
O Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas – Prodes, da Agência Nacional de Águas – ANA, tem previstos R$ 10,1 milhões para investimento na implantação de novas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) e na ampliação da capacidade de tratamento das estações para 2007.
Até abril a Agência lançará edital para as empresas prestadoras de serviços de saneamento que se interessarem em participar do projeto.O Prodes, desenvolvido pela ANA desde 2001, investiu R$ 84,4 milhões em 37 estações de tratamento de várias regiões do país. Em contrapartida, as prestadoras de serviços de saneamento têm R$ 272 milhões declarados para investimentos em ETEs, o que resulta num retorno para a sociedade de R$ 3,00 para cada R$ 1,00 pago pelo Programa.
O objetivo do Prodes é reduzir os níveis de poluição por esgotos domésticos nas bacias hidrográficas brasileiras para melhorar a qualidade das águas, em especial aquelas onde há graves problemas de poluição hídrica causada pelo lançamento de esgotos sanitários sem tratamento.A
Em Belo Horizonte a ETE localizada no ribeirão do Onça, integrante da bacia do rio São Francisco, tem a previsão de diminuir em 54,6 mil kg a emissão de carga poluidora – equivalente ao que é gerado diariamente por 1 milhão de habitantes. Até o momento, o empreendimento da Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA segue em fase de ajustes operacionais para, em breve, entrar em pleno funcionamento e passar a receber recursos do Prodes.
Foco no cliente e municípios

O ano de 2007 será o início de uma nova realidade para as empresas de saneamento básico brasileiras. Novo marco regulatório, novos modelos de prestação de serviços, enfim uma série de mudanças para as quais será preciso adicionar à excelência nas operações fatores de competição mercadológica.
É neste contexto que o economista Gesner Oliveira assumiu a presidência da Sabesp: “Temos novos desafios pela frente que podem e serão vencidos com profissionalismo e planejamento. A Sabesp será, mais do que nunca, uma empresa de desenvolvimento”, disse o presidente.
Para buscar seus objetivos, o presidente afirma que precisará enfrentar três grandes desafios. O primeiro será administrar as dimensões da Sabesp que atualmente opera em 367 municípios paulistas com Unidades de Negócio descentralizadas.
O segundo será cumprir o Programa de Governo. Faz parte de sua estratégia básica promover uma maior aproximação e parcerias entre Sabesp, Municípios e Governo Estadual.
O terceiro ponto será enquadrar a Sabesp nas novas regras instituídas pelo Marco Regulatório do Saneamento. Gesner afirma que a Empresa deve se preparar para o aumento da competição e se fortalecer com a geração de soluções tecnológicas criativas e com o aumento da eficiência.
“Em princípio será feita a revisão do Planejamento Estratégico da Empresa para adaptar os indicadores e metas ao novo Programa de Governo. Também serão revistas as metas a fim de torná-las mais operacionais.
Dentro do Planejamento Estratégico serão revistas as questões relacionadas ao Meio Ambiente. Segundo o presidente, este assunto será tratado com maior importância. Ligada a esta questão está a incondicional necessidade da atuação conjunta com instituições ambientalistas.
Para dar continuidade às negociações dos novos contratos de programa para prestação de serviços nos municípios será criada uma força-tarefa ampliada para conquistar uma maior aproximação com os municípios. O objetivo será manter as concessões e buscar novos clientes. “O foco destas ações estará voltado totalmente aos clientes da Sabesp. Uma Empresa que manterá uma postura transparente para os consumidores e mostrará que atua em favor do Meio Ambiente”, afirma Gesner.
A equipe de diretores escolhida por Gesner Oliveira manteve dois profissionais da gestão anterior. São eles: o economista Rui de Brito Alvarez Affonso, na Diretoria Econômico-Financeira e de Relações com Investidores, e o engenheiro Paulo Massato Yoshimoto, no comando da Diretoria Metropolitana.
Ocorreram mudanças nas seguintes áreas: Diretoria de Tecnologia e Planejamento que passa agora a ser de responsabilidade do engenheiro Marcelo Salles Holanda de Freitas que já fez parte da alta administração da Sabesp; na Diretoria de Gestão Corporativa está agora o economista e administrador Marcio Saba Abud e na Diretoria de Sistemas Regionais assumiu o engenheiro Umberto Cidade Semeghini.
BID doa US$ 960 mil para programa da Cedae
O Banco Interamericano de Desenvolvimento anunciou a aprovação de uma doação de US$ 960 mil para a Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (CEDAE) para um programa dirigido a melhorar sua eficiência comercial e operacional.
A modernização institucional, operacional, econômica e financeira da CEDAE permitirá que a empresa melhore a qualidade dos serviços de saneamento e que implemente a segunda fase do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, que começou em 1994.
A CEDAE presta serviços de água e esgoto para 62 dos 91 municípios do Río de Janeiro. Serve a uma população de 14,7 milhões de habitantes, cuja maioria se concentra na região metropolitana do Estado, que compreende a cidade do Rio de Janeiro e outros nove municípios. A contrapartida local será de US$ 240 mil.
Fonte: BID.
Embasa tem novo presidente
O novo presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Abelardo Oliveira, tomou posse no último dia 8 de janeiro anunciando que a principal meta é a necessidade de ações articuladas entre os diversos órgãos do Governo, visando colocar em prática a Política Nacional de Saneamento Ambiental.
Oliveira, que foi o secretário nacional de Saneamento, também informou qeu a Embasa irá se adaptar à nova lei do saneamento, com o objetivo de garantir água de boa qualidade e em quantidade suficiente para as comunidades do estado, além de serviço de coleta, tratamento e disposição adequada dos esgotos,
Nova diretiva para água subterrânea
Deve ser adotada a partir deste ano a jova diretiva européia para a água subterrânea. Agora há uma « obrigação legal clara e vinculante para que os Estados-Membros evitem despejar produtos químicos perigosos e obriga também que a agricultura respeite o índice de 50 mg/litro de nitratos », segundo a Ag6encia Ambiental Européia.
Os Estados-membros têm dois anos para introduzir a diretiva na legislação nacional. A entrada em vigor está prevista para 2009..
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