Acordo para salvar o Mar Morto

Entre os acordos fechados durante a Rio+10, em Johannesburgo, um desponta como importante, por selar parceria entre países que compartem mananciais transfronteiriços: o de cooperação entre Israel e Jordânia para tentar salvar o Mar Morto que vem perdendo vazão nos últimos anos, a razão de 90 centímetros por ano. Além de ter perdido parte das águas do Rio Jordão esse grande lago salgado também foi privado de outros mananciais alimentadores que vêm sendo dessalinizados para uso em irrigação e abastecimento.

Quando foi feito o anúncio do acordo, que vai girar mais de US$ 1 bilhão, o ministro da Água e Irrigação da Jordânia, Hazim el Naser, disse que este pode ser um bom exemplo de que a água em vez de provocar guerra pode gerar cooperação.

O Mar Morto – na verdade um grande lago – é considerado o lugar habitado mais baixo do planeta pois está a 398 metros abaixo do nível do mar. A pressão atmosférica é a mais elevada de toda a terra e na sua atmosfera há uma taxa de oxigênio 15% superior ao nível do mar.

As águas do Mar Morto têm uma porcentagem de sal que não existe comparação com nenhuma bacia de água salgada existente em qualquer lugar do mundo. Isso ocorre devido a grande evaporação principalmente durante o verão cerca de 25%, esse fato também determina presença de outros minerais e a grande densidade da água que fica tão viscosa como óleo.

Por essas características as águas têm propriedades medicinais comprovadas, elas são ótimas para doenças de pele e reumatismo. E também os famoso lodo da região com características tão medicinais como a das águas. O clima seco e muito rico em oxigênio é recomendado para pessoas que sofrem de doenças respiratórias. Na região existem balneários, hotéis e spas completos com banhos nas águas medicinais. Uma das belezas que a região apresenta são as colunas de sal que brotam do mar como se fossem corais.

O Mar Morto, que é considerado pelos cientistas como o ponto mais baixo do planeta, está ficando cada vez mais seco. Desde 1992, o seu nível tem diminuído em média cinco centímetros por ano. A causa desse fenômeno, segundo os pesquisadores, é que as águas que naturalmente seguem para o Mar Morto no Oriente Médio estão sendo desviadas de seu curso e dessalinizadas para uso na agricultura.

Fotos: http://israelturismo.com/general

Gerenciamento online

O gerenciamento de obras online já foi incorporado ao trabalho de empresas construtoras, como a Capa Engenharia e a Construtora Tedesco, do Rio Grande do Sul, conforme matéria publicada no Jornal do Comércio, de Porto Alegre, dia 26 de agosto. Além da redução entre 15 a 20% no tempo de trabalho dos projetistas o esquema possibilita a agilização do prazo de entrega, com vantagem e economia de material e mão-de-obra.

Lago-mar

O Mar Morto, situado entre Israel e a Jordânia, é um lago de águas salgadas. O nome Mar Morto foi dado em razão do grande teor de sal de suas águas que não permite o desenvolvimento de nenhum tipo de vida. A concentração média de sais minerais, nesse mar é de 280 gramas por litro (g/l). O Mar Mediterrâneo, por exemplo, tem uma concentração de 39 g/l/ . A densidade das águas do Mar Morto é também muita elevada fazendo os banhistas flutuarem.

Têxteis contra degradação

As indústrias têxteis começam a investir na difusão de práticas que compõem nova política de prevenção à degradação de ambientes, o chamado Projeto Expedições. Na programação fixa estão mutirões de limpeza, campanhas de esclarecimento por meio da imprensa e revitalização de áreas desmatadas organizados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT). A campanha começou pelo Centro-Oeste.

A ação ecológica mais recente foi a de Pirenópolis (GO), quando um grupo de 200 pessoas recolheu objetos jogados no rio das Almas e plantou mudas de árvores típicas do Cerrado nas proximidades da Meia Ponte. As margens do rio possuíam vegetação farta há alguns anos. Hoje, é só o vazio, um desmatamento que afeta o ecossistema e a comunidade da cidade, diz Guilherme Cunha Costa, diretor de Relações Institucionais da ABIT.

Fonte: Roca Ecológica – Informativo da escola Senai Francisco Matarazzo

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