Em reunião realizada no último dia 4 de julho, o Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating manteve o rating (avaliação) “A”, obtido pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) em 2001, para a segunda emissão de 100 mil debêntures nominativas, escriturais simples, não conversíveis em ações. A classificação obtida segundo informe da própria empresa “reflete a probabilidade de pagamento dos títulos emitidos pela Companhia”.
Em setembro do ano passado, a Corsan emitiu R$ 100 milhões em debêntures para financiar investimentos visando à melhoria e ampliação dos sistemas de água e esgoto, o aumento da hidrometração, a modernização do sistema comercial através da informatização de medição do consumo de água, a qualificação do atendimento ao usuário e a melhoria das condições de trabalho dos funcionários.
Os títulos têm amortizações mensais a partir da carência de seis meses, com vencimento em agosto de 2004 e a remuneração foi definida em processo de book building (definição da oferta dos investidores) com teto de Certificado
de Depósito Interbancário (CDI), mais 1,2% ao ano.
Além da Austin Rating, a multinacional norte-americana Moody´s também participa do processo de avaliação da Corsan. O resultado da análise pelo comitê de classificação da multinacional, que visitou a Companhia na última
quarta-feira (24), deve sair dentro de algumas semanas. Em 2001, a Corsan obteve nota Aa2 pela Moody´s.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Corsan – 26/07/02
Sabesp testa novas tecnologias
A empresa americana Dinamyk instalou temporariamente, na Elevatória Pinheiros (antiga Estação de Tratamento – ETE) um filtro (piloto) capaz de efetuar o tratamento de efluentes. O Dynamic Filter, como é denominado, possui um sistema tecnológico inovador no País e ficou em testes, na Sabesp. Todas as amostras coletadas da água filtrada serão analisadas pela ETE Barueri.
A empresa se propôs a instalar o equipamento, depois que a Sabesp manifestou sua intenção de substituir o método de resfriamento das bombas da Estação Elevatória. Atualmente, são despendidos, diariamente, cerca de 120 m³ de água tratada para o resfriamento das três bombas. “O esgoto filtrado se transformará numa água suficientemente boa para o resfriamento dos equipamentos”, segundo o representante da empresa americana.
Acordo na Venezuela
Captação da Ondeo, em Manaus
Os presidentes da Ondeo Services do Brasil, Newton de Lima Azevedo, e da Corporação Venezuelana Guayana (CVG), Francisco José Rangel Gómez, assinaram um acordo de entendimento para formalizar o início de relações de trabalho no setor de saneamento básico e outros serviços essenciais. O objetivo é promover o desenvolvimento econômico – por meio de investimentos, exportações e geração de empregos – das regiões fronteiriças que limitam o Norte do Brasil e o Sul da Venezuela.
O objetivo do acordo é identificar as áreas prioritárias de interesse mútuo. Após essa etapa, que será efetuada ao longo de 90 dias, será possível estabelecer um Convênio de Cooperação Técnica, no qual constará um cronograma e trabalho conjunto de curto, médio e longo prazo.
“É uma nova oportunidade de negócios que se abre para todo o grupo Suez, do qual a Ondeo é responsável pelos negócios referentes à água”, explica Newton de Lima Azevedo. “Os pólos do grupo Suez que desenvolvem negócios nos setores de energia elétrica e resíduos sólidos também poderão ser beneficiados.” Os entendimentos preliminares que levaram ao acordo foram feitos pela Ondeo Services em Manaus, por meio de sua subsidiária, Águas do Amazonas.
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