Escolas ganham software educativo

O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, em parceria com a Embaixada Britânica, acaba de lançar um software educativo para familiarizar os jovens em idade escolar com temas como o efeito-estufa e o superaquecimento global. O software será distribuído gratuitamente pelo MEC para cerca de 3.000 escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio de todo o País e está disponível também no site www.forumclimabr.org.br.

“Queremos chamar a atenção dos estudantes para as ações do cotidiano que podem prejudicar o Planeta”, explica Fabio Feldman, secretário executivo do Fórum. “Os cidadãos, quando devidamente informados, podem contribuir para a defesa do meio ambiente, modificando seus padrões de consumo, revendo atitudes cotidianas relacionadas, por exemplo, ao lixo e à energia”. O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas foi criado há dois anos com o objetivo de articular os diversos setores da sociedade em torno do aquecimento global e das negociações internacionais sobre o assunto.

O software reúne conhecimentos de Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Expressão Artística e Ciências e apresenta uma série de funcionalidades que permite uma ampla abordagem do tema das mudanças climáticas. A ferramenta traz ainda vários links, atividades e referências teóricas, com informações sobre o efeito estufa e a poluição do ar. São mais de 50 atividades educativas que incluem pesquisas, simulações, animações, projetos na Internet e demonstrações de como prever, observar e explicar os fenômenos naturais que têm relação com o efeito estufa.

Entre as simulações está a calculadora de emissões domésticas, que oferece ao estudante a oportunidade de analisar os impactos do efeito estufa por meio de observações pessoais do seu próprio comportamento. O aluno deve responder a algumas questões, especificando o consumo de sua família em três itens: lixo, energia e transporte. A partir daí, o software calcula quanto é produzido de gás metano e carbono (principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio e o superaquecimento global) durante o período de um ano.

“A ferramenta demonstra que nós podemos contribuir para reduzir essa emissão de gases através do uso adequado de aparelhos domésticos e de uma mudança em nosso comportamento, relacionado a uma série de hábitos da nossa vida cotidiana”, explica Feldman.

Iluminação a gás

Com o objetivo de oferecer uma nova opção de iluminação e aquecimento para o país, a empresa CBTAG, instalada no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (CIETEC/USP) desde março deste ano, desenvolveu um sistema inteligente de iluminação e aquecimento a gás automatizado. Trata-se de uma solução que dispensa o uso da energia elétrica, utiliza qualquer tipo de gás como fonte de alimentação e já está pronto para ser produzido em escala industrial.

O projeto, criado por José Fernandes, teve início em 2001, com o objetivo de suprir as necessidades do país em busca de sistemas alternativos de energia. “Já tinha em mente que o Brasil não utilizava nem 10% da aplicação do gás disponível, em razão disso tive a idéia de associar ao princípio do lampião que tem 120 anos, um conceito inteligente que aproveitasse a disponibilidade crescente do gás e, ao mesmo tempo, promovesse a redução do consumo de energia elétrica”, define o inventor José Fernandes, da empresa CBTAG. E foi no Cietec que o projeto conseguiu apoio tecnológico e infra-estrutura, ” depois de correr de um lado para o outro, viemos parar no Cietec onde recebemos tudo o que precisávamos para nos desenvolver”, esclarece.

Saneamento no Chile

Águas Andinas, empresa com jurisdição na Bacia do Rio Santiago prevê investimentos de US$ 832 milhões em uma Plano de Investimento até 2002 sendo mais de US$ 500 milhões para a expansão dos serviços de esgoto.

Estas obras integram o Plano de Saneamento Hídrico da Bacia de Santiago. Estão previstos pelo menos 13 estações de tratamento em Santiago. Parte dos efluentes deverá ser empregada na irrigação de 130.000 hectares destinados a cultivos agrícolas.

Fonte: http://www.aguasandinas.cl/

1001 utilidades

A nova alternativa pode ser empregada em iluminação pública, iluminação de emergência, estufas, outdoors, na indústria em geral e em regiões distantes sem acesso à energia elétrica. Um dos principais usuários da nova solução são os aviários é o que aponta Fernandes, ” para os aviários, o novo produto permite iluminar e, ao mesmo tempo, aquecer a incubadora. Resultado, uma economia de 25% no consumo de gás e também de energia elétrica”. O novo equipamento consome cerca de 25 gramas de gás por hora, oferece a possibilidade de utilizar diversos tipos de gases: liquefeito de petróleo (GLP), biogás ou gás natural e pode ser acionado por meio de bateria, fotocélula, sensor de presença e temporizador. O funcionamento é simples, uma válvula solenóide libera o gás mediante um sinal do sistema de segurança. Quando o gás é liberado, a solução dispara o centelhamento automático, produzindo a luz e o calor. A luz gerada pode ter potência de 40 a 150 W.

O sistema funciona com baixa pressão para garantir segurança, já que no caso de um vazamento o risco de explosão é mínimo. Outros recursos que reforçam a segurança são os detectores de vazamentos e um dispositivo que interrompe a saída do gás na ausência de chama ou quando a temperatura atinge a 90ºC.

Protótipo

Atualmente existe um protótipo (em dois postes) do sistema funcionando diante do prédio do Cietec, na Cidade Universitária, que tem capacidade para comandar até 200 postes. De acordo com Fernandes, “a ligação seqüencial de vários painéis de comando poderia iluminar até mesmo uma cidade inteira. O potencial é imenso”.

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