
Além do município de São Paulo, representantes dos órgãos ambientais de outros estados, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia já manifestaram interesse na implantação de um modelo semelhante ao paranaense de gestão ambiental dos cemitérios. A proposta está sendo aplicada pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos através da resolução número 19 (assinada em 2004).
Uma das que manifestou interesse pela idéia foi a representante da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, a gestora ambiental Célia Wada, na última quarta-feira (10), durante o 1o Seminário Nacional de Engenharia para Cemitérios, em Curitiba. Segundo Célia, o formato paranaense para os procedimentos de licenciamento dos cemitérios é pioneiro. “Temos interesse em solicitar oficialmente o formato utilizado para regular a atividade no Paraná para incluir em nossos trabalhos”, disse.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, que participou de um debate no evento, o modelo de gestão proposto pela Secretaria segue o princípio da precaução. “A perspectiva de uma nova gestão deve ser calcada em novas idéias, novas posturas, mas sem esquecer a prudência e a responsabilidade”, destacou Cheida.
Segundo a chefe do IAP do escritório regional em Ponta Grossa, Elma Romanó, uma das idealizadoras do evento, diversos estados têm solicitado mais informações sobre a resolução número 19. “Além do município de São Paulo, representantes dos órgãos ambientais de outros estados, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia também manifestaram interesse,”, disse Elma.
O seminário foi promovido pela Secretaria do Meio Ambiente, por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em parceria com o Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), com objetivo de orientar a instalação e adequação de cemitérios às determinações que constam na legislação ambiental. O encontro foi direcionado a técnicos que atuam neste segmento e prefeituras municipais de todo o Brasil. Na área ambiental foram debatidos diversos temas como tratamento de efluentes cadavéricos, impactos ambientais provocados pela instalação de cemitérios e aspectos hidrológicos e geológicos do empreendimento, entre outros.
Foram realizado diversos debates em torno da resolução estadual número 19, que estabelece critérios e prazos para o requerimento de licenças ambientais para instalação de cemitérios. A resolução foi elaborada em 2004 pela Secretária do Meio Ambiente com base em normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
A Resolução número 19 visa à proteção do solo, subsolo, recursos hídricos superficiais e subterrâneos que podem ser afetados com a instalação de cemitérios sem um estudo prévio de impacto ambiental e, posteriormente, caso não haja manutenção e fiscalização dos mesmos. Os licenciamentos também são exigidos em casos de ampliação de áreas dos cemitérios já existentes.
Entre as diversas exigências, a resolução concedeu prazo de 90 dias para que os cemitérios já existentes e licenciados firmassem um termo de compromisso para sua adequação junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Para os cemitérios que estivessem operando sem licença o prazo para a regularização foi estipulado em 180 dias. Os cemitérios regulares teriam o mesmo prazo para apresentar exames ambientais comprovando a inexistência de degradação ambiental.
Após o vencimento dos prazos o IAP detectou que muitos cemitérios deixaram de cumprir com as determinações devido à falta de entendimento da resolução e iniciou a notificação dos empreendimentos em todo Paraná.
Para ver a íntegra da Resolução acesse o arquivo abaixo
Economia de energia
Foi pensando na economia de luz que há anos atrás foi exigida pelo Governo Federal e seu apagão que Ricardo Ladislau resolveu ajudar um amigo dono de restaurante que se preocupava com o corte de energia elétrica de seu estabelecimento.
A idéia era de um cilindro de cobre blindado com uma tubulação interna por onde circula a água do recipiente que acondiciona as bandejas com as refeições e transforma com eficiência um aquecimento que normalmente é elétrico para gás.
Testado em mais de 150 restaurantes espalhados pela Baixada Santista e há três anos no mercado, o Aquecedor de Richeaus até agora não recebeu nenhuma reclamação, com aceitação de 100% dos usuários. Basta agora que um empresário queira produzir o sistema em larga escala.
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Cemitérios devem ter licença ambiental -Aguaonline 160
Água de chuva
O Cemitério Ecuménico João XXIII, de Porto Alegre desenvolveu um sistema de cisterna para captar a água da chuva que será usada para a irrigação dos jardins e limpeza das calçadas do Cemitério.
Esse sistema recebeu o nome de “Reserva Ecológica de Água”.

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