A idéia da Campanha é informar a população através da imprensa e da distribuição de folhetos explicativos nas principais lojas, além de transformar a única unidade modelo da Moura na América Latina, localizada na capital gaúcha, em ponto de coleta de baterias velhas que serão devidamente recicladas…
Num esforço para reduzir a contaminação por chumbo – metal pesado, tóxico para humanos e animais, bioacumulativo e muito persistente no meio ambiente, a Baterias Moura no Rio Grande do Sul decidiu orientar a população sobre o assunto lançando a 1ª Campanha de Orientação Sobre a Coleta e Reciclagem de Baterias Automotivas, para atingir os consumidores em geral.
Segundo o sócio-gerente da Moura no Estado, Carlos Cobas, os vazamentos de chumbo durante a reciclagem ou disposição inadequada de baterias são, hoje, a principal fonte de contaminação, que atinge, em especial, os trabalhadores de recicladoras e vizinhos próximos.
A reciclagem do chumbo é economicamente atraente, por cortar cerca de 25% do consumo da energia gasta no beneficiamento do metal primário. Mas, em muitos países, como no Brasil, ainda é feita em oficinas de fundo de quintal e de modo precário: as baterias são abertas manualmente, às vezes com machados, e os trabalhadores manipulam os líquidos contendo chumbo sem qualquer proteção.
A Moura tem se destacado em seus quase 50 anos de existência, por estar sempre muito avançada no que diz respeito a pioneirismo e tecnologia, em relação ao meio ambiente. O Grupo é o único grande fabricante de baterias no Brasil que possui reciclagem das sucatas de baterias em total acordo com as regulamentações do CONAMA, entre outros órgãos ambientais, evitando assim um irreparável dano aos lençóis freáticos e ao meio ambiente como um todo.
O assunto vem preocupando as autoridades de saúde pública e ambientais devido à falta de conhecimento da população em geral sobre o que se de fazer com uma bateria velha composta por elementos químicos como chumbo e cádmio, entre outros.
A produção mundial de chumbo chega perto das 2,5 milhões de toneladas por ano e cerca de 75% disso é usado na fabricação de baterias industriais, automotivas e de equipamentos portáteis.
A inalação de poeira ou vapores contendo chumbo causa intoxicações agudas, mas, o mais comum, é o contato contínuo com chumbo em pequenas doses, que leva a problemas crônicos de saúde. O chumbo é absorvido pela boca e pulmões e não é metabolizado, ou seja, acumula-se no organismo ao longo dos anos, atingindo sobretudo os ossos e o sistema nervoso. Os sintomas de intoxicação crônica são dores de cabeça, fadiga, dores nos ossos e músculos, perda de memória e apetite, paralisia e convulsões, sendo que as crianças são mais suscetíveis a problemas neurológicos graves.
As formas menos arriscadas de coleta das baterias; normas para o transporte e estocagem segura; tecnologias apropriadas para a reciclagem; processos para refinamento do líquido drenado das baterias, de modo a reduzir os contaminantes e cuidados e dicas para a conscientização pública, serão as principais ações da campanha.
Informações adicionais sobre a campanha tel: 51.3222-6200.
Reuso
O Centro Internacional de Referência em Reuso de Água (CIRRA) promove o curso de reuso e conservação como ferramenta para abatimento dos custos de cobrança pelo uso da água – enfoque na indústria”
O curso apresenta os tipos de reuso com maior potencial de aplicação no Brasil e na descrição e metodologia de aplicação das legislações estaduais relativas à cobrança de água e de como as práticas de Conservação e Reúso (gestão da demanda e gestão da oferta) poderão reduzir os custos.
Data: Quarta-feira, dia 24 de agosto de 2005, das 08:00 ás 12:00 e das 14:00 ás 18:00, com dois intervalos para café.
Duração total de 8 horas.
Local: Centro Internacional de Referência em Reúso e Água – CIRRA/IRCWR, Centro Tecnológico de Hidráulica, Rua Prof. Lúcio Martins Rodrigues 120, Cidade Universitária, USP, São Paulo.
Inscrições:www.usp.br/cirra
Redução de bromato de metila
O Brasil assegurou este mês a doação de US$ 2 milhões (cerca de R$ 4,6 milhões) para eliminar, até o fim de 2006, o consumo do brometo de metila na produção de fumo, plantas ornamentais, tomates, morangos e outras culturas. A substância é usada para “limpar” a terra, mantendo as plantas livres de pragas durante o crescimento. No entanto, é mais prejudicial à Camada de Ozônio que os gases CFCs. Os recursos foram aprovados durante reunião do fundo das Nações Unidas para implementação do Protocolo de Montreal, semana passada, no Canadá.
Com a doação, o Brasil poderá desenvolver ou ampliar o uso de novas tecnologias para culturas que ainda consomem a substância. A eliminação do brometo será coordenada pelos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, com apoio da Organização das Nações Unidas Para o Desenvolvimento Industrial (Unido, sigla em inglês) e da Espanha.
O uso da substância, que foi de 1,79 mil toneladas em 1998, caiu para 440 toneladas em 2002. Já em 2003, o Brasil consumiu 363 toneladas do veneno, de acordo com levantamento do Ministério da Agricultura. Foram consultadas associações de produtores, governos, revendas de produtos agropecuários, cooperativas, produtores e pesquisadores. A pesquisa mostrou que o consumo do brometo vem caindo a cada ano, e levou o governo a elaborar um plano para eliminar em definitivo seu uso, assegurando os recursos internacionais.
O consumo do brometo de metila pelo setor de tabaco está proibido desde janeiro deste ano pela Instrução Normativa 01/2002, dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura. Em 2003, o setor consumiu 132 toneladas do produto. A maioria das empresas e produtores está usando hoje a tecnologia de “bandejas flutuantes”. Com isso, a semeadura não é mais feita diretamente na terra, mas em substratos de solo ou cascas de árvore esterilizados e enriquecidos com fertilizantes. Depois de germinar, as mudas são transplantadas para o solo.
Fontë: MMA
Leave a Reply