Está marcado para o próximo dia 4 de dezembro o lançamento do edital de venda de cerca de ¼ das ações da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A audiência pública de leitura das informações econômico-financeiras aconteceu no último dia 11 de novembro.
O leilão deverá se realizar ainda neste ano e os valores arrecadados serão utilizados para pagar o empréstimo no valor de R$ 135 milhões feito junto à Caixa Econômica Federal (CEF) no ano de 1999. A Caixa já tem participação no Conselho de Administração da Compesa que vinha se preparando para a privatização.
No entanto as reações dos municípios, inclusive da capital, Recife, aliada à falta de uma legislação reguladora federal e aos movimentos contrários de segmentos como os liderados pelo urbanitários e mais a campanha eleitoral, fizeram o Governo do Estado optar pelo leilão de ações.
O tom da audiência pública, que teve protesto dos sindicalistas e de prefeitos de algumas cidades onde a Compesa presta serviço, deixam antever que recursos judiciais poderão ser interpostos antes da realização do leilão. O grupo ou instituição que adquirir as ações terá direito a ocupar uma vaga na Diretoria da empresa que permanecerá, no entanto, com o controle acionário em mãos do governo do Estado.
Cinco estrelas inclui cuidados com meio ambiente
De acordo com a nova classificação, os hotéis que quiserem exibir o status de “5 estrelas” terão que investir no meio ambiente. “Para ser considerado com padrão “5 estrelas” os hotéis devem otimizar o uso de recursos naturais, buscando a redução do consumo de água, energia elétrica e produção de resíduos sólidos, assim como investir na separação e acondicionamento adequado do lixo. A nova classificação vai levar em conta também a prioridade na aquisição de produtos biodegradáveis, armazenamento de produtos nocivos e poluentes e a qualificação de fornecedores também preocupados com questões ambientais.
Segundo o professor Alcir Vilela, coordenador do projeto Ecoeficiência do Senac-SP, o primeiro passo para a implantação de um sistema de gestão ambiental é fazer uma avaliação ambiental da organização. Isso significa elaborar um diagnóstico inicial dos impactos causados ao meio ambiente.
A implantação do SGA no Grande Hotel de Campos do Jordão foi iniciada em abril deste ano. Entre os impactos ambientais causados pelo hotel foram identificados efluentes de esgoto e geração de resíduos. Atendendo a uma necessidade preventiva, foi conferida especial atenção à vegetação, visto que o prédio está localizado em área de proteção ambiental. Uma das metas estabelecidas foi reduzir o consumo de água em 30% no prazo de seis meses, o que será alcançado com medidas simples e práticas como o controle de vazão nas torneiras sem, no entanto, alterar o conforto dos hóspedes e influenciar negativamente na qualidade dos serviços.
“Os hotéis têm um papel de vanguarda na melhoria ambiental do espaço em torno deles. A adoção de práticas como essa permite, inclusive, que os empresários desse ramo possam negociar com o poder público. Por estarem em conformidade com a legislação, podem demandar outras melhorias”, sugeriu Vilela.
Fonte: SENAC
Incentivo à suinocultura
A suinocultura gaúcha recebeu incentivo para a diminuição do seu impacto ambiental, através de um programa para os criadores de porcos da Bacia Hidrográfica Turvo, Santo Cristo e Santa Rosa, na Fronteira Noroeste, um dos principais pólos de criação do Rio Grande do Sul. A bacia compreende 57 municípios, entre eles, Três Passos, Santa Rosa, Santo Ângelo, Palmeira das Missões e Horizontina.
O projeto, que integra o Programa Nacional de Meio Ambiente II, prevê o financiamento de US$ 12 milhões até 2004. Destes, US$ 4 milhões serão aplicados no programa da suinocultura, o restante é para os projetos de Gerenciamento Costeiro do Litoral Norte, de Monitoramento da Qualidade da Água na mesma área, do controle ambiental e de Licenciamento Ambiental no Extremo Sul do Estado.
Na região beneficiada pelo projeto, que servirá de piloto para as demais regiões do Estado, há um rebanho de 502 mil porcos. Isso corresponde ao impacto ambiental do esgoto doméstico de uma população de 5 milhões de habitantes, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA).
Abividro
A Associação Brasileira do Vidro desenvolve campanha lembrando que vidro é a única embalagem 100% reciclável. E esclarece: espelhos, vidros planos, cristais, lâmpadas, vidros de janela, pyrex e similares e tubos de TV não devem ser colocados nos contendores de lixo reciclável. São bem-vindos: garrafas em geral, potes e frascos.
E recomenda: procure depositar suas embalagens sem qualquer resíduo de bebida, alimento, rótulo ou tampa metálica.
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