
A Saint-Gobain Sekurit, uma das principais empresas fornecedoras de vidros automotivos do País, anuncia que deu início a um processo pioneiro de reciclagem de pára-brisas laminados, com o objetivo de contribuir para a preservação do meio ambiente. “O processo vai permitir a eliminação completa de um sério problema ambiental gerado pelo descarte de pára-brisas danificados”, destaca Renato Holzheim, diretor-superintendente da Saint-Gobain Sekurit.
A inédita reciclagem de pára-brisas laminados será realizada por uma empresa especializada, com o apoio da Saint-Gobain Sekurit, que desenvolveu um processo de separação dos vidros e do PVB (material aplicado entre as lâminas e que impede a fragmentação do pára-brisa quando atingido por pedra ou qualquer outro objeto). Por esse processo, os pára-brisas danificados, que eram destinados a aterros sanitários, passam a ser completamente reciclados.
O vidro separado é encaminhado à fabricação de garrafas, frascos e materiais para a construção civil, enquanto o PVB é reutilizado na industrialização de calçados, mangueiras, fios e produtos diversos, como tapetes e revestimentos. Como define Renato Holzheim, de lixo ou entulho poluente, são transformados em matéria-prima que gera produtos e empregos.
Renato Holzheim informa que a tecnologia desenvolvida permitirá, no estágio atual, o reaproveitamento integral de um volume médio mensal de 30.000 pára-brisas. Segundo o empresário, a parceria vai motivar a adesão do setor automotivo, com a orientação dos fabricantes de veículos às redes de concessionários autorizados para a coleta seletiva dos pára-brisas e o seu destino ao processo de reciclagem.
O processo de reciclagem permite o reaproveitamento total dos materiais utilizados nos pára-brisas, que passam por uma série de operações em equipamentos especialmente projetados para a moagem, seguida pela separação do vidro e do PVB. O vidro é transformado em pó, para completo reaproveitamento pela indústria vidreira. O PVB, em pedaços, é submetido a estágios de limpeza e secagem, antes de ser embalado em sacos e destinado como matéria-prima para uma ampla gama de produtos.
Maricultura em mar aberto
A Votorantim Cimentos mantém o apoio ao programa Recifes Artificiais Marinhos (RAM), criado pela Universidade Federal do Paraná e o Instituto ECOPLAN, que visa beneficiar as comunidades de pescadores do litoral do Estado. Em sua segunda fase, inicia-se o desenvolvimento de maricultura de vieiras em mar aberto. Está previsto o afundamento de mais uma embarcação de ferro repleta de blocos maciços de cimento para aumentar a área de exclusão de pesca de arrasto predatória e o habitat rígido para as espécies da região.
Este será o primeiro projeto de maricultura do país desenvolvido em mar aberto, entre uma e duas milhas da costa (cerca de 4km), em profundidades de 10, 18 e 28m. Os recifes artificiais serão utilizados para ancorar as estruturas, em pontos cada vez mais distantes do litoral. O desenvolvimento de maricultura em mar aberto favorece a exclusão da pesca predatória com arrasto, que ficariam presos em suas estruturas, e elimina o conflito que as fazendas marinhas costumam provocar em áreas costeiras, onde prejudicam o ambiente, a paisagem e o turismo.
Os recifes artificiais cumprem um papel polivalente. “Além de permitir o desenvolvimento da biodiversidade da região, eles colaboram para melhorar a qualidade de vida das comunidades de pescadores e favorecem o incremento do turismo ecológico e esportivo na região”.
Lápis e meio ambiente
A Faber-Castell apresentou em seu estande da Feira Internacional da Educação todas as etapas da fabricação do lápis através de uma exposição com ambientações, sendo possível ouvir o som e sentir os cheiros da floresta. Durante essa passagem, o visitante pode também conhecer como é feito o aproveitamento total da madeira que a empresa colhe para a fabricação do lápis.
Esse processo é um exemplo de produção auto-sustentável e ecológica, pois a madeira utilizada provém de um projeto de plantio único no seu segmento e que conta com plantações de Pinus feitas em terras desgastadas, antes ocupadas por antigas pastagens. Nessa terras, ainda existiam áreas de mata nativa que foram preservadas e estão sendo adensadas pela Faber-Castell, servindo de habitat para animais nativos ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e outras espécies de mamíferos e aves.

Experiência de sucesso
A primeira fase do programa RAM, concluída com sucesso, previu a reconstituição da biodiversidade marinha do litoral do Paraná. Por meio de parceria com a Votorantim Cimentos, o projeto colocou no mar cerca de 2.000 blocos de concreto, formando os obstáculos contra a pesca de arrasto e criando habitats ideais para atrair centenas de espécies, incluindo o mero, peixe protegido pelo IBAMA por estar ameaçado de extinção.
Devido à baixa alcalinidade do cimento desenvolvido especialmente para esse projeto pela Votorantim Cimentos, os blocos foram rapidamente colonizados por corais e outros organismos marinhos, formando os recifes artificiais.
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