Pesquisa de ornitologia revela aspectos da fauna da região de Cubatão

Foto: O Gavião-asa-de-telha (Parabuteo unicinctus) está ameaçado de extinção no Estado de São Paulo. (Divulgação Carbocloro).

O resultado de um estudo sobre os pássaros observados na fábrica e na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Carbocloro, outorgada pelo IBAMA em 1993, em Cubatão, na região Metropolitana da Baixada Santista, será apresentado no XIV Congresso Brasileiro de Ornitologia. A pesquisa revela aspectos importantes como o registro de espécies ameaçadas de extinção e a reprodução de pássaros. O evento acontecerá entre os dias 2 e 6 de julho, na cidade mineira de Ouro Preto.

Este ano, o tema do congresso é “Ornitologia e Economia: Desafios e Oportunidades para a Ciência, a Conservação e a Geração de Riquezas”. A pesquisa realizada na Carbocloro tem o título de “Levantamento da Avifauna de uma Indústria do Pólo Petroquímico de Cubatão-SP”. O trabalho pertence à categoria faunística, que se refere ao levantamento e registro de espécies, inéditas ou não, que ocorrem em determinada região. O trabalho é resultado de observações feitas entre os anos de 1992 e 2005 pela bióloga Maria Cecília Henrique Furegato.

Durante esses 13 anos foram registradas 134 espécies de pássaros. O Gavião-asa-de-telha (Parabuteo unicinctus) e a Saíra Sapucaia (Tangara peruviana) estão ameaçados de extinção no Estado de São Paulo. Das espécies encontradas, 13 só existem em território brasileiro, como o Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius) e o Beija-flor-grande-do-mato (Ramphodon naevius), por exemplo.

As aves registradas nessa pesquisa foram encontradas não só nos 7.000 m² da RPPN Parque da Lagoa, como também nas diferentes áreas da fábrica da Carbocloro. Para Maria Cecília, o registro de reprodução de aves indica que as condições de preservação do meio ambiente no local são ideais para os pássaros se reproduzirem.

Papel-moeda reciclado

Pesquisa do Instituto de Artes (IDA) da UnB, possibilita outras funções para o dinheiro velho, que seria jogado no aterro sanitário da Estrutural. Depois do estudo, o papel-moeda serviu de base para criação de agendas, blocos, envelopes e papel para forrar caixas.

O processo de reciclagem já teve seu pedido de patente registrado no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi) há 10 anos, mas a resposta do órgão ainda não foi dada.

A coordenadora do projeto Reciclagem de Papel-Moeda, Thérèse Hofmann Gatti Rodrigues da Costa, do IDA, conta que a técnica consiste em deixar o dinheiro de molho com um anti-impermeabilizante por 72 horas. Ao absorver a água, o material passa pelo processo comum de reciclagem: é misturado em água, soda cáustica e água oxigenada e depois cozido por duas horas. A pasta resultante é moldada e colocada para secar em varais. Segundo Thérèze, o maior desafio para fazer a reciclagem do papel-moeda era o fato dele ser impregnado com uma composição de produtos à base de formol, substância que serve para dar mais durabilidade ao papel. Essa composição oferece resistência à umidade, impedindo assim o processo de reciclagem.

Fonte: UNB

Água em amostra grátis

No último dia 26, os assinantes da Revista Terra receberam, encartada na edição de aniversário, uma “amostra grátis” diferente: um pequeno frasco, semelhante ao que se usa na distribuição de amostras de perfume, contendo… água. A peça promocional criada pela agência de publicidade Leo Burnett vinha acompanhada de um texto com dados sobre o consumo mundial de água e convidava o leitor a refletir sobre seus hábitos, de forma a evitar que a água se transforme em um artigo de luxo. Ao todo, cerca de 15 mil amostras foram distribuídas a assinantes do estado de São Paulo.

“Em nosso país, 22 milhões de pessoas não têm acesso à água potável. Uma ação como esta, em parceria com a Revista Terra, é de grande valia para despertar o poder de contribuição dos consumidores para resolver o grave problema da água”, comenta Helio Mattar, diretor presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

O texto traz, ainda, a informação de que mais de 60% dos atendimentos no serviço público de saúde ocorrem em conseqüência do consumo de água de má qualidade.

Transporte de produtos perigosos

A Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário (ABRAFIT) promove no próximo dia 06 de junho curso gratuito sobre transporte de produtos perigosos, que tem como objetivo esclarecer as exigências referente à Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O curso será ministrado pelo 1º Sargento PM Márcio Antônio Vaz de Oliveira, Instrutor do Curso de Especialização em Fiscalização do Transporte de Produtos Perigosos do Gabinete de Treinamento do Comando de Policiamento Rodoviário; Instrutor do Curso de Especialização em Trânsito Rodoviário do Gabinete de Treinamento do Comando de Policiamento Rodoviário; Representante da Polícia Rodoviária junto a Comissão de Estudos do Transporte de Produtos Perigosos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Os seguintes temas serão discutidos durante o curso: Legislação pertinente ao transporte de produtos perigosos no âmbito nacional; Identificação dos veículos e embalagens destinadas ao transporte de produtos perigosos; Documentos exigidos no transporte de produtos perigosos; Conjunto de equipamentos para situação de emergência e proteção individual; Transporte de produtos perigosos em quantidades limitadas; Compatibilidade no transporte de produtos perigosos; Conduta preventiva e emergencial no transporte de produtos perigosos; Prescrições gerais no transporte de produtos perigosos, entre outros.

A inscrição é gratuita e pode ser feita através do site www.abrafit.org.br. Mais informações através dos telefones (11) 5668-7444/ (11) 5522-3300 ou por e-mail: abrafit@abrafit.org.br.

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