
“O Brasil é nosso principal parceiro comercial da América Latina. na posição de segundo maior investidos estarngeiro neste mercado o reino Unidos se apresenta como um centro de inovação e criatividade, onde o tradicional e o moderno se completam”. Assim o diretor de Comércio e Investimento (UKTI) no Brasil e cônsul geral britânico em São Paulo, Andrew Henderson, definiu a estratégia e o interesse das empresas britânicas no mercado brasileiro.
E uma mostra dessa disposição foi o seminário e rodada de negócios sobre Tecnologias Britânicas no Setor de Meio Ambiente, realizado em Porto Alegre, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), no último dia 13/04, onde quatro empresas – C.W. Bryan Environmental Ltd, Mowlen Remediation, Land Quality Management Group e La Tunnest – apresentaram as novidades em termos de tecnologia para remediação de solo e tratamento de efluentes industriais.
Ao abrir os trabalhos a gerente do Setor de Meio Ambiente da UKTI (Comércio e Investimentos Britânicos), Valéria Martinez, disse que o objetivo do encontro é trazer ao Rio Grande do Sul uma amostra das tecnologias que vêm sendo adotadas com sucesso no Reino Unido nestas duas áreas e deixar evidente o desejo de parcerias com empresas gaúchas para atuação conjunta.
Cláudio Dilda, secretário de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, manifestou a disposição do Governo do Estado na cooperação com todos os que podem colaborar na prevenção e solução dos problemas ambientais. “O importante é que possamos compartilhar soluções”, destacou.
Douglas Barnes, diretor da Unidade do Setor Industrial de Meio Ambiente do Governo britânico, revelou que só no setor de remediação de solos o volume de negócios em 2004 ultrapassou a 500 milhões de libras. Informou também que grande parte das tecnologias usadas na área ambiental para atender os padrões cada vez mais restritivos das diretivas européias foram geradas por empresas da Grã-Bretanha. Destacou entre os pontos fortes das empresas que atuam nesta área em seu país a diversidade de tecnologias, a gama de equipamentos, sensores e softwares e a grande experiência no tratamento de efluentes industriais e redução de gases formadores do efeito-estufa.
O objetivo do encontro em Porto Alegre, segundo Barnes, é compartilhar experiências e buscar parcerias. No Reino Unido atuam 2.500 empresas na área ambiental.
Entre as novidades apresentadas no seminário – que teve também a participação do diretor do órgão ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam), Antenor Ferrari, e do diretor do CETA-CNTL, Paulo Rosa – estão alternativas para reparação de antigas sedes de usinas de gás, minas de carvão, fábricas de tintas e curtumes. Também foram mostradas tecnologias de tratamento de efluentes de indústrias automotivas, químicas, de alimentos, têxteis e farmacêuticas. A Rede de Monitoramento da Poluição (Rede IPM), sobre a qual fez uma apresentação o especialista Gareth Thornton, da Universidade de Nottingham, engloba 250 organizações, inluindo instituições acadêmicas, de pesquisa e tecnologia, agências ambientais e indústrias.
Mais informações sobre este assunto: saopaulo@gra-bretanha.org.br.
Escritório acompanha desmatamento
Acompanhar os 60 maiores casos de desmatamento em Mato Grosso dos últimos três anos. Este é um dos principais objetivos do Escritório Modelo de Advocacia Ambiental, inaugurado na última quinta-feira (06) pelos coordenadores Carlos Irigaray e Lafayette Novaes Sobrinho, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O escritório é uma iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade e tem o apoio do Instituto Centro de Vida (ICV) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). “Nós vamos definir com o Ministério Público e com a Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente como podemos nos inserir na agenda de trabalho deles”, explicou o procurador Carlos Irigaray.
A inauguração foi precedida de uma mesa-redonda sobre o tema “A Responsabilização dos Poluidores” para uma platéia formada principalmente de professores e acadêmicos do curso de Direito.
De acordo com Irigaray, o escritório funcionará com dois coordenadores e dez estagiários formandos de Direito, que irão fazer o levantamento dos processos administrativos dos maiores desmatamentos e acompanhá-los na justiça, como auxiliar do Ministério Público ou propondo ações de responsabilização dos infratores. “Na medida em que os alunos se envolvem, há uma capacitação interna, na busca de soluções, de melhorar as intervenções do poder público nas ações civis públicas”, complementou Irigaray. “Pretendemos viajar com esses alunos pelas comarcas do interior, onde estão os maiores processos, peticionando aos juízes, habilitando assistentes nos processos judiciais, em alguns propondo ações judiciais e acompanhando e apoiando o Ministério Público e demais órgãos”, complementou.
Fonte: Estação Vida
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