Expedição Capibaribe, promovida pelo Fórum de Reforma Urbana de Pernambuco, que contará ao longo de 11 dias, com parada em 11 cidades, onde acontecerão atividades culturais, de mobilização social e de educação ambiental e com chegada em Recife para comemorar o Dia Mundial da Água (22 de março).
O início da expedição acontece nesta segunda-feira (12 de março), na cidade de Poção. Em cada dia da expedição acontecerá uma parada nas cidades de: Brejo da Madre de Deus, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Surubim, Passira, Limoeiro, Carpina, São Lourenço da Mata, Camaragibe. O encerramento será no Recife e será marcada com uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa de Pernambuco.
Durante a expedição, será feito o registro fotográfico e em vídeo do Rio Capibaribe. Haverá coleta da arte ribeirinha, análise da qualidade da água, identificação da biodiversidade e preservação, mapeamento dos conflitos, degradações, impactos, economia, educação, agropecuária, urbanização e saúde. Terá ainda, durante todo o trajeto, distribuição de materiais informativos, como folders, cartilhas de sensibilização, cartazes e adesivos.
Em cada cidade visitada haverá apresentações de vídeos à noite em locais abertos, exposição em escolas públicas e plantio de mudas. Contará ainda com a discussão sobre os problemas do Rio em Audiência Pública com lideranças e gestores municipais.
Segundo um dos coordenadores da Expedição, Alexandre Ramos, a realização da Expedição Capibaribe tem o objetivo de ampliar o debate sobre a revitalização, mostrando a visibilização da importância e dos problemas do rio. “É nossa meta a constituição e a consolidação do Comitê da Bacia do Rio Capibaribe, criando interlocutores e grupos locais atuando na questão”, destacou.
O projeto contará com uma equipe de 12 pessoas: um ambientalista/educador ambiental (especialista em gestão de recursos hídricos), uma produtora cultural, uma fotojornalista, um cinegrafista documentarista, um sociólogo/geógrafo (especialista em gestão de recursos hídricos), um jornalista (assessoria de imprensa e registro), um artista plástico pesquisador e 05 representantes do Movimento popular. Além desta equipe, a expedição contará com o apoio e a participação de diversas instituições locais ao longo da caminhada, normalmente de um ponto de parada ao próximo.
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