R$ 465 milhões para instalação de parques eólicos no RS

O BNDES e a Ventos do Sul Energia S/A, através de suas direções, assinaram contrato de financiamento de R$ 465 milhões para a instalação de três parques eólicos, no município de Osório, no Rio Grande do Sul.

O projeto terá capacidade de geração de energia elétrica de 150 megawatts (MW) – cada parque com 50 MW – o que o tornará o maior do Brasil e o segundo do mundo. O crédito do Banco corresponde a 69% do valor total do investimento, sendo R$ 105 milhões liberados diretamente pelo BNDES e os outros R$ 360 milhões repassados através de um consórcio de bancos, formado pelo Banco do Brasil, Santander, ABN Amro Real, BRDE Caixa do Rio Grande do Sul e Banrisul.

O empreendimento do parque eólico de Osório, realizado no âmbito do Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas (Proinfa), é o primeiro aprovado pelo BNDES para esse tipo de geração de energia. Atualmente, o Banco tem em carteira outros sete projetos eólicos, que somam investimentos totais de R$ 1,4 bilhão com previsão de financiamento de R$ 821,4 milhões.

A Ventos do Sul S/A é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada com a finalidade de construir três parques eólicos, denominados Parque Eólico dos Índios, de Osório e de Sangradouro. A SPE é composta por três empresas: a espanhola Enerfin Enervento S/A (controlada pela Elecnor, umas das principais operadoras de energia elétrica do mundo), a brasileira Wobben (fabricante de aerogeradores e subsidiária do grupo alemão Enercon, que fornecerá os equipamentos do projeto), e a CIP Brasil (constituída por dirigentes da Ventos do Sul).

Fonte: BNDES

FIEMA

O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) confirmou sua participação na Feira Internacional de Ecologia e Meio Ambiente (Fiema Brasil), que acontece de 3 a 6 de maio de 2006 em Bento Gonçalves. O presidente do Simplás, Orlando Marin, anunciou que os sindicatos de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, a federação e a cadeia petroquímica estarão montando um núcleo do plástico. “Neste espaço estaremos explicando como se origina o plástico, a matéria-prima utilizada, e o que acontece com este material após o seu uso”.

Promovida pela Associação Bento-Gonçalvense de Proteção ao Ambiente Natural (Abepan), entidade que desenvolve ações de incentivo ao desenvolvimento sustentável, a feira reúne fabricantes de tecnologias para a redução do impacto ambiental e prestadores de serviços ecológicos.

A expectativa da diretoria para a segunda edição, de 3 a 6 de maio de 2006, em Bento Gonçalves, é de reunir 300 expositores, atrair 16 mil visitantes e gerar R$ 10 milhões em negócios. Palestras, workshops e ações de conscientização ambiental irão integrar a programação.

Alumínio reciclável

Após três anos de pesquisa e desenvolvimento junto à Novelis, maior produtora mundial de alumínio, a Femepe – indústria de pescados de Navegantes (SC) – lança no mercado o primeiro alimento sólido em embalagem de alumínio do Brasil. As duas empresas dividiram um investimento de cerca de R$ 2 milhões para desenvolver a nova embalagem – batizada de “Alu-lata”.

Assim como ocorreu com as latas de refrigerantes e cervejas no início dos anos 90, o alumínio deverá substituir gradativamente o aço na produção de embalagens de diversos segmentos alimentícios. A Alu-lata chega ao mercado com lançamento em setembro do atum ao natural em pedaços da marca Pescador e também nas versões de atum sólido e ralado com 170 gramas e um novo rótulo prateado, que inclui receitas culinárias.

As principais vantagens em relação às tradicionais latas de aço (flanders) é que o alumínio não oxida nem enferruja, não altera o sabor do pescado ao longo do tempo, preservando suas propriedades naturais, e pode ser colocado diretamente na geladeira e no forno.

A Femepe Metalgráfica – empresa que já confeccionava os flanders – irá produzir 2 milhões de embalagens de alumínio por mês, trabalhando em um turno de 8 horas .

Reuso

Na página do Conselho Nacional de Recursos Hídricos www.cnrh-srh.gov.br estão disponíveis os documentos da 1ª Oficina de Trabalho sobre Reuso não Potável de Água , realizada entre 23 e 24 de agosto, em São Paulo. O encontro debateu propostas para a regulamentação do reuso da água no País, envolvendo diversos setores.

Mais informações em: www.mma.gov.br

Projeto Plasma

O Projeto Plasma, uma parceria da Klabin, Tetra Pak, Alcoa e TSL Ambiental, foi o vencedor do Prêmio CNI 2005, em São Paulo e também em âmbito nacional, na categoria Desenvolvimento Sustentável, modalidade Produção Mais Limpa.

A inauguração da nova planta de reciclagem de embalagens longa vida ocorreu em maio, em Piracicaba, interior de São Paulo. Pioneira no mundo, a nova fábrica faz uso inédito da tecnologia a Plasma, que permite a separação total do alumínio e do plástico que compõem a embalagem.

O processo a Plasma permite o retorno dos três componentes da embalagem para a cadeia produtiva como matéria-prima. Para desenvolvê-lo foram necessários sete anos de pesquisa e desenvolvimento.

A nova unidade a Plasma tem capacidade para processar 8 mil toneladas por ano de plástico e alumínio – o que equivale à reciclagem de 32 mil toneladas de embalagens longa vida. A emissão de gases na recuperação dos materiais é próxima de zero, e o processamento é feito na ausência de oxigênio, sem queimas, e com eficiência energética próxima de 90%.

O objetivo principal da nova fábrica é ampliar ainda mais o volume de reciclagem das embalagens longa vida pós-consumo e, conseqüentemente, o incremento da cadeia de reciclagem, com a geração de emprego e renda. Estima-se que a nova tecnologia deve aumentar o valor da tonelada das embalagens longa vida pós-consumo pago às cooperativas de catadores, nos próximos dois anos, com a consolidação das operações.

A tecnologia a Plasma, 100% brasileira, já desperta interesse fora do país. Missões de países como a China têm visitado o Brasil, para conhecer o novo processo de reciclagem das embalagens cartonadas. Em 2006, uma planta de reciclagem nos mesmos moldes de Piracicaba será inaugurada na cidade de Valência, na Espanha, na fabricante de papel Nesa, que investiu € 6 milhões no projeto. Outros países europeus, como Alemanha, Itália, França e Holanda, também já se mostraram interessados pela tecnologia brasileira.

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