
Fonte: Aquamarket
Mais dinâmico do que o esperado avança o processo de venda das empresas de saneamento chilenas que estão em mãos da inglesa Thames Water. Ao interesse manifestado pelo fundo de investimentos Southern Cross se soma a decisão dos grupos Consórcio Financiero e Solari de unir suas forças para a aquisição da privatizada Essbío (fusão com a ex Essel) e a concessionária Aguas Nuevo Sur Maule (VII Região).
Ambos conglomerados chegaram a um acordo para enfrentar em conjunto a oferta e estão analisando a forma mais efetiva de competir com dois ou até três interessados. Fontes ligadas ao processo confirmaram que tanto o Consórcio como a Solari consultaram previamente se e Thames aceitaria uma oferta em conjunto e diante da resposta favorável da firma inglesa os grupos fecharam o acordo.
Atualmente, o Consórcio opera as sanitárias Esval (V Região) e a concessão de Aguas del Valle (IV Região)- enquanto que a família Solari , através do grupo Aguas Nuevas, administra as concessões Aguas del Altiplano (I Região), Aguas de la Araucanía (IX Região) e Aguas de Magallanes (XII Região). A alternativa mais viável é que ambas apresentem uma oferta conjunta para o pacote de empresas da Thames. Uma segunda alternativa seria que o fizessem de maneira independente e uma vez obtida a adjudicação, em caso de resultar ganhadora qualquer das duas, realizar o transpasse.
O interesse fundamental de Consórcio é pela ex Essel, que opera a VI Região e com a qual poderia obter lucros operacionais ao vinculá-la com a Esval e com a Aguas del Valle. Desta maneira poderia controlar o negócio desde a região de Coquimbo até a região de Libertador Bernardo O’Higgins, excetuando Santiago.
No caso da Solari, o foco de atenção está no negócio que opera na VIII Região, que serviria como uma forma de extensão natural da gestão que já possui na IX Região através de Aguas de la Araucanía. O pomo de discórdia que aparece aqui é Aguas Nuevo Sur Maule, concessionada à Thames em 7 de dezembro de 2001 e que a partir desse data não conseguiu obter resultados positivos. Por isso, o Consórcio não estaria interessado nesta empresa e o grupo Solari seria obrigada a ficar com ela.
Antes de ser concedida e com o nome de Essan, a empresa del Maule era rentável em mãos do Estado. Entretanto, o atraso nos planos de investimentos e as multas previstas na concessão, além do alto nível de endividamento, fizeram com que a condição financeira da companhia se deteriorasse.
As perspectivas da Thames indicaram que no processo estariam em disputa destes ativos um fundo de investimento estado-unidense e outro de origem européia. Com estes competidores, a oferta que seria apresentada pelo Consórcio-Solari não seria a mais atrativa, já que tenta ressaltar o mau desempenho financeiro da Nuevo Sur Maule. “O que acontece é que tudo de bom que tem a Essbío, uma dívida baixa e bons fluxos de caixa, se dilui com a outra concessionada onde ocorre tudo ao contrário”, comenta outra fonte ligada ao caso.
Economia de água
O Sistema Coca-Cola Brasil apresentou em 2004 a média de consumo de 2,26 litros de água para cada litro de bebida produzido (2004), contra 2,41 litros em 2003. Há 10 anos, o consumo de água na Coca-Cola Brasil era de 5,4 litros/litro de bebida. O índice brasileiro é menor que a média mundial da Coca-Cola, de 2,90 litros/litro de bebida (2003). O consumo de água da indústria de bebidas não-alcoólicas no mundo é de 3,99 litros/litro de bebida (2003).
Os índices apresentados pelo Sistema Coca-Cola Brasil resultaram de iniciativas e investimentos realizados pela Coca-Cola Brasil e os 18 grupos fabricantes com o objetivo de otimizar a utilização da água. Os fabricantes da Coca-Cola concentraram seus esforços na reutilização da água em diversas etapas da linha de produção, tendo como ferramenta principal as Estações de Tratamento de Água. Alguns estão iniciando estudos para adotar sistema de captação de água da chuva.
Segundo os fabricantes a preocupação ambiental faz parte da filosofia de trabalho da Coca-Cola há muito tempo. Entre os programas desenvolvidos, destacam-se o ”Água Limpa”, que trata, entre outras coisas, da qualidade da água que é devolvida à rede de esgoto pelos fabricantes e da economia na utilização deste bem cada vez mais escasso no planeta.
Na área do meio ambiente, um outro programa de destaque é o “Reciclou, Ganhou”, criado em 1996 com o objetivo de promover a coleta e a reciclagem de materiais. Desde então, o “Reciclou, Ganhou” promoveu a reciclagem de 171 milhões de embalagens, sendo 26 milhões de garrafas PET, 133 milhões de latas de alumínio, 7 milhões de latas de aço e 4 milhões de caixas TetraPak, totalizando 3,6 milhões de quilos de material reciclado.

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