
Depois de um ano de estudo, pesquisadores da Embrapa Instrumentação Agropecuária (São Carlos – SP) concluíram que é possível transformar lodo de esgoto doméstico em adubo orgânico. No processo utilizado, a inovação está no uso combinado de técnicas de compostagem e maturação do lodo, associado a outros resíduos vegetais, de forma que o produto final apresente excelente qualidade fertilizante sem impactos negativos para o meio ambiente.
Os experimentos foram feitos com o lodo de esgoto da Estação de Tratamento do condomínio Riviera São Lourenço, em Bertioga, litoral norte de São Paulo, empreendimento da Sobloco, com quem a Embrapa Instrumentação Agropecuária firmou convênio no ano passado, com o objetivo de encontrar uma alternativa para lodo produzido no local.
O acordo previa a execução de um projeto piloto que apontasse a melhor forma de compostagem dos resíduos, em menor tempo e que fosse eficiente na eliminação de agentes patogênicos. Durante a temporada de verão são produzidos 500 metros cúbicos de lodo de esgoto no condomínio, além de outros 600 metros cúbicos de vegetação que são recolhidos mensalmente nas áreas públicas e privadas da Riviera.
O lodo de esgoto representa um problema para a Sobloco, que estoca o material e depois envia à Sabesp em cerca de 20 carretas a um custo de R$ 20 mil. O transporte do lodo leva em média uma semana. Com os resultados, a empresa pretende transformar os resíduos orgânicos em fertilizante natural.
A Embrapa empregou métodos de biodigestão e acompanhou o processo através de análises químicas convencionais e técnicas laboratoriais avançadas, que utilizam campos magnéticos e radiofrequência, entre outras, para verificar a composição, o potencial fertilizante, o grau de humificação do fertilizante obtido pelo processo de biocompostagem. Foi analisada ainda a presença de metais pesados e de microorganismos patogênicos, visando a qualidade ambiental e sanitária do composto gerado.
Sabesp no topo
A Companhia de Saneamento de São Paulo (Sabesp) está entre os destaques da 4ª edição da Valor 1000 e, como se não bastasse, é também bicampeã,
Ranking Setor “Água e Saneamento”
1ª em Crescimento Sustentável (variação da receita líquida sobre
variação do patrimônio líquido ajustado – em pontos): 0,9865
1ª em Receita Líquida (classificação no setor por vendas líquidas anuais): R$ 4.109,9 milhões
1ª em Geração de Valor (Ebitda* sobre receita líquida): 49,1%
2ª em Margem de Atividade (lucro da atividade sobre receita líquida): 35,4%
3ª em Rentabilidade (lucro líquido sobre patrimônio líquido): 11,0%
Ranking por Região (Sudeste)
1ª Melhor Desempenho no setor “Água e Saneamento”: 68 pontos
30ª Maior por Região (Sudeste)
Papel reciclado
A ArjoWiggins, um dos maiores grupos na fabricação de papéis técnicos e especiais do mundo, inova ao lançar Natural Plus, o primeiro papel reciclado produzido em escala industrial com corantes 100% naturais.
O lançamento, pioneiro no mundo, vem em quatro cores e utiliza os corantes da Etno Botany Colours, material que leva água em sua base e é obtido a partir de plantas cultivadas e de um inseto criado em escala, a cochonilla, sendo o resíduo de sua produção utilizado como adubo.
A utilização destes corantes, produzidos no Brasil pela Centroflora, permite um melhor reaproveitamento da água resultante do processo de fabricação do papel e reduz o impacto ambiental, uma vez que eles são totalmente biodegradáveis.
A nova linha tem como base 30% de fibras recicladas pós-consumo, 40% pré-consumo e 30% de celulose virgem (ECF), esta última também de grande importância para garantir a qualidade e a boa impressão no papel.
Havaianas ecológicas
O mico-leão-da-cara-preta, o peixe-boi e o papagaio-da-cara-roxa estão na linha das sandálias Havaianas, dedicada ao Instituto de Pesquisas Ecológicas, uma ONG ambientalista.
São três modelos, correspondendo a três bichos que o Ipê trata de preservar, cuidando das reservas onde eles vivem. A ONG passará a receber 7% do preço de varejo das sandálias vendidas com o selo do Ipê.
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