“Uso Consciente da Água – Nosso Jeito de Mudar o Mundo” é o título da campanha que está sendo lançada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf. O evento de início foi um seminário de apresentação à imprensa, governos, ongs e indústrias o que a Fiesp, Vitalux e mais dez indústrias paulistas estão colocando em prática para reduzir o consumo de água. O objetivo é mostrar as soluções encontradas pelas empresas e os benefícios ambientais e econômicos do uso eficiente da água.
O programa de eficientização implantado pela Fiesp, no prédio da entidade, em parceria com a Vitalux, já permitiu redução de 35% do consumo interno. Os resultados conquistados foram apresentados por Anícia Baptistello Pio (Gerência de Meio Ambiente) e Eduardo Moreno (Divisão de Energia) do Departamento de Infra-estrutura, da Fiesp.
Os cases mostram que há alternativas para empresas de todos os portes e diferentes modelos de negócios para implantação de programas. O evento é uma oportunidade para que os participantes troquem experiências com quem já implementou programas de eficientização. Representantes da ong WWF (World Wildlife Fund), da Agência Nacional de Água (ANA) e da Sabesp apresentaram os cenários mundial, brasileiro e paulista do problema atual de água e esgoto.
Responsabilidade social
Os institutos Ethos e Akatu e a Indicator GfK estão divulgando o relatório Responsabilidade Social das Empresas – Percepção do Consumidor Brasileiro, Pesquisa 2004, estudo patrocinado pelo Grupo Carrefour que aferiu a percepção dos consumidores brasileiros sobre o papel social das empresas, bem como suas expectativas sobre a contribuição empresarial para o desenvolvimento econômico e social.
A pesquisa ouviu 1.000 pessoas nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
O estudo revela que vem se cristalizando entre os consumidores a percepção de que as empresas devem contribuir para a construção de uma sociedade melhor: 44% dos entrevistados acreditam que as empresas devem ir além do que é determinado na lei, para atingir padrões éticos mais elevados e realizar plenamente seu papel da sociedade. Este índice foi 35% em levantamento realizado no ano 2000 e de 39 % em 2002.
“Isto demonstra que adotar a gestão socialmente responsável como estratégia de negócios atende uma parcela cada vez mais significativa dos consumidores brasileiros”, diz Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos.
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