As empresas que atuam no segmento de negócios ambientais têm contribuído de forma decisiva para aumentar a oferta de emprego no Brasil, além de melhorar, gradativamente, o perfil de escolaridade de seus colaboradores, por meio da contratação de um número cada vez maior de pessoas com formação superior e de nível técnico.
É o que aponta uma pesquisa inédita realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Diagnóstico e Remediação de Solos e Águas Subterrâneas (AESAS) sobre o desempenho econômico de suas associadas, em 2004. Pelos dados estimados pela pesquisa, o número de pessoas com nível superior contratadas este ano cresceu 14%, em comparação com as admissões feitas em 2003. Já a ocupação do pessoal de nível técnico aumentou 3%.
Os dados da pesquisa da AESAS revelam que a evolução do emprego no segmento de negócios ambientais está acima da média da ocupação na economia brasileira em geral, particularmente na indústria paulista. Os indicadores de Nível de Emprego da FIESP mostram, por exemplo, que em setembro de 2004, o emprego cresce 0,33% em relação ao mês anterior; no acumulado do ano (setembro 2003 versus setembro 2004) registrou-se um crescimento de 3,34%.
Para o presidente da AESAS, geólogo Rivaldo Mello, o perfil da mão-de-obra contratada pelas empresas associadas é determinado pelas exigências do mercado de prestação de serviços de consultoria ambiental. A capacitação do pessoal, segundo ele, é um dos requisitos essenciais para garantir a qualidade, a eficácia e a segurança dos laudos técnicos que compõem a matéria-prima para a tomada das decisões finais na área.
As empresas associadas vêm atuando, fortemente, junto aos setores imobiliários, de mineração, siderurgia e de petróleo, além de outros. A Associação Brasileira das Empresas de Diagnóstico e Remediação de Solos e Águas Subterrâneas (AESAS), fundada em abril de 2002, reúne 16 associados, distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, inscritos no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) e que representam dois terços do mercado de diagnóstico e remediação de solos e águas subterrâneas.
Entre suas atividades está a discussão de temas como: atuação das empresas estrangeiras não habilitadas técnica e legalmente, das agências ambientais e dos órgãos legislativos, no intuito de influir na elaboração da política ambiental brasileira, ética empresarial do setor e credenciamento das prestadoras de serviços ambientais.
Fonte: Aesas
Leave a Reply