Em 2 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas, data em que se chama a atenção para as ameaças constantes que sofrem esses verdadeiros repositórios de vida, onde inúmeras espécies se reproduzem. Mas ainda, são esses locais onde um mecanismo natural ajuda a reter as águas, durante as enchentes, e as libera nos períodos de grandes estiagens. Os nossos populares “banhados” são também importantes reguladores do clima.
No entanto essas que deveriam ser área valorizadas pelo seu extraordinário mecanismo de funcionamento são constantemente atingidas pelo pensamento imediatista de políticos, administradores e até mesmo grandes empresários que apenas olham a possibilidade de obter terras férteis e baratas sem muito esforço. Mal sabem eles que o preço a longo prazo é muito caro para muitas gerações.
O exemplo marcante dos Everglades da Flórida bem ilustra esse erro crasso cometido por gerações de engenheiros – ditos “sanitaristas” – que lá, como aqui no Brasil, pretenderam “sanar” banhados a custo de dragagens e retificações de rios.
Hoje o mundo já reconhece a importância dessas áreas e anualmente lançam-se os alertas para a sua fragilidade e a necessidade de proteção. O que precisamos é cada vez mais ir ao encontro de nossas fontes de vida e trabalhar por sua conservação para que às futuras gerações seja garantido o direito à vida.
Boa leitura!
Cecy Oliveira – editora.
A Vez dos Leitores
Análise de riscos
A mídia em geral, e em particular a TV e a Internet, divulgaram com destaque a noticia de explosão de um tanque contendo 7 milhões de litros de etanol, na Austrália, com fotos e filmes impressionantes.
Como acidente não avisa que, quando e onde vai ocorrer, é extremamente interessante e importante que todas empresas efetuem preventivamente uma análise de riscos em sua planta. Não estamos falando somente para aquelas (empresas) que tenham estocagem de líquidos inflamáveis e combustíveis, mas sim em todas as empresas, pois onde há trabalho e atividade, sempre há risco embutido.
Paulo F.Nogueira – Engenharia Ambiental
Luz solar
Queria cumprimentar a revista pela oportuna matéria sobre o uso de energia solar para iluminar as ruas na Inglaterra. Seria uma excelente solução ainda mais agora que todos os prefeitos e as companhias de energia elétrica estão pensando em sugar ainda mais as nossas já combalidas finanças com a tal da taxa de iluminação pública.
Por que não podemos ser criativos e buscar outras soluções que não sejam aumentar e criar novos impostos?
Por que a eterna e fácil solução para todos os problemas de nossas cidades é sempre cobrar ainda mais daqueles que pagam impostos?
Fica aqui o meu protesto contra esse abuso que começa com o Governo Federal em uma fúria arrecadatória sem precedentes e termina na ganância dos prefeitos.
Joel Meireles – São Paulo.
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