John Madeley, London Press Service
A iluminação das ruas ao anoitecer é comum em centros e cidades em todo o mundo. Sem ela, seria muito difícil caminhar pela pavimentação e pelas calçadas. E o que mantém essa iluminação? Geralmente, a eletricidade. Entretanto, essa fonte de força é gerada pela queima de combustíveis fósseis que emitem dióxido de carbono (CO²) para a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global e as alterações climáticas.
A segurança individual representa uma questão séria, mas o que dizer sobre a segurança de nosso meio ambiente global? Atualmente, a SolarGen Solutions, estabelecida no País de Gales, desenvolveu uma nova maneira de alimentar as lâmpadas de iluminação pública a partir da energia renovável.
Esse processo se baseia no conceito de que, quando o sol se põe ao anoitecer, sua energia ainda pode ser aproveitada. Lâmpadas de iluminação pública à base de energia solar, desenvolvidas pela companhia inglesa, estão atualmente instaladas na cidade portuária de Newport.
O custo será menor e a eletricidade mais eficiente e favorável em termos de meio ambiente – acima de tudo, pela redução na emissão de CO².
O sistema funciona por meio de um “campo de coleta de grade” ou painel fotovoltaico, como também é conhecido, e dez lâmpadas de iluminação pública alimentadas por energia solar já estão instaladas.
Cada luminária é equipada com sua própria lâmpada e o painel solar acima dela. A energia solar é captada e armazenada pelos painéis – cada um com 165 watts – enquanto o sol brilha durante o dia, e liberada à noite, quando as luminárias públicas são ligadas.
O excesso de energia solar gerado pelo sistema é vendido para a rede nacional de eletricidade do Reino Unido, para ser usado por outros consumidores. E essa ligação com a rede pública é outro aspecto único do sistema.
Ken Bird, diretor geral da SolarGen, declara: “Os painéis fotovoltaicos criam pequenas quantidades de energia e ajudam a reforçar a rede nacional naquela localidade. Ao introduzir esquemas semelhantes em todo o Reino Unido, a energia poderá alimentar a rede local, reduzindo a carga da rede nacional para suprir todas as nossas necessidades de energia”.
A tecnologia foi introduzida para permitir que a prefeitura da cidade de Newport pudesse introduzir dados das luminárias diretamente para uma sala de controle. As luminárias são monitoradas para se determinar os níveis diários, semanais, mensais ou anuais de energia fornecidos para o sistema de grade e utilizados pelas lâmpadas individualmente.
“A Prefeitura da Cidade de Newport vem demonstrando que a energia solar é uma fonte alternativa muito viável de eletricidade”, declara Ken Bird. “Ao utilizar essa tecnologia, a cidade também faz sua parte no combate às alterações climáticas, por reduzir sua emissão total de dióxido de carbono. Se cada residência e cada luminária pública da Inglaterra fossem alimentadas por painéis fotovoltaicos, nós não teríamos nenhuma dificuldade para cumprir as metas do governo de obter 20% da eletricidade a partir de fontes de energia renovável, por volta de 2020”.
Ecofashion
A Santista Têxtil está patrocinando o Movimento Cuide, que todos os dias desta edição do São Paulo Fashion Week leva produtos reciclados ou reaproveitados para as passarelas, como forma de chamar a atenção da sociedade sobre os perigos do consumo desordenado para o planeta Terra. O Movimento Cuide é uma iniciativa do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, que apóia o calendário oficial da moda brasileira do São Paulo Fashion Week.
A preservação do meio ambiente é prioridade na Santista, que foi a primeira fabricante de tecidos planos na América do Sul a receber a certificação ambiental ISO 14001 e tem um amplo Programa de gestão ambiental. A empresa foi responsável pelo lançamento do Ecol Denim, em 2000, tecido fabricado com fibras de algodão recicladas, obtidas através de fios e retalhos de confecção. E a partir de 2001, passou a fabricar tecidos com poliéster reciclado, obtido com a reutilização de garrafas PET.
“A empresa orgulha-se de buscar o aperfeiçoamento contínuo de seus processos produtivos e ao mesmo tempo a melhoria dos seus programas de preservação ambiental”, assegura Jorge Garcia Pineiro, gerente de Promoções e Serviços.
A empresa
A SolarGen Solutions é uma das empresas líderes na Europa em projetos e fabricação de produtos à base de energia solar, incluindo iluminação de placas rodoviárias, de abrigos em pontos de ônibus, sistemas de tráfego escolar e purificadores de água, assim como de iluminação pública, dando ênfase especial a produtos alimentados por energia renovável.
A companhia atende ao mercado mundial “fornecendo soluções eficazes em termos de custo onde quer que a energia seja necessária”. Ela detém a patente européia para sistemas de iluminação à base de energia solar ligados a redes e acredita que essa iluminação represente um investimento eficaz, em termos de custos, para “garantir a energia de amanhã aos preços de hoje, assim como um longo caminho para compensar os efeitos do aquecimento global.”
“Só conseguiremos vencer a batalha para redução das emissões de dióxido de carbono [na atmosfera] por meio da combinação de várias opções de energia renovável e do aproveitamento máximo de todos os nossos recursos”, diz Ken Bird.
Os produtos da SolarGen são totalmente recicláveis e os painéis usados se tornam neutros ao CO² após seis anos. Em outras palavras, dentro de seis anos, a partir da fabricação, o repagamento da energia livre de CO² terá equilibrado o dióxido de carbono produzido para a fabricação do painel.
A companhia foi pioneira no lançamento da iluminação à base de energia solar ligada a redes, nas ilhas ocidentais do Reino Unido, onde a eletricidade gerada pelas lâmpadas de rua tinha sido transferida para a rede nacional.
Baixo custo
O sistema solar de iluminação pública quase não exige manutenção, não há custos adicionais de operação e os módulos solares são robustos, com garantia de 25 anos e expectativa de vida útil entre 60 e 80 anos.
Uma outra vantagem é o fato de não haver limite para o número de luminárias ligadas à rede, além da não necessidade de baterias dispendiosas para armazenamento da eletricidade gerada.
Várias autoridades governamentais de outros locais do Reino Unido estão atualmente explorando os painéis fotovoltaicos em uma licitação, visando aumentar a utilização de fontes de energia renovável.
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