O Projeto Giro pela América foi criado em 1998 com o objetivo de mostrar ao povo brasileiro as belezas naturais e culturais que existem perto de nós, tanto no Brasil como nos países que formam a América do Sul. O projeto é realizado pela Família Goldschmidt, que durante 6 anos irá percorrer todos os países da América do Sul e todos os estados brasileiros em busca de lugares novos e fascinantes. Durante as expedições, os Goldschmidt realizam reportagem em vídeo, áudio e texto que são divulgadas por vários meios de comunicação.
Por ser um projeto extenso e de difícil realização, a Família Goldschmidt achou por bem dividi-lo em três etapas, a saber:
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Veja a seguir um dos depoimentos da família ao conhecer as nascentes do Rio São Francisco:
“A Serra da Canastra tem este nome pois vista de longe, lembra um daqueles baús que os tropeiros levavam durante suas viagem pelas Minas Gerais. Vista de perto, porém, a Serra da Canastra mais se assemelha a um berço, um berço de vida. A começar pelo fato de que ali, nasce o maior rio totalmente brasileiro, o rio São Francisco, que tanta vida leva em suas águas, para tanta gente que vive em suas margens.
O Velho Chico nasce pequeno, quase imperceptível a mais de 1.400 metros de altura. Primeiro um brejinho, alguns olhos d´água, depois um pequeno regato e alguns metros adiante, já é um pequeno rio com alguns lambaris e direto a sua primeira ponte. Esta, de madeira bem rústica, mas que representa muito bem as dezenas de pontos que o cruzarão durante os seus mais de 3 mil quilômetros de extensão.
Visite o site:
www.giropelaamerica.com.br
Alimento para o corpo e a alma
O São Francisco tem a sina de ser grande, após alguns quilômetros seguindo na direção sul, despenca estrondoso pela beirada do chapadão, formando a linda cachoeira da Casca d´Anta. Depois, como que ouvindo o apelo de nossos irmãos nordestinos, vira primeiro para o leste e logo depois definitivamente em direção ao norte do país.
Como diz nosso amigo Luis Barcelos, o São Francisco leva alimento tanto para o corpo e como para a alma dos ribeirinhos, pois além do peixe, do transporte e da irrigação, o rio também faz parte da religiosidade e do credo do povo mineiro e nordestino.
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